"Nenhum homem sabe quão mau ele é, até que ele tenha tentado de toda maneira ser bom. Uma idéia tola, mas muito atual é que as pessoas boas não conhecem o significado ou não passam por tentações. Isto é uma mentira óbvia. Só aqueles que tentam resistir a tentação, sabem quão forte ela é. Afinal de contas, você descobre a força do exército inimigo lutando contra ele, não cedendo a ele. Você descobre a força de um vento, tentando caminhar contra ele, não se deitando ao chão. Um homem que cede ante a tentação depois de cinco minutos, simplesmente não sabe o que teria acontecido se tivesse esperado uma hora. Esta é a razão pela qual as pessoas ruins, de certa forma, sabem muito pouco sobre sua maldade. Elas viveram uma vida abrigada por estarem sempre cedendo. Nós nunca descobrimos a força do impulso mal dentro de nós, até que nós tentamos lutar contra ele: e Cristo, porque Ele foi o único homem que nunca se rendeu a tentação, também é o único homem que conhece completamente o que tentação significa–o único realista no total sentido da palavra”.
C. S. Lewis
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
A Igreja que eu quero ser
Eu quero ser uma igreja diferente.
A igreja que eu quero ser não tem hora de culto,
o culto nem é uma cerimônia.
A igreja que eu quero ser cultua em todo tempo
porque cultua com a vida, vivendo.
A igreja que eu quero ser não é de parede e teto,
ela é feita por mim e por você.
É feita de gente, e gente imperfeita.
Gente que erra, gente que falha,
gente que tropeça.
É feita de gente que ama e que ama ser amado.
Gente que sorri mas que também chora.
Gente que sofre com as mazelas do mundo.
A igreja que eu quero ser é uma igreja
que se importa com a fome, com o sofrimento.
A igreja que eu quero ser sente a fome do faminto,
sente a sede do sedento, sente o frio do desabrigado,
sente a dor do doente.
A igreja que eu quero ser mostra o caminho da salvação,
mas não tem os direitos da via nem cobra o pedágio da ponte.
A igreja que eu quero ser ilumina a estrada como um farol,
para que todos possam passar pela ponte, e a ponte é Jesus.
A igreja que eu quero ser não tem nome,
não tem placa nem mesmo uma sede.
Ela está em mim e está em você.
Quem a governa é Deus
e o seu credo não está decorado.
A base dessa igreja é o amor, o amor não fingido.
Nessa igreja não tem banco, nem mesmo liturgia.
Nessa igreja você não precisa baixar a cabeça pra falar com Deus.
Ali você deve ficar de olhos bem abertos ao ouvir a voz de Deus,
pois ele te manda olhar para o lado, te manda ver o teu irmão.
Nessa igreja pouco importa a duração do culto,
pois o culto dura o tempo todo.
Importa mesmo é que você seja essa igreja.
Você não precisa de roupa certa para vir nessa igreja.
Não importa o que você tem pintado na sua pele,
nem mesmo importa a sua pele.
Nessa igreja todos somos igreja.
Também não há cargos ou obrigações nessa igreja,
você não é obrigado a nada.
Eu quero ser essa igreja, eu estou tentando…
Fonte: libertosdoopressor.blogspot.com
A igreja que eu quero ser não tem hora de culto,
o culto nem é uma cerimônia.
A igreja que eu quero ser cultua em todo tempo
porque cultua com a vida, vivendo.
A igreja que eu quero ser não é de parede e teto,
ela é feita por mim e por você.
É feita de gente, e gente imperfeita.
Gente que erra, gente que falha,
gente que tropeça.
É feita de gente que ama e que ama ser amado.
Gente que sorri mas que também chora.
Gente que sofre com as mazelas do mundo.
A igreja que eu quero ser é uma igreja
que se importa com a fome, com o sofrimento.
A igreja que eu quero ser sente a fome do faminto,
sente a sede do sedento, sente o frio do desabrigado,
sente a dor do doente.
A igreja que eu quero ser mostra o caminho da salvação,
mas não tem os direitos da via nem cobra o pedágio da ponte.
A igreja que eu quero ser ilumina a estrada como um farol,
para que todos possam passar pela ponte, e a ponte é Jesus.
A igreja que eu quero ser não tem nome,
não tem placa nem mesmo uma sede.
Ela está em mim e está em você.
Quem a governa é Deus
e o seu credo não está decorado.
A base dessa igreja é o amor, o amor não fingido.
Nessa igreja não tem banco, nem mesmo liturgia.
Nessa igreja você não precisa baixar a cabeça pra falar com Deus.
Ali você deve ficar de olhos bem abertos ao ouvir a voz de Deus,
pois ele te manda olhar para o lado, te manda ver o teu irmão.
Nessa igreja pouco importa a duração do culto,
pois o culto dura o tempo todo.
Importa mesmo é que você seja essa igreja.
Você não precisa de roupa certa para vir nessa igreja.
Não importa o que você tem pintado na sua pele,
nem mesmo importa a sua pele.
Nessa igreja todos somos igreja.
Também não há cargos ou obrigações nessa igreja,
você não é obrigado a nada.
Eu quero ser essa igreja, eu estou tentando…
Fonte: libertosdoopressor.blogspot.com
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Radical
Nos momentos de adrenalina, de muita onda e contato com a natureza, o relacionamento com Deus é essencial. As situações radicais experimentadas pelos esportistas fazem-nos pensar em uma vida de extremos — o que realmente ocorre —, mas nos levam também a examinar o real significado de ser radical.
Primeiramente, existe o pensamento secular de que, para ser radical, é necessário ser “maluco”, ultrapassar os limites e viver uma vida desregrada. Para os partidários dessa idéia, o radicalismo está associado a noites em claro, regadas a drogas e a uma condição de destaque no convívio social por esse tipo de “façanha”.
