quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Comigo

Na minha cabeça eu tenho sonhos
Tenho visões de muitas coisas
Questionamentos na minha mente

Imagens enchem minha cabeça
Me sinto tão preso em vez disso, mas
preso não parece tão mal
Porque você está aqui

Não significa nada
Sem você aqui comigo
Posso tentar justificar
Mas ainda assim preciso de você aqui comigo

No meu coração tinha esperança
Construindo sonhos que eu nem conhecia
Respostas ao amor deixado pra trás

Visões encheram minha cabeça
Me senti tão preso em vez disso, mas
preso não parecia tão mal
Porque você estava perto

Não posso fazer nada sem você
Você me dá forças pra fazer qualquer coisa
Não posso ser tudo, eu tento
Você me salvou de tudo
que eu não consegui ser

Preciso de você aqui comigo




By Plumb

terça-feira, 7 de junho de 2011

O culto deve ser divertido?

Hebreus 10.24,25 – “E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia.”

Mais de uma vez ouvi cristãos afirmando que o culto deve ser divertido, ou agirem como se eles tivessem uma responsabilidade de provar que os cristãos sabiam como “curtir” na igreja. Sempre me senti desconfortável com essa conexão, então comecei a pensar sobre o lugar da “diversão” no culto, e se isso realmente existe. Gostaria de tratar a questão respondendo como eu a fiz, e então considerando duas maneiras pelas quais ela pode ser reescrita.

O culto deve ser divertido? Se tomarmos o testemunho exaustivo da Escritura, a resposta poderia ser um ressoante NÃO. “Diversão” não parece caracterizar muitas das cenas onde o povo encontra Deus na Bíblia. Somos ensinados a adorar a Deus com reverência e respeito, pois ele é fogo consumidor (Hb 12.28-29). Ter “diversão” nunca deveria ser nosso motivo principal quando nos reunimos. Nosso alvo é lembrar a grandeza de Deus, apresentar nossas petições diante dele, e agradecê-lo por suas misericórdias abundantes em Jesus Cristo. Celebração certamente deve ser incluída nisso, mas existem também momentos em que adorar a Deus produz temor, lágrimas de arrependimento, e um profundo silêncio.

Mas, deixe-me refazer a questão. O culto pode ser divertido? Depende de como definimos “diversão”. Eu sei que alguns de vocês não acreditam que eu esteja realmente levando em consideração essa ideia. E é possível que ganhe alguns comentários a esse respeito. Mas acredite: não estou tentando ser leviano. De fato, estou, no momento, na conferência de pastores de John Piper e, na última noite, ouvi uma mensagem de R.C. Sproul sobre a santidade de Deus em Isaías 6. Foi poderosa, convincente e sóbria. Adoramos a um Deus santo.

Se “diversão” for definida como uma atividade leve, sem propósito ou significado, estritamente a fim de entreter, então a resposta a “o culto pode ser divertido” deve certamente ser não. Quando adoramos a Deus juntos, não estamos procurando ser meramente entretidos ou momentaneamente distraídos dos cuidados deste mundo. Recreação não é o mesmo que adoração. Nossa alegria e prazer devem estar sempre fundamentados e formados pelos atos, natureza e atributos de Deus.

Entretanto, quando procuro por “diversão” em meu dicionário, o primeiro significado é “agradável”. Se estamos perguntando “adorar a Deus pode ser agradável?” então certamente a resposta deve ser sim. Isaías 6 não é o único capítulo da Escritura que descreve como nos relacionamos com Deus. Houve inúmeras vezes em que estive liderando o culto ou cantando como parte da congregação e pensei “eu amo fazer isso!”. O prazer inundou minha alma, e eu pude legitimamente dizer que eu estava tendo “diversão”!

