“Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor.” I Sm 2.12
Desde os tempos em que Abel ofereceu a gordura dos primogênitos do seu rebanho, sabe-se que as melhores partes são reservadas ao Senhor.
O animal a ser sacrificado não podia ter defeito.
Os hebreus separavam as primícias e ofertavam.
Princípios de sacrifícios e ofertas foram ensinados ao povo por Moizés.
Mas nem sempre esses princípios eram obedecidos.
Eli e seus filhos eram sacerdotes de Israel e, portanto responsáveis também pelos sacrifícios oferecidos pelo povo ao Senhor.
Mas, eles negligenciavam aquilo que faziam e em conseqüência o povo desprezava a oferta do Senhor.
“Eles não se importavam”.
“Eles desprezavam”.
Hoje em dia nós abusamos da graça.
Talvez até por falta de entendimento.
Não damos o nosso melhor para o Senhor.
Nosso serviço na igreja é cheio de falhas.
Fazemos de qualquer maneira.
No meu caso a música, o louvor.
Fico imaginando se Deus exigisse a mesma diligência hoje.
Como seria oferecer algo para Deus?
Será que Deus ficaria satisfeito comigo?
Não.
O meu desempenho tem que ser o melhor.
Tenho que gastar tempo fazendo os exercícios chatos de guitarra para oferecer o melhor a Deus.
Tenho que ser excelente em tudo.
Dar o meu melhor naquilo que faço.
Seja no trabalho, em casa, no quê eu for fazer.
Porque faço para Deus.
É o meu sacrifício.
Mas, não tenho me importado com o Senhor.
Tenho desprezado a oferta.
Não quero oferecer qualquer coisa no altar.
Não quero oferecer fogo estranho.
Quero que Deus aceite minha oferta.
Por que Ele pode desprezar.
Como ele fez com a oferta de Caim.
Tenho que ser diligente para alcançar o melhor timbre de guitarra.
Maior perfeição.
Por que meu louvor é oferta oferecida no altar de Deus.
O som que sai da minha guitarra entra na eternidade.
E não pode ser qualquer ruído.
Tem que ser perfeito.
Agradável a Deus.
Algo que me custe.
Lee Rocha
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