quarta-feira, 31 de março de 2010

Um desviado entre nós!

por Zé Luís


Dia desses ouvi que mais um desviado surgiu na igreja onde congrego.


Desviado, como você deve saber, é aquele sujeito(a) que sumiu da igreja, e quando você ouve algum comentário sobre ele, vem logo as piores informações, normalmente acompanhadas de uma virada de olhos, ou um balançar negativo da cabeça.


“Aquele ali só Deus...” é o campeão dos comentários dos irmãos menos radicais (não queira ouvir o que falam os irmãos mais santos).


Este ser vil, o desviado, habitualmente é lançado em uma espécie de limbo mental da membresia local: tratam rapidamente de esquecer o ingrato, que parece ter esquecido de como é bom ser como aqueles que ficam. Alguns da comunidade, mais piedosos, cumprem seu papel: visitam o sujeito, contam sobre a igreja e suas vantagens, falam que sentem falta nos papéis que ele representava quando fazia parte da comunidade. Mas esses caras não tem jeito: Dizem que voltarão em breve, e até arriscam a aparecer uma ou outra vez, mas no final, eles não tem jeito mesmo...


Mas quem seria o novo desviado da igrejinha do alto do morro?


- Eu! ...e nem fui notificado formalmente de meu atual status!


Fui julgado e sentenciado: desviado. Possíveis causas? Esse blog, entre outros que posto, com conteúdo igualmente subversivo e impróprio para um típico evangélico de igreja pentecostal.


Foi numa conversa de canto de ouvido que descobri minha situação. A condição foi revelada quando meu nome foi cogitado para um trabalho na comunidade e algumas irmãs, com a típica virada de olho, soltaram a famigerada frase acima citada: “Aquele ali? Só Deus...”. Isso foi suficiente (e eu nem tenho contato com aquelas irmãs.) Como deduziram sobre minha condição espiritual ainda é um mistério, mas eu sou ou não sou um desviado?


Estar desviado é estar desencaminhado do Caminho. Anda-se por lugares onde normalmente alguém que professa ser crente não andaria. Não se frequenta a roda dos escarnecedores.


Pensando nisso, deduzi que, se estar fora da proposta de Cristo é a condição para ser um desencaminhado, conheço miríades de pessoas religiosas, que tem ministérios e grandes rebanhos na condição que me acusaram. Lembrei-me de milhares de igrejas que nem de longe seguem os preceitos de Jesus. Cursos e mais cursos teológicos que nem de longe podem chamar o Mestre de mestre: positivismo e auto-ajuda rasgada. Mesmo as orações nada tem haver com aquele que Ele nos ensinou. Compare esses “clamores” modernos com a oração do Pai Nosso.


Quantos desviados! Alguns me acusando dessa condição. Talvez entendam melhor disso do que eu. Alguns caídos chamam os refeitos de caídos, mas creio que não seja o caso das minhas irmãzinhas. Elas aprenderam que o afastamento do espírito comum que saiu de um púlpito – que nem sempre saiu da mente de Cristo – é uma rebeldia, e como sabemos, toda rebeldia é um princípio de queda.


Por mim, ainda creio que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente ou do porvir. Nem poderes, nem alturas ou profundidade, nem qualquer outra criatura me separará do Amor de Deus. Não sou eu quem inventei isso. Isso foi ideia de Deus. Quem sou eu para desdizê-lo. E você? É um apostata da fé ou de um desviado de grupo que se auto-denomina religião?


Fonte Genizahvirtual

quinta-feira, 25 de março de 2010

Minha Igreja Tem Cai-Cai


OPINIÃO




Por Bráulia Ribeiro




Para ter unção, dizem que o crente precisa viver fora do mundo e outras bobagens mais. E quem olha de fora tenta entender cada detalhe, revestindo-se de preconceitos.




Minha igreja é destas que tem cai-cai, estrebucho e chororô. Aos domingos, quando cai a unção, homens e mulheres, crianças e adolescentes, profissionais liberais, garis, prostitutas e doutores se misturam num carnaval maluco, sem máscaras e sem fantasia. Todos dançam e pulam; alguns desconjuntadamente; outros, como pipoca no óleo quente. Outros, ainda, movimentam-se como num balé new age bem elaborado, em que se perdem sozinhos em seu mundo de adoração, como se estivesse no seu próprio quarto. Alguns gritam – gritos viscerais, primais, enlouquecidos; outros balbuciam extasiados palavras sem sentido. Alguns apenas caem em êxtase, como se tocados por um dedo gigante, e outros ficam no chão, rindo e chorando por muito tempo.