O que a Bíblia nos orienta, no entanto, é exatamente o contrário:.ser radical não é fazer o que a massa já faz, mas remar contra a maré. A vida radical, de acordo com os princípios bíblicos, sugere a idéia de que, se todos estão se destruindo por meio das drogas, você é aquele(a) que tem saúde, cuja vida é focada, que não precisa de aditivos para ser feliz e ter paz no coração.
Do mesmo modo, se ninguém tem religião e todos acham que isso não deve ser levado em consideração, você é aquele(a) que tem um relacionamento com Deus, que tem uma vida de oração, de leitura da Palavra de Deus, e cuja vida é iluminada em função disso.
Ser radical é viver contra as coisas que o mundo nos dita como certas. É saber que, enquanto todos procuram o maior número possível de parceiros, o número maior possível de “baladas”, você está junto da(o) sua/seu namorada(o), almejando constituir uma família, procurando fazer aquilo que é correto. Isso também lhe dá a segurança de ter uma pessoa que o(a) ama, que cuida de você e o(a) protege e que deseja honrá-lo(a) e respeitá-lo(a).
Ser radical é saber que tudo o que Deus tem para as nossas vidas, por mais que pareça diferente daquilo que o mundo oferece, vai lhe trazer benefícios e ajudá-lo(a) a ficar mais próximo de Deus. Ser radical é não se deixar influenciar por uma cultura que nos ensina o que é contrário a Deus e permitir-se influenciar pela cultura da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, uma vez que ela foi escrita para nos revelar a vontade do Criador para o ser humano.
E, se foi Ele quem nos criou, ninguém melhor do que Ele para saber qual a melhor maneira de vivermos. Por isso, radicalize todos os aspectos da sua vida, principalmente o espiritual. Busque Deus de todo o seu coração e procure transformar a sua vontade de radicalizar em santidade, em seriedade com relação às coisas espirituais, em um pacto, uma aliança verdadeira com Deus. Isso o(a) levará a uma nova condição e você, em pouco tempo, perceberá que vale a pena confiar em Deus, vale a pena confiar na Sua Palavra, vale a pena ser radical.
Fique na paz,
Ap. Rina
Primeiramente, existe o pensamento secular de que, para ser radical, é necessário ser “maluco”, ultrapassar os limites e viver uma vida desregrada. Para os partidários dessa idéia, o radicalismo está associado a noites em claro, regadas a drogas e a uma condição de destaque no convívio social por esse tipo de “façanha”.
O que a Bíblia nos orienta, no entanto, é exatamente o contrário:.ser radical não é fazer o que a massa já faz, mas remar contra a maré. A vida radical, de acordo com os princípios bíblicos, sugere a idéia de que, se todos estão se destruindo por meio das drogas, você é aquele(a) que tem saúde, cuja vida é focada, que não precisa de aditivos para ser feliz e ter paz no coração.
Do mesmo modo, se ninguém tem religião e todos acham que isso não deve ser levado em consideração, você é aquele(a) que tem um relacionamento com Deus, que tem uma vida de oração, de leitura da Palavra de Deus, e cuja vida é iluminada em função disso.
Ser radical é viver contra as coisas que o mundo nos dita como certas. É saber que, enquanto todos procuram o maior número possível de parceiros, o número maior possível de “baladas”, você está junto da(o) sua/seu namorada(o), almejando constituir uma família, procurando fazer aquilo que é correto. Isso também lhe dá a segurança de ter uma pessoa que o(a) ama, que cuida de você e o(a) protege e que deseja honrá-lo(a) e respeitá-lo(a).
Ser radical é saber que tudo o que Deus tem para as nossas vidas, por mais que pareça diferente daquilo que o mundo oferece, vai lhe trazer benefícios e ajudá-lo(a) a ficar mais próximo de Deus. Ser radical é não se deixar influenciar por uma cultura que nos ensina o que é contrário a Deus e permitir-se influenciar pela cultura da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, uma vez que ela foi escrita para nos revelar a vontade do Criador para o ser humano.
E, se foi Ele quem nos criou, ninguém melhor do que Ele para saber qual a melhor maneira de vivermos. Por isso, radicalize todos os aspectos da sua vida, principalmente o espiritual. Busque Deus de todo o seu coração e procure transformar a sua vontade de radicalizar em santidade, em seriedade com relação às coisas espirituais, em um pacto, uma aliança verdadeira com Deus. Isso o(a) levará a uma nova condição e você, em pouco tempo, perceberá que vale a pena confiar em Deus, vale a pena confiar na Sua Palavra, vale a pena ser radical.
Fique na paz,
Ap. Rina
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
Casar pra quê?
Acabo de assistir uma sessão de café filosófico, aquele programa exibido pela TV Cultura… Nesta sessão, o psicanalista Jurandir Freire Costa discorre sobre o tema: “ a paixão vista pelo enamorado”… O cara me deixou quase louco com tanta informação, me levando pra muito além do tema…
Eu acho lindo quando vejo conceitos bíblicos sendo salientados e confirmados pelo comportamento social. Numa passada rápida por alguns conceitos, vejo alguns valores fundamentais em constante mutação, nesse caso, nota-se todo um mosaico que, num passado longo, compunha as vigas de base da concepção familiar, o contexto social dela e as implicações do amor romântico nesse contexto, sendo substituídos por um senso de independência e singularidade individual…
Antes se considerava válido sofrer por amor, dispensar alguns prazeres individuais para formar uma família, dado o fato que a família era considerada o esteio da sociedade, e a sustentação das tradições eram prioritárias… De alguma forma, havia nesse conceito de família uma preocupação com as gerações futuras e o bem estar da prole com figuras claras de autoridade e tradição. Mesmo que sob parâmetros patriarcais muitas vezes totalitários, se formavam consciências de respeito e altruísmo positivas.