Talvez isso seja semelhante ao que os israelitas experimentaram em 2 Crônicas 30. Eles estavam gostando tanto de celebrar a Festa dos Pães Asmos por sete dias que Ezequias e o povo espontaneamente decidiram manter a festa por mais sete dias (2 Cr 30.22,23)! Deve ter sido uma bela celebração! Em outra ocasião, Esdras e os sacerdotes disseram ao povo para que não se entristecessem ou chorassem porque aquele dia era “consagrado ao Senhor”, e que a alegria do Senhor era a força deles (Ne 8.9,10). Santidade e alegria não são necessariamente exclusivas.

Quando meus filhos estavam crescendo, eu queria que eles desejassem cantar músicas de louvor, e não vissem o relacionamento com Deus como algo que era apenas sério, sóbrio e solene. Afinal de contas, cantar ao Senhor deveria ser prazeroso (Sl 135.3; Sl 147.1). Davi dançou na presença do Senhor com toda sua força enquanto trazia a arca de volta a Jerusalém (2 Sm 6.12-15). O Salmista alegrou-se quando lhe disseram: “Vamos à casa do Senhor!” (Sl 122.1). Então, sim, quando definido como prazer, e não visto como o único aspecto do culto, adorar a Deus pode ser muito “divertido”. As pessoas não deveriam achar nossas reuniões sombrias ou sem vida. Sorrisos e mesmo risadas deveriam fluir enquanto consideramos quão bom, misericordioso e gracioso Deus tem sido a nós (Sl 126.2)!

Mas, deixe-me reescrever a questão mais uma vez, para expandir a aplicação. “Nossa diversão deveria ser um culto”? Bem, agora a resposta deve ser certamente “sim”. Somos ensinados em 1 Co 10.31 que quer comamos ou bebamos ou façamos qualquer coisa, façamos tudo para a glória de Deus. Ao invés de enfocar ou fazer a nossa adoração corporativa divertida, deveríamos dedicar mais tempo tendo certeza de que nossa “diversão” é adoração.

Aqui estão algumas questões que podem nos levar nessa direção:

Eu escolho uma atividade divertida porque não há nada mais para fazer ou porque eu creio que de alguma forma ela levará ao crescimento do meu amor pelo Senhor?

Quando eu jogo algo, participo de esportes ou me dedico a um hobby, minha atitude demonstra o fruto do Espírito?

Quando eu saio com um grupo de amigos, estou apenas procurando divertir-me, ou glorificar a Deus através de encorajamento, luta contra o pecado e serviço a eles?

As atividades que eu considero “divertidas” aumentam minhas afeições pelo Senhor ou a diluem?

Eu enxergo meu tempo livre como pertencente a mim ou ao Senhor?

A diversão que o mundo oferece é insatisfatória, enganosa e temporária. Não vamos idolatrá-la ou cair por causa dela. Como cristãos, podemos desfrutar de atividades divertidas sem acreditar que elas são as raízes de nossa alegria. A diversão, alegria, prazer e celebração que experimentamos quando adoramos a Deus é maior que o mundo poderá conhecer, porque a raiz dela é saber que somos completamente perdoados através do sacrifício substitutivo de Jesus Cristo. Nossa alegria está no próprio Deus. Seríamos tolos de procurá-la em outro lugar.


Traduzido por Josaías Jr iPródigo
Fonte: Bob Kauflin, líder de adoração do Sovereign Grace Ministries