É estranho estar no meio de tudo isto. Você se torna quase um espectador do teatro do absurdo. Por mais que se confronte com o inusitado, sempre se surpreende a cada nova pessoa tocada, a cada profissional circunspecto que de repente se vê no chão despido de qualquer vergonha na cara. No começo, era uma espécie de playcenter espiritual; queria-se reunião todos os dias, numa ânsia pelo toque sobrenatural. A unção se tornou melhor do que qualquer coisa, do que os bate-papos a que estávamos acostumados antigamente, do que as festas regadas a muita comida, que eram comuns no dia-a-dia da igreja. Queríamos a emoção de cair, de perder o controle, de sermos tomados por aquela coisa nova. Um amigo médico definiu o processo como a “cocaína espiritual”. Cocaína da qual não se sai “deprê”, mas que vicia igualmente. Cocaína que produzia cura.


Lembro-me de outro amigo, profissional respeitado na cidade, que por respeito acompanhava a mulher para a igreja anos a fio. Sincero, dizia abertamente que não era crente, sempre querendo se preservar o direito de dar umas pecadinhas sem culpa. Mas, um belo dia de unção, lá estava o sujeito no chão, rolando suas roupas de marca pelo piso sujo de um galpão. Por mais que eu quisesse me desligar da imagem dele e louvar no meu canto, não conseguia parar de olhar as reviravoltas que ele dava – ora como um capoeirista exímio, ora como um lagarto desengonçado. Toda a dureza e indiferença cínica daquele homem rompeu-se e deu lugar a um zelo intenso pelo Evangelho e confissões públicas inimagináveis.


Na época, deflagrou-se uma guerra entre os membros da denominação quando começamos a nos “viciar” naquela cocaína divina. Muitos não se conformavam com o novo modelo, e vociferavam que Deus não podia fazer coisas nem proporcionar tais manifestações. Eu, cá do meu canto, sabia que não podia decidir as coisas que Deus pode ou não fazer – primeiro, porque sou mineira, assim como disse o caboclo depois que viu o sexto elefante cor de rosa voando por cima da cabeça: “É, cumpadi, parece que o ninho deles é pra lá mermo...” O Deus que falou em coluna de fogo, que apareceu em nuvem, que derrubou muralha com buzina, que abriu e fechou mares e rios, pode continuar fazendo o que bem entende. Um Deus que, na forma de homem, curou cego cuspindo no chão, andou em cima d’água, pescou peixe com moeda na barriga, morreu na cruz e ressucitou de maneira espetacular, pode continuar fazendo o que bem entende.


Fiquei a observar os resultados. Sei que a indiferença generalizada que reinava na igreja antigamente virou entusiasmo. Sei que homens que antes passavam o tempo do culto a pensar em seus problemas ou a desnudar as mulheres com o olhar, hoje, tocados por uma compaixão estranha, choram como crianças e pregam o Evangelho com paixão. Sei que mulheres mal-amadas, endurecidas pela vida, de repente desabrocharam em flor, como a moça da janela de A Banda do Chico Buarque. No meio disso tudo, alguns de nós querem teologar em cima de experiências e desenvolvem toda uma filosofia da preservação da “unção” na igreja, carregada de proibições neuróticas e de culpa. Para se ter unção, não pode isto não pode aquilo; não pode roupa de uma determinada marca, não pode música de ritmo afro; só o que é judeu é santo, o resto pertence ao diabo – que, aliás, acaba sendo um sujeito mais criativo que o próprio Deus, que não conseguiu inventar nada além daquelas musiquinhas judaicas em tom menor.


Assim, para ter unção, dizem que o crente precisa viver fora do mundo e outras bobagens mais. E quem olha de fora, ou seja, os acadêmicos da religião, tenta racionalizar e entender cada detalhe, revestindo-se de preconceitos histórico-teológicos. Apesar de cristãos, são mais céticos do que os incrédulos. Do meu canto, observo uma mulher de vida difícil levantar-se do banco ir ao altar pela primeira vez, querendo ver a Jesus e sendo tocada por uma mão sobrenatural de amor que a faz chorar e rir durante horas. Naquele choro, sua alma é lavada, suas culpas freudianas são extirpadas, sua sensação de miséria interna se torna em valor precioso. E ela levanta dali numa inteireza que duzentas horas de sermão não produziriam.


Edgar Morin, grande filósofo da educação, fala sobre cegueiras paradigmáticas. Segundo ele, “um paradigma pode, ao mesmo tempo, elucidar e cegar, revelar e ocultar. É no seu seio que se esconde o problema-chave do jogo da verdade e do erro”. Ou seja, por ficarmos viciados num tipo de paradigma lógico, não conseguimos pensar fora dele, nem muitas vezes analisar coerentemente fatos do mundo ao nosso redor. No entanto, não somos capazes de perceber esse erro porque estamos presos na falsa lógica produzida pelos axiomas em que acreditamos.