Hoje, principalmente depois da década de 40, (fim da segunda guerra) e mais saliente depois dos anos 60, todo esse conceito de vida em família foi substituído por um conceito de liberdade individual, onde cada indivíduo tem o pleno direito de se estabelecer só, isso é, não há necessidade de comprometimento, nem do estreitamento de algumas relações interpessoais. O sexo é livre, a América é livre, ninguém é de ninguém e todos são o que plenamente querem ser! Substituimos um conceito de poligamia tão polêmico por monogamias temporárias, em práticas como sexo casual, ficadas esporádicas e amores eternos de férias… Por consequência disso, o amor romântico ficou refém da realização pessoal, e o “start” familiar também. Várias gerações cresceram sem parâmetros de socialização, de maneira que a ‘liberdade’ individual se tornou uma quase obrigação social. Nosso senso de valores de sofrimento mudou… Onde antes se fazia válido sofrer pela família em função do futuro da prole e da sociedade, agora se faz coerente sofrer de solidão pela realização pessoal e satisfação individual.
No frigir dos óvos, criamos todo um equipamento social que suporta e incentiva esse discurso, como disk pizzas, fast foods, inúmeros canais de relacionamento online, programas de entretenimento exclusivos para solteiros, dentre outras tantas ferramentas, que geram a superficial sensação de auto-suficiência, e bem-estar sem compromentimento, excluindo a participação primária de um todo familiar…
Nosso contexto social contemporâneo quase nos impõe um comportamento individualista, mas é fato que os fatores de aceitação, doação, carinho, compreensão, afeto, confiança, dentre outros tão essenciais a natureza humana, ainda não ganharam nenhum equipamento equivalente para substituição, digo, o senso de Amor, tanto o romântico que gera o start, e o fraterno que sustenta e dá continuidade à família, ainda não foram substituídos. Numa ilustração pertinente, o preletor cita um ditado alemão que diz: “A dor compartilhada, vale pela metade… mas a alegria compartilhada, vale pelo dobro”… Esse é um conceito cada vez mais extinto… afinal, ninguém merece escutar nossos problemas e bla bla blas! Pagamos psicológos pra quê, senão dividir problemas e compartilhar conselhos?
As consequências do senso individualista são sérias! Nas palavras do psicanalista, “vivemos numa sociedade sem figuras de autoridade, logo, sem tradição e conseqüentemente sem passado. No tocante à isso, uma cultura sem passado é coveira de si mesmo”
Infelizmente esse quadro é quase irreversível, e isso já era previsto. Lá em apocalipse a Bíblia é clara quando diz que o “amor de muitos se esfriaria” e também que a “sexualidade aumentaria, mas não nasceriam filhos”… - Continuando o raciocínio do início, é fantástico ver como a Bíblia é coerente em tudo e como o comportamento da humanidade confirma isso a cada dia…
Pensando nisso tudo, tenho a idéia de que a igreja contemporânea, principalmente no Brasil, deve estar apta a suprir essa carência de senso familiar conseqüente de todas essas tendências sociais, orientando o mundo sobre amor romântico, amor fraterno e em essência primária, sobre o amor ao próximo… Minha inquietação reside em como?
Se a sociedade é um reflexo mais amplo da família, e a família é um reflexo direto de seus indivíduos, dentro dessa seqüência, vejo uma reforma de valores pessoais e a manutenção do caráter individual, talvez mais importante que a realização de programas sociais e campanhas de grande abrangência…
Desde o Gênesis, a falsa necessidade de independência nos distancia de Deus e de nossos reais valores. Fazemos parte de um movimento disposto a mudar o mundo! Mas precisamos nos compor de pessoas que tem primeiro a disposição de mudar a si mesmas. Uma vez que dentro da igreja e de famílias excepcionais, ainda somos influenciados ao extremo pelo discurso individualista.
Eu ando me perguntando; se são meus valores que geram minhas atitudes e determinam o impacto e o tipo de mudanças que eu vou causar. O que tenho feito pra melhorar isso e ser mais efetivo na causa pela qual eu me dei à lutar ?
Em suma, o psicanalista Jurandir, disse que a Bíblia está certa mesmo, e que eu preciso orar mais!
–
Isaque Veríssimo
Eu acho lindo quando vejo conceitos bíblicos sendo salientados e confirmados pelo comportamento social. Numa passada rápida por alguns conceitos, vejo alguns valores fundamentais em constante mutação, nesse caso, nota-se todo um mosaico que, num passado longo, compunha as vigas de base da concepção familiar, o contexto social dela e as implicações do amor romântico nesse contexto, sendo substituídos por um senso de independência e singularidade individual…
Antes se considerava válido sofrer por amor, dispensar alguns prazeres individuais para formar uma família, dado o fato que a família era considerada o esteio da sociedade, e a sustentação das tradições eram prioritárias… De alguma forma, havia nesse conceito de família uma preocupação com as gerações futuras e o bem estar da prole com figuras claras de autoridade e tradição. Mesmo que sob parâmetros patriarcais muitas vezes totalitários, se formavam consciências de respeito e altruísmo positivas.
Hoje, principalmente depois da década de 40, (fim da segunda guerra) e mais saliente depois dos anos 60, todo esse conceito de vida em família foi substituído por um conceito de liberdade individual, onde cada indivíduo tem o pleno direito de se estabelecer só, isso é, não há necessidade de comprometimento, nem do estreitamento de algumas relações interpessoais. O sexo é livre, a América é livre, ninguém é de ninguém e todos são o que plenamente querem ser! Substituimos um conceito de poligamia tão polêmico por monogamias temporárias, em práticas como sexo casual, ficadas esporádicas e amores eternos de férias… Por consequência disso, o amor romântico ficou refém da realização pessoal, e o “start” familiar também. Várias gerações cresceram sem parâmetros de socialização, de maneira que a ‘liberdade’ individual se tornou uma quase obrigação social. Nosso senso de valores de sofrimento mudou… Onde antes se fazia válido sofrer pela família em função do futuro da prole e da sociedade, agora se faz coerente sofrer de solidão pela realização pessoal e satisfação individual.