quinta-feira, 19 de maio de 2011

O Corpo e seus Membros

por Vincent Cheung




O corpo não é feito de um só membro, mas de muitos. Se o pé disser: “Porque não sou mão, não pertenço ao corpo”, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. E se o ouvido disser: “Porque não sou olho, não pertenço ao corpo”, nem por isso deixa de fazer parte do corpo. Se todo o corpo fosse olho, onde estaria a audição? Se todo o corpo fosse ouvido, onde estaria o olfato? De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, há muitos membros, mas um só corpo. (1 Coríntios 12.14-20)
O plano de Deus é que deveria existir uma dependência mútua entre os crentes; contudo a Bíblia ensina isso primariamente em relação ao ministério público, e não à fé do indivíduo. Diz-se frequentemente, de uma forma ou de outra, que um cristão que está desvinculado de uma comunidade está fadado ao fracasso, mas esse ensino é mais autobiográfico do que bíblico, e é manipulador ao invés de encorajador. Ele é difundido por pessoas fracas ou por líderes que preferem ameaçar pessoas em vez de aprimorar seus próprios ministérios. Ao enfatizarem fé e adoração coletivas, ainda que sua intenção seja supostamente de fortalecer a igreja e seus membros, na verdade seu erro tem sido um fator importante para se perpetuar nos crentes a falta de vigor e compromisso.
O problema é que a sua doutrina equivale a uma negação da plenitude e suficiência de Cristo. Jesus Cristo é suficiente para sustentar e nutrir cada crente em particular totalmente à parte de qualquer outro crente. Há somente um Pai e um mediador entre Deus e o homem, Jesus Cristo. A igreja não é nossa mãe e nosso sacerdote. Antes, cada cristão é um sacerdote divinamente ordenado para a sua posição com plenos direitos de aproximar-se do trono dos céus e receber e administrar tudo o que Deus tem a oferecer por meio de Jesus Cristo. O cristão pode receber tudo de Cristo por meio da fé e pelo contato direto com Deus, sem a assistência da igreja e muito menos a sua permissão. Qualquer doutrina diferente disso é um ataque à suficiência e mediação de Cristo e deve ser considerada heresia.
O foco aqui é o princípio, e não que uma fé isolada é sempre preferível ou que a pessoa deveria deliberadamente buscar esse tipo de fé. E quando a preocupação tem a ver com o princípio, devemos insistir que a doutrina popular que faz da comunidade uma questão de necessidade é uma doutrina que não vem da revelação de Deus, mas da incredulidade e de suposições pessimistas sobre o potencial de um indivíduo perante Cristo. Quando se assume que comunidade é algo necessário para o florescimento ou mesmo para a sobrevivência da fé do indivíduo, encorajar a fé coletiva se torna a mesma coisa que encorajar a fraqueza pessoal. Isso é também um desserviço à comunidade, porque em vez de se reunir por amor, um bando de covardes se reúne agora por necessidade de se deixar arrastar pelos outros.
Jeremias era extremamente solitário, e Paulo teve às vezes de encarar as maiores provações sozinho, mas Jesus Cristo estava com eles e era suficiente para eles. Você diz: “Mas eu não sou Jeremias ou Paulo”. Certo, e enquanto continuar pensando dessa forma você nunca será qualquer coisa parecida com eles. Você não é Jeremias ou Paulo, mas confia no mesmo Jesus Cristo, que é o mesmo ontem, hoje e sempre, e assim não existe nenhuma diferença. Logo, jamais devemos sacrificar a suficiência de Cristo para preservar a importância da comunhão na igreja. E se você não pode passar o dia sem depender de outro homem para sustentá-lo, ao menos não infecte os outros com a sua incredulidade e fraqueza. Assim também, pregadores que negam a suficiência de Cristo para o indivíduo a fim de preservar a importância da comunidade deveriam ser repelidos. A igreja é de fato plano de Deus, mas não para o propósito de sobrevivência espiritual do indivíduo. Jesus Cristo é suficiente ― mais que suficiente ― para cada pessoa à parte da comunidade. Isso é inegociável.
