terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O adorador e sua oferta

“Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor.” I Sm 2.12


Desde os tempos em que Abel ofereceu a gordura dos primogênitos do seu rebanho, sabe-se que as melhores partes são reservadas ao Senhor.

O animal a ser sacrificado não podia ter defeito.

Os hebreus separavam as primícias e ofertavam.

Princípios de sacrifícios e ofertas foram ensinados ao povo por Moizés.

Mas nem sempre esses princípios eram obedecidos.

Eli e seus filhos eram sacerdotes de Israel e, portanto responsáveis também pelos sacrifícios oferecidos pelo povo ao Senhor.

Mas, eles negligenciavam aquilo que faziam e em conseqüência o povo desprezava a oferta do Senhor.

“Eles não se importavam”.

“Eles desprezavam”.

Hoje em dia nós abusamos da graça.

Talvez até por falta de entendimento.

Não damos o nosso melhor para o Senhor.

Nosso serviço na igreja é cheio de falhas.

Fazemos de qualquer maneira.

No meu caso a música, o louvor.

Fico imaginando se Deus exigisse a mesma diligência hoje.

Como seria oferecer algo para Deus?

Será que Deus ficaria satisfeito comigo?

Não.

O meu desempenho tem que ser o melhor.

Tenho que gastar tempo fazendo os exercícios chatos de guitarra para oferecer o melhor a Deus.

Tenho que ser excelente em tudo.

Dar o meu melhor naquilo que faço.

Seja no trabalho, em casa, no quê eu for fazer.

Porque faço para Deus.

É o meu sacrifício.

Mas, não tenho me importado com o Senhor.

Tenho desprezado a oferta.

Não quero oferecer qualquer coisa no altar.

Não quero oferecer fogo estranho.

Quero que Deus aceite minha oferta.

Por que Ele pode desprezar.

Como ele fez com a oferta de Caim.

Tenho que ser diligente para alcançar o melhor timbre de guitarra.

Maior perfeição.

Por que meu louvor é oferta oferecida no altar de Deus.

O som que sai da minha guitarra entra na eternidade.

E não pode ser qualquer ruído.

Tem que ser perfeito.

Agradável a Deus.

Algo que me custe.



Lee Rocha

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