No frigir dos óvos, criamos todo um equipamento social que suporta e incentiva esse discurso, como disk pizzas, fast foods, inúmeros canais de relacionamento online, programas de entretenimento exclusivos para solteiros, dentre outras tantas ferramentas, que geram a superficial sensação de auto-suficiência, e bem-estar sem compromentimento, excluindo a participação primária de um todo familiar…
Nosso contexto social contemporâneo quase nos impõe um comportamento individualista, mas é fato que os fatores de aceitação, doação, carinho, compreensão, afeto, confiança, dentre outros tão essenciais a natureza humana, ainda não ganharam nenhum equipamento equivalente para substituição, digo, o senso de Amor, tanto o romântico que gera o start, e o fraterno que sustenta e dá continuidade à família, ainda não foram substituídos. Numa ilustração pertinente, o preletor cita um ditado alemão que diz: “A dor compartilhada, vale pela metade… mas a alegria compartilhada, vale pelo dobro”… Esse é um conceito cada vez mais extinto… afinal, ninguém merece escutar nossos problemas e bla bla blas! Pagamos psicológos pra quê, senão dividir problemas e compartilhar conselhos?
As consequências do senso individualista são sérias! Nas palavras do psicanalista, “vivemos numa sociedade sem figuras de autoridade, logo, sem tradição e conseqüentemente sem passado. No tocante à isso, uma cultura sem passado é coveira de si mesmo”
Infelizmente esse quadro é quase irreversível, e isso já era previsto. Lá em apocalipse a Bíblia é clara quando diz que o “amor de muitos se esfriaria” e também que a “sexualidade aumentaria, mas não nasceriam filhos”… - Continuando o raciocínio do início, é fantástico ver como a Bíblia é coerente em tudo e como o comportamento da humanidade confirma isso a cada dia…
Pensando nisso tudo, tenho a idéia de que a igreja contemporânea, principalmente no Brasil, deve estar apta a suprir essa carência de senso familiar conseqüente de todas essas tendências sociais, orientando o mundo sobre amor romântico, amor fraterno e em essência primária, sobre o amor ao próximo… Minha inquietação reside em como?
Se a sociedade é um reflexo mais amplo da família, e a família é um reflexo direto de seus indivíduos, dentro dessa seqüência, vejo uma reforma de valores pessoais e a manutenção do caráter individual, talvez mais importante que a realização de programas sociais e campanhas de grande abrangência…
Desde o Gênesis, a falsa necessidade de independência nos distancia de Deus e de nossos reais valores. Fazemos parte de um movimento disposto a mudar o mundo! Mas precisamos nos compor de pessoas que tem primeiro a disposição de mudar a si mesmas. Uma vez que dentro da igreja e de famílias excepcionais, ainda somos influenciados ao extremo pelo discurso individualista.
Eu ando me perguntando; se são meus valores que geram minhas atitudes e determinam o impacto e o tipo de mudanças que eu vou causar. O que tenho feito pra melhorar isso e ser mais efetivo na causa pela qual eu me dei à lutar ?
Em suma, o psicanalista Jurandir, disse que a Bíblia está certa mesmo, e que eu preciso orar mais!
–
Isaque Veríssimo
O Justo Calor
Por entre as muitas pedras desta jornada
Por entre os espinhos,
Sem ter fixa morada...
Vou andando,
Admirando o belo da criação.
Amando,
O Deus da minha salvação!
Ainda que haja dias sombrios
E a alma habite no inverno.
Ainda que longos sejam os dias frios
O gelo não será eterno.
O Sol da Justiça já brilha
E tudo há de revelar.
A que é do Diabo filha
Logo irá se acabar!
E quando cair a mentira
A verdade reinará.
Não haverá espaço para a calúnia
E a difamação findará!
Os mentirosos serão humilhados
E os de mau desígnio derrotados.
O Juiz se levantará
E sua justa sentença prevalecerá!
Fonte: SBKAUER
Por entre os espinhos,
Sem ter fixa morada...
Vou andando,
Admirando o belo da criação.
Amando,
O Deus da minha salvação!
Ainda que haja dias sombrios
E a alma habite no inverno.
Ainda que longos sejam os dias frios
O gelo não será eterno.
O Sol da Justiça já brilha
E tudo há de revelar.
A que é do Diabo filha
Logo irá se acabar!
E quando cair a mentira
A verdade reinará.
Não haverá espaço para a calúnia
E a difamação findará!
Os mentirosos serão humilhados
E os de mau desígnio derrotados.
O Juiz se levantará
E sua justa sentença prevalecerá!
Fonte: SBKAUER
terça-feira, 20 de julho de 2010
" Não toqueis nos meus ungidos " ou " Não é assim entre vós"?
Por Ruben Jump
Lembro-me quando pela primeira vez entrei em uma comunidade neopentecostal para frequentá-la. O primeiro livro recomendado para ler foi: “Autoridade Espiritual” de Watchman Nee – Nee era um servo de Deus, mas exagerou em alguns pontos bíblicos. Ele chegou a dizer que se você desobedecesse ao líder espiritual é como desobedecer ao próprio Deus! - Isso coloca o líder em um pedestal que ele não está.
Na ocasião, não suspeitei que estava sendo “doutrinado” como um soldadinho de chumbo. Achei que era certo obedecer ao líder religioso cegamente. Qualquer questionamento, mesmo bíblico, seria considerado rebeldia.
Até para casar ou ir ao banheiro, você deveria prestar contas ao líder-Pastor, Discipulador, Bispo, Apóstolo e etc. Você ouvia a ameaça: “Se você não concorda com a visão a porta está aberta!” Como resultado desse ensino, o que observei acontecer foi o aparecimento de aberrações anti-bíblicas e extra-bíblicas:
• Cobertura espiritual (Nossa cobertura é Cristo);
• Infantilização das pessoas (A pessoa não é ela mesma);
• Clonagem e despersonalização (Todo mundo fala e veste igual ao líder);
• Autoritarismo (Arrogância, Tirania e Abuso espiritual);
• Mau uso e distorção bíblica (versículos fora de contexto sem considerar o todo);
• Aparecimento das figuras totêmicas (O líder sagrado e num pedestal);
• Por fim, muitas pessoas feridas e decepcionadas.