O mundo protestante do Brasil hoje apresenta dois paradigmas principais – o dos experiencialistas, para os quais a experiência é tudo, o centro, a verdadeira razão de ser do Evangelho; e o dos racionalistas, que apesar de não admitirem abertamente, excluem a experiência do escopo de sua fé. Estes controlam o que é possível e racional no âmbito “espiritual”, discriminam experiências e vivências de acordo com sua própria concepção do que é ou não racional. Ambos sofrem de cegueira paradigmática. O grupo de cá, voltado para o supremo poder da experiência mística, cega-se para os desatinos que o “império dos sentidos” produz, e infelizmente ignora o leme racional da Palavra. Assim, anda à deriva, movido por ventos de doutrinas, medos legalistas e arroubos personalistas.


O grupo de lá, conservador e racional, primando pelo amor à Palavra, ignora o lado místico da fé, sem o qual a própria fé deixa de ter sentido. Perde a oportunidade de experimentar o mover legítimo e curativo de Deus, o derramar do Espírito Santo que foge à nossa capacidade racional de explicá-lo, ultrapassa nossos limites religiosos e alcança almas e corpos com curas e prazeres que nossa teologia casta e asséptica não é capaz de gerar. Do mesmo modo que o grupo experiencialista exclui toda lógica – e, muitas vezes, todo parâmetro bíblico de sua fé –, o lado metafísico de Deus se torna ausente da lógica viciada da teologia racionalista.

A verdade é que caráter nunca será ministrado por imposição de mãos. A unção nunca substituirá a cruz a ser carregada ao longo de nossa jornada, gerando o verdadeiro cristianismo. A educação e o entendimento da Palavra nunca poderão ser relegados ao segundo plano; nossas mentes devem ser lavadas e transformadas pelas Escrituras, sem a qual a revelação nem existe. Mas ainda assim, a brisa suave do noivo está passando – e, quando ele passa, nosso coração amolece e nossos olhos querem chorar. Ele me ama, e eu sinto isto. É bom adorar por horas seguidas, sem olhar o relógio, e sentir-se limpo, perdoado e próximo do Senhor. É bom saber que Deus é concretamente e transcendentemente eficiente e poderoso para curar corpos, almas, dores, mágoas e teologias... E não há prazer maior que este.

Revista Eclésia

quarta-feira, 24 de março de 2010

Qual foi a última vez que você fez sexo?

Fizeram duas perguntas no formspring de uma garota que tem uma filhinha bem pequenina com o rosto mais angelical do mundo. Perguntas essas que mexem não só com a vida dela, mas de muitas outras pessoas.

Qual a última vez que vc fez sexo? Faz tempo
Já fez sexo no 1 encontro? Never

Ninguém pode imaginar como a mente do ser humano é sagaz. Ninguém tem a noção exata do quanto podemos influenciar, principalmente para o mal, em apenas 10 segundos de conversa. Não temos noção do incrível poder da mente. E não falo aqui do lado místico, mas de forma prática. E graça a Deus, em algumas ocasiões, não usamos nem 10% desse poder. Quase sempre não vemos, ou simplesmente fechamos os olhos, para o fato de algumas pessoas precisarem de um abraço de Deus, de um toque especial, de serem confortadas na angustia de um choro, ao invés de sexo ou perguntas co-relacionadas. Ignoramos o fato de que cada pessoa tem uma historia de batalha, choro, frustração, de gerar vida ou de ver vidas irem embora por escolhas que muitas vezes fazemos sem pensar. E se “pensamos”, o fazemos de forma errada. Sem coração e sem razão. Mas como animais dominados pelo impulso do desejo e auto-satisfação.

Quando leio perguntas como essas, eu simplesmente posso olhar pra mim mesmo e, honestamente admitir também as faria se não tivesse nenhum contato com Deus. Esse Deus que me purifica, que faz com que eu não saia igual um cachorro no cio, sem consciência do que é errado ou certo, só desejando loucamente tocar o terror com as carrochas. Eu olho e agradeço a esse Deus que me deu a consciência de que nem tudo que eu quero é correto e nem tudo que eu desejo é certo. Esse Deus que me abençoou com uma mente de entendimento para compreender que cada um tem sua historia e como eu posso ajudar cada uma dessas pessoas.

Alguém já imaginou, em algum momento, que certas frases ou palavras podem modificar todo um destino? Já imaginou que perguntas como essas podem fazer romper os limites do desejo para a vontade frenética e desenfreada de querer provar o mal e a escuridão a qualquer custo? Alguém já imaginou que a pessoa que fez essa pergunta deve estar passando por um momento de escuridão e precisa muito do coração preenchido por Deus, para que ele descubra que não é com sacanagem momentânea que ele vai ter esse vazio preenchido?

TODOS necessitamos ser completos por Aquele que nos liberta da escravidão dos prazeres momentâneos para podermos conhecer os prazeres eternos.

Pessoas são feitas para serem AMADAS e COISAS para serem USADAS, nunca ao contrário!

