“Para a liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, firmes e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão.” Gálatas 5:1





Não consigo ver Deus zangado comigo.
Já desisti várias vezes de mim. Mesmo quando não acreditava, Ele nunca deixou de acreditar. Cada deslize e cada falha que cometia que me fazia dar as costas. Ele sempre estava lá. Só esperando eu voltar.
Ficava imaginando Deus olhando para minha vida. Vendo todas as confusões que me metia tentando agradá-Lo. Quando me apresentava a Ele cheio de culpa, parecia sorrir, com aquele ar de “sabia que retornaria“. A única coisa que Ele queria é que eu olhasse para Ele. Eu, cheio de falhas de imperfeições olhando para um Deus perfeito, grandioso, me dizendo que eu estava fazendo tudo errado e que só queria que eu fosse feliz.
Aprendi o que é o amor de Deus.
Ele respeita quem eu sou. Respeita meus gostos e preferências, respeita meu livre arbítrio e só pede que eu O ame acima de todas as coisas. É por isso que detesto tudo o que cheira religião. Tenho dificuldade em me inserir em algum sistema. Não gosto que firam minha liberdade, ela não tem preço, custou sangue.
Eu sou único, tenho o meu jeito de ser. Deus me fez assim.
Não vou conseguir cumprir os Seus propósitos seguindo tendências e sendo igual a todos. Sou diferente por não gostar de coisas superficiais. Entendo o que Deus quer de mim. E Ele quer que eu me divirta na presença Dele (ver salmo 68.3), que viva para Ele, que não me esqueça Dele, que consiga amá-Lo acima de tudo, o resto é conseqüência.
Por isso é que eu fujo dos padrões. Uso a liberdade que Ele me deu para influenciar pessoas e fazê-las verem Deus em mim. Sem querer parecer “crente”, sem querer andar como “crente”, sem querer falar como “crente”. Quanto menos parecido com “crente” eu for, mais cheio do espírito santo vou ser e maior diferença vou fazer.
Porque o que importa é se eu estou agradando a Deus.
Por Ele vivo, por Ele existo, sabe tudo o que há no meu coração, mesmo assim Ele me ama.

Por Lee Rocha