Quando se trata do contexto público, como em uma reunião de igreja ou tarefas cotidianas da comunidade, o plano de Deus é de fato a dependência mútua, e nenhuma pessoa pode representar todo o corpo ou realizar todas as suas funções. Antes, cada pessoa é posta em seu próprio lugar de acordo com a vontade de Deus. Como escreve Paulo, “De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade”. Não se espera que façamos todos as mesmas coisas ou foquemos igualmente as mesmas coisas. Eventualmente um evangelista poderia enfatizar tanto a primazia do evangelismo que leva todas as outras pessoas se sentirem culpadas por não fazerem tanto quanto ele. Mas ele não está alimentando nenhum órfão. Então aquele que não faz nada mais que alimentar órfãos aparece e faz o evangelista parecer um hipócrita de coração frio. Deus nos colocou em nossas próprias posições, e não devemos definir o corpo como um todo por nenhuma função pela qual estamos obcecados: “Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, há muitos membros, mas um só corpo”.
É aqui que a distinção entre a fé do indivíduo e o ministério público se torna essencial. Como indivíduo, posso realizar em uma pequena escala quase qualquer função no corpo de Cristo, ainda que esse não seja o meu ministério principal. Isto é, posso não ter sido chamado a liderar um projeto nacional para alimentar os famintos, mas eu seria negligente se um pedinte morresse de fome na soleira de minha porta. No entanto, só porque devo alimentar o pedinte na soleira de minha porta, isso não significa que eu deveria liderar um esforço nacional de combate à fome. Em vez disso, talvez Deus tenha me chamado para combater essa confusão ridícula sobre fé pessoal e fé coletiva. Em outras palavras, cada pessoa deveria ser uma crente completa, mas nenhuma pessoa precisa ser uma igreja inteira.
Você pode não pensar em seu dedo mindinho a todo o momento, mas se alguma vez você já o torceu, subitamente percebeu que depende dele o tempo todo. Agora ele dói quando você se levanta, quando se vira, quando caminha. O que acontece se um papel fino corta o seu dedo? Ele dói quando você faz quase qualquer coisa ― dói quando você escreve, quando você dirige, quando você cozinha, quando você lança uma bola ― de modo que “quando um membro sofre, todos os outros sofrem com ele” (v. 26). Da mesma forma, a pessoa que lida com processos burocráticos na igreja, ou talvez faz a contabilidade, recebe pouca atenção; mas imagine o caos se ela for subitamente removida, ou se ela é incompetente ou desonesta.
Para enfatizar uma vez mais o ponto anterior, se você prega na igreja e alguém outro limpa o chão, isso não significa que essa pessoa também limpa o seu chão quando você vai para casa. E se você limpa o seu próprio chão em casa, isso não significa que você deve limpá-lo na igreja, a menos que esse seja o seu emprego. Novamente, Cristo é suficiente para todo crente, para que todo crente pudesse ser completo, mas cada crente não desempenha todas as funções na igreja, de forma que há uma dependência mútua na igreja. Uma teologia da igreja que em qualquer grau compromete a suficiência total de Cristo ou o potencial e a responsabilidade do indivíduo é uma doutrina falsa.
Ora, uma pessoa pode crescer em proficiência, e um dom pode crescer em poder através da oração, do estudo e do uso regular, mas a capacidade parecerá nativa para ela, e não artificial ou forçada. Uma pessoa que não pode desempenhar, digamos, deveres administrativos pode muito bem receber a capacidade após a conversão, mas isso se tornará natural para ela dali em diante. Um olho é um olho porque Deus o fez um olho. Assim também, para um olho ser um olho, basta apenas ele ser ele mesmo. Ele não tem de ser algo que ele não é nem deveria ser invejoso ou fingir ser outro membro no corpo. É assim que ele funcionará de acordo com o seu verdadeiro propósito e potencial.