Jota Mossadihj

Em sexxchurch.com

quinta-feira, 18 de março de 2010

Eu não acredito em conto de fadas

Cansei de gente vendendo finais de conto de fadas nos púlpitos. Talvez possamos ter finais felizes, mas “felizes para sempre"? Neste mundo?

Vivo no meio de gente que faz propaganda religiosa ao invés de evangelismo, sem se importar com a opinião do autor do mandamento.

Eles contam sobre a ressurreição de Lázaro, mas nem lembram que Lázaro teve que enfrentar a morte por duas vezes. Quem se aventura a passar por isso?

O perdão dado a Pedro o levou a uma cruz em X, onde morreu de cabeça para baixo. Conta a tradição que ele mesmo pediu isso, por se achar indigno de morrer como seu mestre. O martírio foi peça comum entre quase todos os discípulos. Houveram momentos inesquecíveis com Jesus? Claro! Foi exatamente esses momentos que os fizeram resistir até o fim em seus trágicos finais.

Davi, ainda garoto, é ungido rei de seu povo. Entre este dia e o dia que assume o trono, dez anos depois, nunca teve paz. E mesmo após este momento, quando já era rei, seus amores, filhos, amigos, sempre foram objetos de conflitos e dores.

Paulo, após ser escolhido como vaso pelo próprio Deus – com direito a show pirotécnico na estrada de Damasco – terá em seu histórico tantas prisões, espancamentos, chibatadas e no fim, a pena capital, dada por Nero: decapitação.

O Cristianismo se difere das outras crenças. Como nos lembrou C.S.Lewis, é a única crença que permite chamar Deus de Pai. Isso é exclusividade, mas também é a única que deixa suas criaturas, a quem ama tanto, matá-lo.

Diferente de tantos pregadores atuais, não usava seus milagres como fonte de marketing pessoal, nem tão pouco ensinava que viveríamos em um mundo a parte, um “mini-céu” com seres que, na forma atual, não poderiam povoá-lo. Que seres? Nós! No mundo tereis aflições, e não viver de conforto em conforto, de mansão em mansão, de iate em iate.

Nossa vida – cristã ou não – não oferece trégua:
Viveremos muitas despedidas, lidaremos com afetos se desbotando com o tempo. Receberemos ligações de madrugada com notícias terríveis. Falarão mentiras sobre nossa conduta. E o pior: passaremos grande parte de nossa existência nos imaginado melhores do que realmente somos.

Sabemos que costumeiros vencedores tem menor resistência à derrotas. Se a Palavra nos diz ser mais que vencedores, somos os que deviam saber lidar com os dois lados de um jogo: os que ganham e os que não ganham.

Por isso, Jesus se faz tão importante em nossa alma. Ele fala de construções com bases necessariamente firmes, sólidas, por que tempestades fazem parte das existências. Não apenas ensinamentos, mas Ele próprio se faz necessário nas entranhas de nossa vida.

Não creia que soluções temporais sejam a fórmula da felicidade. A paz que vai na alma daquele que encontrou a Cristo não é justificada pelas situações positivas em sua existência.

Você pode encontrar um desses seres, tranquilos, serenos, lúcidos, e depois saber que perderam um grande amor. “Eles”- que deveria ser "Nós" - não se explicam.

O que você não encontrará são estas ovelhas misturadas a bodes no dia que há de vir. A estes, o Cristo jamais dirá: “Afasta-te de mim, pois nunca te conheci...”


Zé Luiz
Editor de Cristão confuso

sexta-feira, 12 de março de 2010

Como ser um webereiano na world wide web

Os bereanos (crentes de Bereia) foram considerados mais nobres que os cristãos de Tessalônica (At 17.10,11). Os tessalonicenses também foram nobres: recebiam a palavra da pregação de Deus proferida pelo apóstolo Paulo, não como palavra de homens, mas como Palavra de Deus (1 Ts 2.13).

Por que os bereanos foram considerados mais nobres do que os de Tessalônica? Porque, além de receberem com toda avidez a pregação de Paulo e de outros expoentes, examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. Eles tinham total segurança de que andavam segundo a Palavra de Deus.

Como, neste mês, a World Wide Web (conhecida como WWW) completa 21 anos, a partir de agora, nesta postagem, empregarei web como prefixo em algumas palavras. “O que isso tem que ver com bereanos e tessalonicenses?”, algum web-leitor poderá perguntar a este webescritor.

Na grande rede há muitas webmensagens, boas ou ruins; bíblicas ou antibíblicas; proveitosas ou não, etc. Sejamos webereanos, crentes nobres na World Wide Web; isto é, webcristãos que, de bom grado, leem um webtexto, ouvem um podcast ou assistem a um webvídeo no YouTube; examinam tudo, mas não abrem mão do conselho transmitido originalmente aos tessalonicenses: reter o que é bom (1 Ts 5.21).