Toda autoridade legítima vem de Deus. Façamos a pergunta óbvia: “Como Deus usa Sua autoridade e poder?” ou melhor “Como o Deus feito carne – Jesus – usou sua autoridade?” “Como ele recomendou que nós fizéssemos? Como ele a exerceu? Encontramos Jesus fazendo abuso dela? Ele esmagou os discípulos? Afora uma repreensão ocasional e severa, ele os tratou com ternura, respeito e deixou que eles fossem eles mesmos sem violar a personalidade deles. Jesus até perguntou aos discípulos:”Mas vós, quem dizeis que eu sou?”(Mat.16:15).Qual o líder que tem coragem de perguntar aos subordinados:”Qual a opinião que vocês têm a meu respeito?”
Jesus demonstrou sua autoridade humildemente assumindo o papel de servo. “...Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. NÃO É ASSIM ENTRE VÓS; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva...”(Mateus.20:25-28.v.t.Romanos.13)
Paulo mostra em Gálatas.2:11-21 que a VERDADE desconsidera cargo, posição ou título na igreja de Cristo. Paulo confrontou Pedro na cara! Pedro estava agindo com hipocrisia e dissimulação para com a verdade do evangelho. Assim também nós, como bereianos, devemos confrontar todo desvio da verdade que ocorra no meio cristão, sendo biblicamente corretos, não politicamente corretos. Os líderes da igreja estão sob a autoridade de Jesus – o Supremo Pastor – e da Escritura. Sua autoridade delegada não deve jamais ser por coerção, domínio ou manipulação da verdade bíblica(I Pedro.5:1-4).
Fonte: Graça sem tendas
Lembro-me quando pela primeira vez entrei em uma comunidade neopentecostal para frequentá-la. O primeiro livro recomendado para ler foi: “Autoridade Espiritual” de Watchman Nee – Nee era um servo de Deus, mas exagerou em alguns pontos bíblicos. Ele chegou a dizer que se você desobedecesse ao líder espiritual é como desobedecer ao próprio Deus! - Isso coloca o líder em um pedestal que ele não está.
Na ocasião, não suspeitei que estava sendo “doutrinado” como um soldadinho de chumbo. Achei que era certo obedecer ao líder religioso cegamente. Qualquer questionamento, mesmo bíblico, seria considerado rebeldia.
Até para casar ou ir ao banheiro, você deveria prestar contas ao líder-Pastor, Discipulador, Bispo, Apóstolo e etc. Você ouvia a ameaça: “Se você não concorda com a visão a porta está aberta!” Como resultado desse ensino, o que observei acontecer foi o aparecimento de aberrações anti-bíblicas e extra-bíblicas:
• Cobertura espiritual (Nossa cobertura é Cristo);
• Infantilização das pessoas (A pessoa não é ela mesma);
• Clonagem e despersonalização (Todo mundo fala e veste igual ao líder);
• Autoritarismo (Arrogância, Tirania e Abuso espiritual);
• Mau uso e distorção bíblica (versículos fora de contexto sem considerar o todo);
• Aparecimento das figuras totêmicas (O líder sagrado e num pedestal);
• Por fim, muitas pessoas feridas e decepcionadas.
Toda autoridade legítima vem de Deus. Façamos a pergunta óbvia: “Como Deus usa Sua autoridade e poder?” ou melhor “Como o Deus feito carne – Jesus – usou sua autoridade?” “Como ele recomendou que nós fizéssemos? Como ele a exerceu? Encontramos Jesus fazendo abuso dela? Ele esmagou os discípulos? Afora uma repreensão ocasional e severa, ele os tratou com ternura, respeito e deixou que eles fossem eles mesmos sem violar a personalidade deles. Jesus até perguntou aos discípulos:”Mas vós, quem dizeis que eu sou?”(Mat.16:15).Qual o líder que tem coragem de perguntar aos subordinados:”Qual a opinião que vocês têm a meu respeito?”
Jesus demonstrou sua autoridade humildemente assumindo o papel de servo. “...Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. NÃO É ASSIM ENTRE VÓS; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva...”(Mateus.20:25-28.v.t.Romanos.13)
Paulo mostra em Gálatas.2:11-21 que a VERDADE desconsidera cargo, posição ou título na igreja de Cristo. Paulo confrontou Pedro na cara! Pedro estava agindo com hipocrisia e dissimulação para com a verdade do evangelho. Assim também nós, como bereianos, devemos confrontar todo desvio da verdade que ocorra no meio cristão, sendo biblicamente corretos, não politicamente corretos. Os líderes da igreja estão sob a autoridade de Jesus – o Supremo Pastor – e da Escritura. Sua autoridade delegada não deve jamais ser por coerção, domínio ou manipulação da verdade bíblica(I Pedro.5:1-4).