Fonte: Monergismo

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Caindo na paixão

Você apareceu

Exatamente como num filme

Imaginava que nunca iria te encontrar

Imaginava ser apenas um devaneio meu

Um sonho onde a perfeição só existe nele

Até seus olhinhos claros cruzarem com os meus

Você existe de verdade

Eu sabia que valia a pena esperar

Agora estou me apaixonando

E tudo gira em torno de você

Você sabe

Quando estamos juntos

Eu não tiro os olhos dos seus

Pra não perder nenhum detalhe

O que você fez comigo?

Acho que salvou meu coração

Com a sua simplicidade

Você faz meu dia ficar perfeito

Você faz meu coração acelerar

Posso ficar longe

Mas meu coração está bem perto

Eu não sei o que vai acontecer amanhã

Nem depois

A única coisa que quero

É continuar assim

Amando você


By Eliseu Rocha

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Amigo

Poderia sempre nos pegar rindo e pulando
ajudando e cantando
afinal de conta somos amigos
nossas conversas duram a pedra que areia

Não me esqueço, e nem tento
afinal nos alimenta, nos faz voar
nos faz felizes, nos faz sonhar
não se preocupe com nada, tenho band-aid na bolsa

se precisar é só chamar
sabe aquele dia que rimos até chorar ?
Ha que boba eu, foi hoje pela manhã
com você o tempo muda, o tempo esquece

Não tenho medo de falar dos meus medos
você me fez superar eles, me fez sentir novamente o que é
viver e ser feliz
Meu irmão você é a peça que me faltava ...


By Luanna Figueredo

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Obra

Se estou me enterrando

me deixe

eu tenho que morrer mesmo

suas bajulações não me servem mais.

Acordei de bom humor

e hoje eu termino meu velório

afinal de contas o EU

tem que morrer

ele não presta mesmo

só atrapalha o trabalho de Deus

deixa ele arar a terra comigo

nos trabalhamos juntos nisso

e esta obra não pode parar

porque se parar eu vou viver e me encher de ouro de novo

e vai dar muito trabalho pra tirar

PREFIRO TESOUROS DENTRO

do que me brilhar por fora

aonde as moscas pousam ...


By Luanna Figueredo

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Homem: A morada de Deus

por
A. W. Tozer

No profundo interior de cada homem há um lugar sagrado e privado onde habita a misteriosa essência de seu ser. Este profundo lugar é, na realidade, uma parte no homem sem referência a qualquer outra parte da complexa natureza do homem. Ela é o "Eu Sou" do homem, um dom do EU SOU que o criou.
O EU SOU que é Deus não é derivado de ninguém e é auto-existente; o "Eu Sou" que é homem é derivado de Deus e dependente cada momento de Seu criativo fiat para continuação de sua existência. Um é o Criador, Altíssimo sobre todos, ancião de dias, habitando na inacessível luz. O outro é uma criatura e apesar de ser mais privilegiado do que outras, ainda é apenas uma criatura, um pensionista da generosidade de Deus e um suplicante diante de Seu trono.
O profundo na entidade humana do qual falamos é chamado nas Escrituras de o espírito do homem. "Pois, qual dos homens entende as coisas do homem, senão o espírito do homem que nele está? assim também as coisas de Deus, ninguém as compreendeu, senão o Espírito de Deus" (1 Coríntios 2:11). Como o autoconhecimento de Deus repousa no eterno Espírito, assim também o autoconhecimento do homem é por seu próprio espírito, e seu conhecimento de Deus é pela direta impressão do Espírito de Deus sobre o espírito do homem.
A importância de tudo isto não pode ser superestimada à medida que pensamos, estudamos e oramos. Ela revela a essencial espiritualidade da humanidade. Ela nega que o homem é uma criatura que possui um espírito e declara que ele é um espírito que tem um corpo. O que o faz ser um ser humano não é seu corpo, mas seu espírito, no qual a imagem de Deus originalmente repousa.