Os webereanos são cristãos seguros, que visitam os blogs antigos ou novos; os “badalados” ou pouco visitados; os que “censuram” comentários ou que usam o espaço de comentários para atacar webeditores “amigos”, direta ou indiretamente, etc. Eles (os webereanos) sabem reter o que é bom; respeitam a opinião de todos, mas preferem ter as Escrituras como a sua fonte primária de autoridade, sempre.

Que Deus nos ajude a sermos webverdadeiros na World Wide Web.

Ciro Sanches Zibordi

quarta-feira, 10 de março de 2010

A iniquidade das coisas santas

“E estará sobre a testa de Arão, para que Arão leve a iniqüidade concernente às
coisas santas que os filhos de Israel consagrarem em todas as ofertas de suas
coisas santas; sempre estará sobre a testa de Arão, para que eles sejam aceitos
perante o SENHOR” (Êxodo 28:38)


Que véu é levantado por estas palavras, e que revelação! Será humilhante, mas
proveitoso para nós, fazer uma pausa por alguns instantes e observar este triste
espetáculo. As iniquidades da nossa adoração pública: sua hipocrisia,
formalidade, indiferença, irreverência, inconstância de coração, e o
esquecimento da parte de Deus - que boa medida nós termos aí! Nosso serviço
para o Senhor, sua ambição, egoísmo, descuido, desleixo, descrença - quanta
mácula! Nossa devoção particular, sua debilidade, frieza, negligência,
sonolência, e vaidade - que monte de terra improdutiva! Se olhássemos mais
cuidadosamente, perceberíamos que esta iniquidade é muito maior do que
aparenta ser à primeira vista. Dr. Payson, escrevendo a seu irmão, diz, “Minha
paróquia, assim como meu coração, muito se assemelha ao jardim de um
preguiçoso; e o que é pior, acho que grande parte dos meus desejos para a
melhoria de ambos, procedem ou do orgulho e vaidade, ou da indolência. Vejo as
ervas daninhas que cobrem meu jardim, e espiro um ardente desejo de que elas
fossem erradicadas. Mas, por que? O que move esse desejo? Talvez eu saia e diga
a mim mesmo: ‘que bela ordem mantenho em meu jardim'! Isto é orgulho. Ou
pode ser que meus vizinhos olhem por cima do muro e digam: ‘Como seu jardim
está florido!' Isto é vaidade . Ou talvez eu deseje a destruição das ervas daninhas
porque estou cansado de arrancá-las. Isto é indolência .” De modo que, mesmo
nossos desejos de santidade podem estar contaminados por motivos vis. Os
vermes se escondem sob os gramados mais verdejantes; não precisamos observar
por muito tempo para descobri-los. Que encorajador é o pensamento de que,
quando o Sumo Sacerdote suportou a iniquidade das coisas santas, ele colocou
em sua testa as palavras “SANTIDADE AO SENHOR”: e mesmo assim, enquanto
Jesus sustenta nosso pecado, Ele apresenta diante da face do Pai não a nossa
santidade, mas a sua própria. Oh! quanta graça por ver o nosso grande Sumo
Sacerdote pelos olhos da fé!


Charles Spurgeon

sexta-feira, 5 de março de 2010

Carta a um jovem evangélico que faz sexo com a namorada

[Os nomes foram trocados para proteger as pessoas. Embora algumas circunstâncias mencionadas na carta sejam totalmente fictícias, o caso é mais real do que se pensa...]

Meu caro Ricardo,

Ontem estive pregando em sua igreja e tive a oportunidade de rever João, nosso amigo comum. Não lhe encontrei. João me disse que você e a Raquel, sua namorada, tinham saído com a turma da mocidade para um acampamento no fim de semana e que só regressariam nessa segunda bem cedo.

Saí com o João para comer pizza após o culto e falamos sobre você. João abriu o coração. Ele está muito preocupado com você, desde que você disse a ele que tem ido com Raquel para motéis da cidade e às vezes até mesmo depois do culto de jovens no sábado à noite. Ele falou que já teve várias conversas com você, mas que você tem argumentado defendendo o sexo antes do casamento como se fosse normal e que pretende casar com Raquel quando terminarem a faculdade.

Ele pediu minha ajuda, para que eu falasse com você, e me autorizou a mencionar nossa conversa na pizzaria. Relutei, pois acho que é o pastor de sua igreja que deve tratar desse assunto. Você e a Raquel, afinal, são membros comungantes dessa igreja e estão debaixo da orientação espiritual dela. Mas, João me disse que o pastor faz de conta que não sabe que essas coisas estão acontecendo na mocidade da igreja. Como sou amigo da sua família faz muitos anos, desde que vocês freqüentaram minha igreja em São Paulo, resolvi, então, escrever para você sobre esse assunto, tendo como base os argumentos que você usou diante de João para justificar sua ida a motéis com a Raquel.