Fonte: Graça sem tendas
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Sensações que experimentei na igreja
“Não posso ser totalmente ingrato ao meu passado dentro da “i”greja. Tanto quanto não posso ser ingrato com meus namoricos de adolescente. Me ocorre agora uma lembrança, ou melhor lembro-me de sensações que já não sinto mais. Sensações boas, perigosas e efêmeras…
Minha vida dentro das enfeitadas construções sagradas me trouxe muita bagagem da qual me orgulho. Embora possa questionar a estrada que peguei, e aceder que existia uma melhor trilha, não mudaria o meu caminho em detrimento de onde estou. Não posso dizer que não gostaria de não ter experimentado tudo o que vivi. Não, seria hipocrisia minha…
Lembro da sensação de viver uma dicotomia. De achar que vivia o Céu no fim de semana e voltava ao mundo de Segunda à Sexta – Sábado era o esperado culto de jovens. Aquilo para mim era o Reino, era a Igreja, era a Noiva, era Deus conosco… como na música que canta o Pe. Marcelo, não sabia se a igreja subiu ou se o Céu desceu… Era a minha sensação, minha experimentação espiritual mais pungente. Provavelmente aqueles cultos repletos de contrição coletiva, choramingos, berros extravagantes e línguas era fruto do louvor que estava “fluindo”. E isso pra mim era deveras espiritual…
Eu ficava ali, na bateria, apenas observando, enquanto tocava (ou como dizia, ministrava), a igreja ceder aos nossos artífices de conduzir a massa em adoração… todos com os olhos fechados, faces enrugadas e espremidas, todos provocados pelo clima de “intimidade” com Deus. Às vezes, eu nem estava em êxtase, mas, fingia só para “induzir” a congregação. Os que não entravam no “mover”, tínhamos por menos espirituais, ou no mínimo haviam cometido algum pecado durante a semana. É claro que, muitas vezes, eu próprio havia pecado durante toda a semana, mas, no sábado eu me arrependia e orava para que Jesus me lavasse com o Seu sangue e me purificasse de todo pecado. Realmente o que fazia me confessar era a noção de “Presença” de Deus no fim de semana. Uma sensação que não experimentava durante o meio da semana e que me permitia procrastinar e pecar, confiante que Deus me perdoaria poucos minutos antes de “ministrar” louvor em “Sua Casa”…
Para mim, culto com “Presença” de Deus era culto com muito louvor, muita adoração extravagante e uma pregação tocante e, preferivelmente, com bastante eloquência e domínio das emoções dos espectadores… E, claro, se o louvor se estendesse naturalmente em resposta da congregação, ultrapassando o horário da pregação, isso era sinal de que o povo estava sedento de Deus! E se o pastor fizesse cara feia porque o louvor estendera-se era porque estava resistindo à direção do Espírito…
Aquele finalzinho de ministração de louvor, com aquela música Enche este lugar, e toda a igreja prostrada e declarando seu amor a Deus, chorando, gemendo, gritando… e a música ia se esvaindo devagar (sabíamos como criar um clima), iam sobrando apenas os sniff, sniff… Era uma sensação tão boa! Na verdade não desejava que aquilo acabasse ali, salvo quando estava atormentado pela culpa de algum pecado que me impedia de entrar naquele “mover” e, eu esperava que aquele lenga, lenga moroso terminasse o quanto antes!
É desta sensação de que me recordo agora… de forma nostálgica até! Sensação de Céu, de lá-fora-está-tudo-bem-obrigado, de não-me-preocupo-com-nada-porque-estou-”adorando”! E que me fazia desgostar tanto de ter que deixar aquele prédio sagrado para tornar à minha casa com minha mãe “descrente” e minhas irmãs “desviadas” e todo o “inferno” que vivia lá dentro. Claro, se minha referência de Céu era o culto, para mim o inferno era em casa: responsabilidade, relacionamento para cuidar, diálogo para administrar, tarefas para cumprir, problemas para superar, gente para amar, gente para odiar, gente para perdoar, falta de dinheiro para se preocupar… vida para viver! E sem abundância por sinal! Minha vontade era ficar recluso dentro da “i”greja, eu até tinha as chaves do templo! De maneira que para não ficar em casa, ficava lá dentro, ouvindo música, adorando, orando… FUGINDO!
Toda essa experiência religiosa era tão gostosa quanto ficar com as meninas (geralmente esse era o pecado de que devia me arrepender no fim de semana) ! Aqueles beijos sem compromisso que elevavam a adrenalina (geralmente tinham que ser escondidos), que me causavam momentos de prazer, de satisfação efêmera… e que me fazia ir atrás de mais meninas pra ficar! Eu era dependente daquilo tudo… porque era como um ópio para mim! Uma válvula de escape, tal como beijar descompromissadamente (e, como não podia passar disso até o casamento, também descarregava de outra forma, o que também era um pecado frequente nas confissões antes de “ministrar”), tal como usar uma droga para fugir dos meus problemas, era assim que me viciava na “i”greja!
Mas, como disse, não posso ser ingrato nem com os beijos, frutos de imaturidade, nem com a experimentação religiosa e relacionamento com Deus de outrora, frutos de ingenuidade! Foram experiências que me trouxeram aprendizado e sensações arrebatadoras… mas, que não posso mais desfrutar porque cresci… e aprendi que não posso fugir da vida e achar que estarei seguro no interior de um templo, no ócio de um culto ou no ativismo de um ministério!
Agora sei que a Presença de Deus se faz em mim em todo o tempo, e essa noção de Deus Comigo, me ajuda a distanciar o pecado com maior eficiência e autenticidade. Não fujo mais da vida… mas, recebo a proposta de Cristo que veio para que eu tenha vida – viva- em abundância. Isso significa não ceder aos caprichos, problemas e relacionamentos que ela traz e não fugir como um covarde que não tem em quem confiar seu destino. Cristo é comigo, a quem (que) temerei?
Enxergo agora que se o Reino de Deus se resume aos mimos que experimentamos num culto, o mundo estaria sem esperança! Sei que o Reino já se estabelece nas nossas vidas à partir do momento que acedemos que Cristo reine em nós, tornando-nos Sua moradia! E implantando o Seu Reino aqui na Terra para que, quando Ele regresse, seja como no Céu!
Hoje, não preciso experimentar beijinhos (ou amassos) escondidos com cada gatinha diferente por aí, tenho com quem me RELACIONAR em compromisso, confiança e fidelidade. Hoje não preciso me entorpecer num ambiente sagrado achando que estou me relacionando com Deus… e esperar uma semana para experimentar outra vez a mesma sensação! Não preciso de lugar, hora, dia, ou programação com gente para me RELACIONAR com Deus!
Nem só de sensações boas viverá o homem…”
By Thiago Mendanha
quarta-feira, 19 de maio de 2010
No mundinho da Luh - Parte II
Por Luanna Figueiredo
O Amor nos Confunde
Surgi Medo e ao mesmo tempo coragem.