Uma das declarações mais libertadoras no Novo Testamento é esta: "Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade". (João 4:23, 24) . Aqui a natureza da adoração é mostrada sendo completamente espiritual. A verdadeira religião é despojada de dieta e dias, de vestuários e cerimônias, e posta onde ela começa - na união do espírito do homem com o Espírito de Deus,
Do ponto de vista do homem a perca mais trágica na Queda foi a desocupação deste santuário interno pelo Espírito de Deus. No remoto - no oculto centro do ser do homem há uma sarça adaptada para ser a morada do Deus Triuno. Ali Deus planejou descansar e arder com fogo espiritual e moral. O homem por seu pecado perdeu este indescritível privilégio e deve agora habitar sozinho ali. Tão intimamente privado é o lugar que nenhuma criatura pode penetrar; ninguém pode entrar, exceto Cristo; e Ele entrará somente por um convite da fé. "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3:20).
Pela operação misteriosa do Espírito no novo nascimento, o que é chamado por Pedro de "natureza divina" entra no profundo - no centro do coração do crente e estabelece morada ali. "Se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele", porque "o Espírito mesmo testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus" (Romanos 8:9,16). Tal é um verdadeiro Cristão, e somente tal é. Batismo, confirmação, o recebimento dos sacramentos, membresia de igrejas - estes não significam nada, a menos que o supremo ato de Deus na regeneração também ocorra. As exterioridades religiosas podem ter um significado para a alma habitada por Deus; para quaisquer outros elas não são somente inúteis, mas podem realmente se tornar armadilhas, ludibriando-os a um falso e perigoso senso de segurança.

"Guarda com toda a diligência o teu coração" é mais do que um sábio provérbio; ele é uma solene ordenação posta sobre nós por Aquele que mais se importa conosco. Para isto nós devemos dar a mais diligente atenção a fim de que não tropecemos a qualquer hora.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Sobre a paixão

Há apenas uma coisa, antes de começar a falar dela, que devo dizer-vos:
Existe. E todos vocês a sentiram, no momento em que respiraram pela primeira vez.

Temida ou desejada, amada ou odiada ou todas estas coisas em simultâneo, a paixão é a única energia que têm o poder de nos fazer viver. É o impulso para a vida.
A junção dos melhores genes é potenciada pela paixão.

Mesmo que lhe retiremos o ímpeto, fica a vontade. A paixão não desiste de nós. Nunca. Até nós desistirmos dela. Quando isso acontece, desistimos da vida. Passamos a sobreviver.
A paixão anda à nossa frente e não espera por nós. Nem olha para trás. Arrasta-nos e pode arrasar-nos, também.
Se quisermos, vamos atrás dela e satisfazemos os seus desejos. De outro modo, ficamos seus prisioneiros e ela consome-nos, lentamente. Queima-nos.

A paixão tem vida própria e é uma força viva.
Não somos nós que a vivemos.
É ela que nos vive a nós.

Se quisermos ser felizes, podemos domá-la.

Como?

Deixamos que ela viva em nós.



By blog se vê

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Já chega

Solidão encarando esses corredores
Prevendo cada pensamento
Mistificado, rodando em círculos
Abafado no grito silencioso, sem mais nada a dizer

Sempre que te alcanço, não há mais ninguém em quem eu possa me apoiar
Mais nada que eu sinta falta, vou abrir mão, abrir mão de tudo isso
Perdi a cabeça, estou colocando um ponto final, a luz interior me abandonou também
Agora sei o quão vazio é, pra mim já chega

Acredito que o amor deva ser o motivo
De dar e receber em troca
Quero respirar um novo começo
Com alguém que queira envolver seus braços no que restou de mim

Por dentro não estou aguentando
Há algo que já se foi
Dentro de mim, um sonho solitário


Jason Wade, Chris Daughtry

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Eu não pertenço

Eu olho ao redor e sinto como,
as coisas mudaram
E eu não sei quem
todo dia que eu passo estou me sentindo mais
distante.
Eu posso vê na distância,
você tem o descanço para mim
Eu coloco minha confiança em você, como hoje
eu vejo além
tudo isto se tornar limpo.

Eu não pertenço a este mundo
de peças quebradas
Eu pretendo está nos braços
de sua redenção
Eu estou me mudando para o lugar de
sua perfeição
por causa que eu não pertenço, eu
não pertenço.