Se entendi direito, você argumenta que não há nada na Bíblia que proíba sexo antes do casamento. É verdade que não há uma passagem bíblica que diga "não farás sexo antes do casamento", mas existem dezenas de outras que expressam essa verdade com outras palavras e de outras maneiras. Podemos começar com aquelas que pressupõem o casamento como sendo o procedimento padrão, legal e estabelecido por Deus para pessoas que desejam viver juntas (veja Mateus 9:15; 24:38; Lucas 12:36; 14:8; João 2:1-2; 1Coríntios 7:9,28,39), aquelas que abençoam o casamento (Hebreus 13:4) e aquelas que se referem ao divórcio - que é o término oficial do casamento - como algo que Deus aborrece (veja Malaquias 3:16; Mateus 5:31-32).

Podemos incluir ainda aquelas passagens contra os que proíbem o casamento (1Timóteo 4:3) e as outras que condenam o adultério, a fornicação e a prostituição (veja Mateus 5:28,32; 15:19; João 8:3; 1Coríntios 7:2; 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:3-5; Colossenses 3:5; 1Tessalonicenses 4:3-5; 1Timóteo 1:10; Hebreus 13:4; Apocalipse 21:8; 22:15). Qual é o referencial que nos possibilita caracterizar esses comportamentos como desvios, impureza e pecado? O casamento, naturalmente. Adultério, prostituição e fornicação, embora tendo nuances diferentes, têm em comum o fato de que são relações sexuais praticadas fora do casamento. Se o casamento, que implica num compromisso formal e legal entre um homem e uma mulher, não fosse a situação normal onde o sexo pode ser desfrutado de maneira legítima, como se poderia caracterizar como desvio o adultério, a fornicação ou a prostituição? A Bíblia considera essas coisas como pecado e coloca os que praticam a impureza sexual e a imoralidade debaixo da condenação de Deus - a menos que se arrependam, é claro, e mudem de vida.

Você argumenta também que o casamento é uma conveniência humana e que muda de cultura para cultura. Bom, é certo que o casamento tem um caráter social, cultural e pessoal. Todavia, do ponto de vista bíblico, não se pode esquecer que foi Deus quem criou o homem e a mulher, que os juntou no jardim, e disse que seriam uma só carne, dando-lhes a responsabilidade de constituir família e dominar o mundo. O casamento é uma instituição divina a ser realizada pelas sociedades humanas. Embora as culturas sejam distintas, e os rituais e procedimentos dos casamentos sejam distintos, do ponto de vista bíblico o casamento implica em reconhecimento legal daquela união por quem de direito, trazendo implicações para a criação e tutela dos filhos, sustento da casa e também responsabilidades e conseqüências em caso de separação e repúdio. Quando duas pessoas resolvem ir morar juntas como se fossem casadas, essa decisão não faz delas pessoas casadas diante de Deus - mas (desculpe a franqueza), pessoas que estão vivendo em imoralidade sexual.

É verdade que a legislação de muitos países tem cada vez mais reconhecido as chamadas uniões estáveis. É uma triste constatação que o casamento está cada vez mais sendo desvalorizado na sociedade moderna ocidental. Todavia, esses movimentos no mundo e na cultura não são a bússola pela qual a Igreja determina seu norte - e sim a Palavra de Deus. Em muitas culturas a legislação tem sancionado coisas que estão em contradição com os valores bíblicos, como aborto, eutanásia, uniões homossexuais, uso de drogas, etc. A Igreja deve ter uma postura crítica da cultura, tendo como referencial a Palavra de Deus.

O João me disse ainda que você considera que o mais importante é o amor e a fidelidade, e que argumentou que tem muita gente casada mas infeliz e infiel para com o cônjuge. Ricardo é um jogo perigoso tentar justificar um erro com outro. Gente casada que é infiel não serve de desculpas para quem quer viver com outra pessoa sem se casar com ela. Além do mais, como pode existir o conceito de fidelidade numa união que não tem caráter oficial nem legal, e que não teve juramentos solenes feitos diante de Deus e das autoridades constituídas? Mesmo que você e sua namorada façam uma "cerimônia" particular onde só vocês dois estão presentes e onde se casem a si mesmos diante de Deus - qual a validade disso? As promessas de fidelidade trocadas por pessoas não casadas têm tanto valor quanto um contrato de gaveta. Lembre inclusive que não é a Igreja que casa, e sim o Estado. Naqueles casamentos religiosos com efeito civil, o pastor ou padre está agindo com procuração do juiz.

Não posso deixar de mencionar aqui que na Bíblia o casamento é constantemente referido como uma aliança (veja Ezequiel 16:59-63). Deus é testemunha dessa aliança feita no casamento, a qual também é chamada de "aliança de nossos pais", uma referência ao caráter público da mesma (não deixe de ler Malaquias 2:10-16).