Surgi obstáculos e ao mesmo tempo a vontade de vencê-los.
Surgi lágrimas, e ao mesmo tempo sorrisos de viajantes pensamentos.
Mas a vontade de tentar um grande amor é maior que o medo.
E você vai, seguro confiante que vai dar Certo.
E não dá.
E você se questiona o por quê?
Por que?
Ninguém sabe! Existem pessoas que dão certo e umas que não.
Mas porque será que é tão difícil achar a certa?
Aonde ela deve esta neste momento?
Sofrendo com o errado como eu?
Por que ainda existe aqui no meu peito a palavra Saudade?
Ninguém sabe.
A Pessoa errada deveria ser fácil de Esquecer.
Mas ainda não entrou em minha cabeça que ela é errada.
Não sei o por que ainda existe alguma coisa aqui dizendo para esperar.
“O amor tudo sofre, tudo Crê, tudo espera, tudo suporta”
Às Vezes eu tento me colocar no lugar dele.
Tipo ele sofrendo por mim.
Seria fácil.
Mas Prefiro chorar a ter que fazer alguém Chorar.
Quando acontecem estas Coisas... Dá até medo de tentar outra vez.
Passar por tudo de novo...
Lágrimas, dor, sofrimento...
Acho que foi um Castigo.
É isso mesmo, um castigo...
Já Fiz Muitos Chorarem e eu tenho que Chorar em Dobro.
Boa filosofia.
E Fugir tem como?
Acho que fugir para outro lugar tem...
Mas fugir dos pensamentos...
Não.
Acho que estou Doente.
Doente de amor.
E tem cura, mas, eu ainda não a achei.
Deveria ser mais fácil.
Você gostar da pessoa e automaticamente a pessoa gostar de você.
Mas não queria ficar presa a outra sem o amor.
O amor é a chave de uma vida Feliz.
Você pode até tentar fugir dele, mas, ele já está em você.
Só precisa ser ativado e completado para funcionar.
E viver loucuras ao lado da pessoa amada.
O Amor nos Confunde
Surgi Medo e ao mesmo tempo coragem.
Surgi obstáculos e ao mesmo tempo a vontade de vencê-los.
Surgi lágrimas, e ao mesmo tempo sorrisos de viajantes pensamentos.
Mas a vontade de tentar um grande amor é maior que o medo.
E você vai, seguro confiante que vai dar Certo.
E não dá.
E você se questiona o por quê?
Por que?
Ninguém sabe! Existem pessoas que dão certo e umas que não.
Mas porque será que é tão difícil achar a certa?
Aonde ela deve esta neste momento?
Sofrendo com o errado como eu?
Por que ainda existe aqui no meu peito a palavra Saudade?
Ninguém sabe.
A Pessoa errada deveria ser fácil de Esquecer.
Mas ainda não entrou em minha cabeça que ela é errada.
Não sei o por que ainda existe alguma coisa aqui dizendo para esperar.
“O amor tudo sofre, tudo Crê, tudo espera, tudo suporta”
Às Vezes eu tento me colocar no lugar dele.
Tipo ele sofrendo por mim.
Seria fácil.
Mas Prefiro chorar a ter que fazer alguém Chorar.
Quando acontecem estas Coisas... Dá até medo de tentar outra vez.
Passar por tudo de novo...
Lágrimas, dor, sofrimento...
Acho que foi um Castigo.
É isso mesmo, um castigo...
Já Fiz Muitos Chorarem e eu tenho que Chorar em Dobro.
Boa filosofia.
E Fugir tem como?
Acho que fugir para outro lugar tem...
Mas fugir dos pensamentos...
Não.
Acho que estou Doente.
Doente de amor.
E tem cura, mas, eu ainda não a achei.
Deveria ser mais fácil.
Você gostar da pessoa e automaticamente a pessoa gostar de você.
Mas não queria ficar presa a outra sem o amor.
O amor é a chave de uma vida Feliz.
Você pode até tentar fugir dele, mas, ele já está em você.
Só precisa ser ativado e completado para funcionar.
E viver loucuras ao lado da pessoa amada.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
No mundinho da Luh
Ela acreditou
Ela confiou
Seu sorriso não podia negar tudo que dizia
Ela construiu um castelo
Para os dois
Em cima das palavras dele
Não imaginava
Parecia perfeito
Aquilo que Deus queria
Mas agora
Toda esperança se vai
Numa tarde cinzenta de maio
Presa em seu engano
Sem saber o que fazer
Todas as lembranças
Todas as palavras
Agora parecem não significar nada
Porque ela está sozinha
Presa em seu engano
By Lee Rocha
Ela confiou
Seu sorriso não podia negar tudo que dizia
Ela construiu um castelo
Para os dois
Em cima das palavras dele
Não imaginava
Parecia perfeito
Aquilo que Deus queria
Mas agora
Toda esperança se vai
Numa tarde cinzenta de maio
Presa em seu engano
Sem saber o que fazer
Todas as lembranças
Todas as palavras
Agora parecem não significar nada
Porque ela está sozinha
Presa em seu engano
By Lee Rocha
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Tudo
Encontre me lá,
e fale comigo
Eu quero te sentir
Eu preciso te ouvir
Você é a luz
que está me guiando para o lugar
onde encontrarei paz... novamente
Você é a força
que me faz andar
Você é a esperança
que me faz confiar
Você é a vida
pra minha alma
Você é meu propósito
Você é tudo
E como eu poderia ficar aqui com você
e não ser movido por você?
Diga me, como isso poderia ficar melhor?
Você acalma as tempestades
E você me dá repouso
Você me segura em suas mãos
Você não vai me deixar cair
Você roubou meu coração
E me deixou sem fôlego
Você vai me receber?
Vai me atrair mais ainda?