Quando o mundo está atrás de mim
no dia que
eu der o ultimo suspiro
na face da eternidade acharei
esperança para causas que eu acredito
quando eu olho para o céu
e o futuro que você sustenta
é fazer vê além de hoje mais fácil
Agora eu estou olhando para o céu

Este mundo não é o meu lar
Eu sou um estranho nessa terra
mas eu não estou só
quando eu não pertenço


By Kutless

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Em Terra de Reis e Rainhas

O que sinto

Não cabe em mim

Só pertence a você

Eu escolhi o caminho da solidão

Pra te encontrar do outro lado

Eu fechei os meus olhos

Porque só quero olhar os seus

Eu não quero que me toquem

Porque quando você atravessar o inverno

Sou eu quem vai te abraçar

Pra te proteger

Eu vou caminhar com você

Até ao topo da montanha

E quando escurecer, e você cair

Eu vou te segurar

Pegar em suas mãos

Ouvir cada batida do seu coração

E ver você adormecer

Eu não vou perder nenhum detalhe de você

Quando eu te beijar

E tocar o seu rosto perfeito

Os anjos vão testemunhar

A minha versão do amor

Você viverá comigo

Pra sempre

Em terra de reis e rainhas

E todo universo vai saber

Que Deus criou você para mim

E deu meu coração á você






By Eliseu Rocha

quinta-feira, 31 de março de 2011

Mundo Transformado

Eu pensei que tinha tudo sob controle
Eu pensei que meu destino ainda estava em minhas mãos
Todos meu planos foram firmemente estabelecidos
Pelas palavras que eu disse
Eu esqueci o quão rápido as coisas podem mudar
Agora minha visão não pode ser a mesma

Minha vida não é o que eu pensei
Eu não estou onde planejei estar
Apesar de algo ter partido
Não há nada errado no meu mundo tranformado
Apesar de algo ter partido
Não há nada errado no meu mundo tranformado

Eu preciso largar meu destino
Eu preciso confiar em coisas desapercebidas
Eu acredito em ter fé
Embora eu tenha perdido meu controle
Eu esqueci o quão rápido as coisas podem mudar
Agora minha visão não pode ser a mesma

Estou abraçando todos meus medos
Estou vendo eles se tornarem encantos
Os medos que seguravam minha mente
Agora são as mãos formando e esculpindo meus sonhos


By Kutless

sexta-feira, 11 de março de 2011

Farsa

Você esconde a lágrima atráz do sorriso
que banal fazer isso ...
ja conheço suas dádivas
ja conheci aquela lágrima


Mostre quem você é
não esqueça do sorriso, mais chore as lágrimas escondidas
é melhor expor o que voce é
do que a máscara derreter com o tempo...


Cuidado!!!
Não grite tão alto
você mesmo disse que é errado, primeiro ria
depois chore e grite, se não vai ser um susto


Não leve a sério tudo que digo
pois posso te falar para rir e chorar...
afinal é tão triste a sua História
que emociona até a mentira ...




Por Luanna Figueredo

Mais d'Ele

Eu permaneço diante de você agora
Com um voto sagrado
Para amá-lo por toda a vida
Para entregar todo o meu coração

Mas há Aquele que está lá
Onde o meu amor falhará
E Ele é tudo o que eu não sou

Então, agora eu preciso diminuir
Conduzir a Sua completa glória para você
Que possa haver menos de mim, e mais d'Ele

Quando você me ver
Que você possa ver reflexos
Do Único que a perfeição não termina

Quando você me segurar
Que você possa sentir o toque
Do Único que ama muito mais
Do que eu posso imaginar

Quando você se apaixonar mais comigo
Que você se apaixone mais com Ele

Como os anos passam
Que eu possa sempre tentar
Aproximar-te intimiamente
para o seu único e verdadeiro destino

Meu amor por você é grande
Mas é somente um gostinho
Do que está esperando na eternidade





Eric e Leslie Ludy