Não fiquei nem um pouco surpreso com seu outro argumento para fazer sexo com sua namorada, que foi "é importante conhecer bem a pessoa antes do casamento". Já ouvi esse argumento dezenas de vezes. E sempre o considerei uma burrice - mais uma vez, desculpe a franqueza. Em que sentido ter relações sexuais com sua namorada vai lhe dar um conhecimento dela que servirá para determinar se o casamento vai dar certo ou não? Embora o sexo seja uma parte muito importante do casamento, o que faz um casamento funcionar são os relacionamentos pessoais, a tolerância, a compreensão, a renúncia, o amor, a entrega, o compartilhar... Você pode descobrir antes do casamento que sua namorada é muito boa de cama, mas não é o desempenho sexual de vocês que vai manter ou salvar seu casamento. Esse argumento parte de um equívoco fundamental com relação à natureza do casamento e no fim nada mais é que uma desculpa tola para comerem a sobremesa antes do almoço.

Agora, o pior argumento que ouvi do João foi que você disse "a graça de Deus tolera esse comportamento." Acho esse o pior argumento porque ele revela uma coisa séria em seu pensamento, que é tomar a graça de Deus como desculpa para um comportamento imoral. Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história da igreja. O escritor bíblico Judas, irmão de Tiago, enfrentou os libertinos de sua época chamando-os de "homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Judas 4). Esse é o caminho de Balaão "o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição" (Apocalipse 2:14). É a doutrina da prostituta-profetisa Jezabel, que seduzia os cristão "a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20) e a conhecer "as coisas profundas de Satanás" (Apocalipse 2:24).

Como seu amigo e pastor, permita-me exortá-lo a cair fora dessa maneira libertina de pensar, Ricardo, antes que sua consciência seja cauterizada pelo engano do pecado (Hebreus 3:13). Ainda há tempo para arrependimento e mudança de atitude. A abstinência sexual é o caminho de Deus para os solteiros, e esse estilo de vida é perfeitamente possível pelo poder do Espírito, ainda que aos olhos de outros seja a coisa mais careta e retrógrada que exista. Se você realmente pensa em casar com a Raquel e constituírem família, o melhor caminho é pararem agora de ter relações e aguardarem o dia do casamento. Vocês devem confessar a Deus o seu pecado e um ao outro, e seguir o caminho da abstinência, com a graça de Deus.

Estou à sua disposição para conversarmos pessoalmente. Traga a Raquel também. Estou orando por vocês.

Um grande abraço, Pr. Augustus Nicodemus Lopes

quinta-feira, 4 de março de 2010

Cartas do diabo à seu aprendiz - Carta II

Meu Caro Wormwood,

Vejo, com muito desgosto, que seu paciente tornou-se um cristão. Não nutra esperanças de que você irá escapar as penas usuais; de fato, em seus melhores momentos, eu esperaria que você nem pensasse em tal coisa. Enquanto isso é preciso que façamos o possível para fazer o melhor que podemos dessa situação. Não há porque se desesperar; esses adultos convertidos são reconquistados às centenas após uma breve excursão para dentro do arraial do Inimigo, e hoje habitam conosco. Todos os hábitos do paciente, tanto intelectuais quanto físicos, estão ainda a nosso favor.

Um dos maiores aliados que temos hoje é a própria Igreja. Não me interprete mal. Não me refiro à Igreja como nós a vemos, difundida através de todo o espaço e o tempo e enraizada na eternidade, como um invencível exército com suas bandeiras. É um espetáculo, confesso, que traz insegurança e inquietação aos mais corajosos entre nós. Mas felizmente, esta Igreja é inteiramente invisível aos olhos humanos.Tudo que seu paciente pode ver é o prédio inacabado, pretendendo um estilo gótico, num bairro novo. Entrando ali, o paciente vê o dono da quitanda local, com uma expressão de bemaventurança no rosto, que se apressa em lhe oferecer um livrinho contendo uma liturgia que nenhum dos dois entende, e mais um outro livrinho caindo aos pedaços que contem letras corrompidas de hinos religiosos (a maioria, péssimos) impressas em letra miúda. Ao assentar-se num dos bancos e olhar ao redor, o paciente vê justamente os vizinhos que até então evitara. Você vai precisar desses vizinhos. Faça com que sua mente fique a flutuar entre uma expressão como “o corpo de Cristo” e os rostos concretos que ele pode ver nos bancos próximos. Interessa muito pouco saber qual seja, na realidade, o tipo de pessoas acomodadas naqueles outros bancos. Pode ser quer você saiba que um de entre eles é um grande guerreiro nas fileiras do Inimigo. Não interessa. Seu paciente, graças a Nosso Pai que está Abaixo, é um tolo. Contanto que alguns dos seus vizinhos que ali estejam cantem desafinados, ou usem sapatos barulhentos, ou tenham dupla papada, ou estejam usando roupas esquisitas, o paciente poderá logo crer muito facilmente que a religião deles é, de certa forma, ridícula. Pois no estágio em que ele se encontra ele possui um conceito do que seja um cristão que ele supõe ser espiritual, mas que é de fato uma colagem de figuras. Sua mente está cheia de togas e sandálias e armaduras e pernas nuas, e o simples fato de que outras pessoas na igreja estejam a trajar roupas modernas constitui-se numa verdadeira (embora inconsciente) dificuldade para ele. Nunca deixe que essa dificuldade chegue à tona: nunca permita que ele inquira a respeito de como esperava que esses cristãos fossem. Mantenha tudo confuso em sua mente agora, e você terá toda a eternidade para se divertir produzindo nele a peculiar clareza mental que o Inferno oferece.

Invista pesado, então, na decepção ou anti-clímax que com certeza virá ao paciente no decorrer das primeiras semanas de freqüência à igreja. O Inimigo permite que o referido desapontamento ocorra na fase inicial de todos os esforços dos seres humanos. Ocorre quando o menino que na creche se encantara ao ouvir as histórias da Odisséia passa depois a estudar, com afinco, o grego. Ocorre quando namorados finalmente se casam e começam a real tarefa de aprender a viverem juntos. Em todas as áreas da vida, esse desapontamento assinala a transição necessária entre as aspirações sonhadas e a realização trabalhosa. O Inimigo toma esse risco porque acalenta a curiosa fantasia de tornar esses nojentos vermezinhos humanos a que Ele chama de seus livres amigos e servos - filhos é a palavra que Ele emprega em sua preferência costumeira por degradar todo o mundo espiritual mediante relações não naturais que estabelece com esses bípedes. Desejando, portanto, que eles sejam livres, Ele se recusa a carregá-los com afeições e pela força de hábito a qualquer dos objetivos que Ele estabelece para eles. Ele os deixa "fazerem sozinhos", e é aqui que reside nossa oportunidade. Mas é aqui também que existe perigo. Se eles conseguem atravessar esta fase seca inicial com sucesso eles se tornam muito menos dependentes de emoções, e portanto ficam muito mais difíceis de tentar.

Até aqui, tenho escrito assumindo que as pessoas nos demais bancos não dão motivos específicos para o tal desapontamento. Com efeito, se derem motivos - se o paciente souber que aquela mulher de chapéu esquisito é profundamente viciada em jogos de azar, ou que o indivíduo dos sapatos barulhentos é avarento e ganancioso - então seu trabalho fica muito mais fácil. Você só precisa banir da mente dele a pergunta "Se eu, sendo o que sou, posso me considerar, de certa forma, como um cristão, porque os diferentes pecados destas pessoas nos bancos aí ao lado provariam que a religião deles não passa de hipocrisia e convencionalismo? ". Você pode estar perguntando se é possível evitar que uma pergunta tão óbvia venha até a uma mente humana. Mas é, Wormwood, é! Manipule-o corretamente e verá que isto jamais lhe passará pela cabeça. Seu paciente não teve ainda tempo suficiente de convivência com o Inimigo para adquirir verdadeira humildade. O que ele diz, mesmo quando de joelhos, sobre seus pecados, é mera conversa de papagaio. No fundo, ele ainda acha que no balanço da conta-corrente do Inimigo a sua situação é muito favorável, pois ele consentiu em se deixar converter, e acha uma extrema prova de humildade e desprendimento o fato de freqüentar a igreja com essa "corja" de semelhantes medíocres. Faça tudo para mantê-lo o maior tempo possível neste estado de pensamento.

Seu afetuoso tio,
Screwtape


C.S. Lewis (do livro Cartas do diabo)

terça-feira, 2 de março de 2010

O homem crucificado

"O homem que está crucificado tem os olhos voltados para uma só direção...

Ele não pode olhar para trás.

O homem crucificado está olhando apenas uma direção, que é a direção de Deus, de Cristo e do Espírito Santo ....

O homem na cruz não tem mais planos para si ...

Mais alguém fez planos para eles, e quando eles o pregaram naquela cruz, todos os seus planos desapareceram.

Quando você se dispõe a morrer na cruz, você diz adeus.

Você não vai voltar!”


A.W.Tozer

segunda-feira, 1 de março de 2010

Garageband

Sábado foi realizado mais um garageband na Igreja Renascer em Cristo em Arthur Alvim.

Evento que tem como objetivo promover bandas cristãs do cenário undergroud de São Paulo.

Além da participação especial dos Militantes, tocaram ainda as bandas Addits, Face of Glory , Seven Route, Ônix 46 entre outras.