Pois você é tudo que eu quero
Você é tudo que eu preciso
Você é tudo, tudo
by Lifehouse
e fale comigo
Eu quero te sentir
Eu preciso te ouvir
Você é a luz
que está me guiando para o lugar
onde encontrarei paz... novamente
Você é a força
que me faz andar
Você é a esperança
que me faz confiar
Você é a vida
pra minha alma
Você é meu propósito
Você é tudo
E como eu poderia ficar aqui com você
e não ser movido por você?
Diga me, como isso poderia ficar melhor?
Você acalma as tempestades
E você me dá repouso
Você me segura em suas mãos
Você não vai me deixar cair
Você roubou meu coração
E me deixou sem fôlego
Você vai me receber?
Vai me atrair mais ainda?
Pois você é tudo que eu quero
Você é tudo que eu preciso
Você é tudo, tudo
by Lifehouse
sexta-feira, 30 de abril de 2010
Como resistir a uma paixão
Quando uma pessoa se apaixona, ela fica extremamente boba, muitas vezes cega, sem observar os riscos de se envolver com a pessoa amada, ou mesmo sem forças para resistir às tentações. A paixão é um sentimento muito forte, pois faz a pessoa na maioria das vezes tomar atitudes impensáveis, que podem trazer sérios danos a sua vida, seja na saúde, na vida financeira, na vida espiritual ou mesmo na própria vida sentimental.
A paixão é um sentimento que pode acabar mais cedo ou mais tarde ou também pode evoluir para o verdadeiro amor e então durar para sempre. As pessoas atualmente não esperam amar a outra pessoa para se relacionar com ela, sendo assim a paixão e o amor surge só depois que a pessoas já estão juntas, tendo um relacionamento já sério ou até mesmo relações frequentes.
E é unicamente por este motivo que muitos relacionamentos não dão certo, ou não vão para frente; porque as pessoas têm agido pela emoção, sentem atração e já vão cedendo, se relacionando, muito acabam se prostituindo, por dizer que a carne é fraca, sendo que na realidade o espírito é fraco.
Em outras palavras, se a pessoa coloca em sua mente que é forte, e que não vai se iludir com qualquer pessoa, mas sim esperar a pessoa certa para poder de fato e de verdade se relacionar e constituir uma família, ela consegue. Por mais difícil que possa parecer, ela consegue, se realmente estiver decidida.
Obviamente que não é fácil, aparecerá às mulheres ou homens mais lindos em sua frente, e a paixão até mesmo pode lhe tentar (juntamente com a atração), mas se você agir pela razão, observando quais serão as consequências e se depois você não se arrependerá, com certeza você resistirá à paixão. Coloque em sua mente que você é capaz e com um simples esforço ninguém poderá lhe convencer o contrário.
Autor desconhecido
quinta-feira, 29 de abril de 2010
Em pedaços
É assim que estou.
Não há forças.
Minhas resistências minaram.
E eu não sei qual erro cometi.
Caí na armadilha.
Por distração.
Responde - me?
Como voltar á vida?
Ao que era?
Porque estou perdendo a batalha dentro de mim.
Praquilo que me acompanha.
Pensei que era forte.
Mas estou frágil.
Juntando meus pedaços.
Eu não quero estar assim.
Preciso de cura.
Ser carregado por ti outra vez.
Mas em mim não há forças.
Estou juntando meus pedaços.
Sozinho.
Lee Rocha
Não há forças.
Minhas resistências minaram.
E eu não sei qual erro cometi.
Caí na armadilha.
Por distração.
Responde - me?
Como voltar á vida?
Ao que era?
Porque estou perdendo a batalha dentro de mim.
Praquilo que me acompanha.
Pensei que era forte.
Mas estou frágil.
Juntando meus pedaços.
Eu não quero estar assim.
Preciso de cura.
Ser carregado por ti outra vez.
Mas em mim não há forças.
Estou juntando meus pedaços.
Sozinho.
Lee Rocha
quinta-feira, 22 de abril de 2010
De volta a Ti
Paixões
Distrações
Um mundo de ilusões
Não tem nada para me oferecer
Eu não tenho para onde ir
Fui chamado para te seguir
Meu coração pertence a ti somente
Porque eu firo tua presença em mim?
Fico insensível à tua glória aqui.
Enfrentando tentações
Envolvido em confusões
Só tenho você para acalmar meu coração
Não quero tirar os meus olhos de ti
Escondo-me em você aqui
Quero reconhece - lo novamente
Eu vou levar meu coração de volta a ti
Todo meu ser pertence a ti
Eu vivo para te adorar
Lee Rocha
Distrações
Um mundo de ilusões
Não tem nada para me oferecer
Eu não tenho para onde ir
Fui chamado para te seguir
Meu coração pertence a ti somente
Porque eu firo tua presença em mim?
Fico insensível à tua glória aqui.
Enfrentando tentações
Envolvido em confusões
Só tenho você para acalmar meu coração
Não quero tirar os meus olhos de ti
Escondo-me em você aqui
Quero reconhece - lo novamente
Eu vou levar meu coração de volta a ti
Todo meu ser pertence a ti
Eu vivo para te adorar
Lee Rocha
terça-feira, 6 de abril de 2010
O Profeta
Por Leonard Ravenhill
O profeta no seu dia é plenamente aceito por Deus e totalmente rejeitado pelos homens.
Anos atrás, o Dr. Gregory Mant estava certo quando disse, "Nenhum homem pode ser totalmente aceito até que ele é totalmente rejeitado." O profeta do Senhor está ciente destas duas experiências. Elas são a sua "marca".
O grupo, desafiado pelo profeta porque são presunçosos e confortavelmente isolado de um mundo que perece na sua calorosa, mas não testado teologia, não é susceptível de voto dele "Homem do ano", quando ele se refere a eles como habituates da sinagoga de Satanás!
O profeta vem para configurar o que está chateado. Seu trabalho é o de pôr em linha todos aqueles que estão fora de linha! Ele é impopular porque ele se opõe ao popular na moralidade e espiritualidade. Em um dia de rosto pregadores políticos e mudo, não existe uma necessidade mais urgente do que a nacional que grito a Deus para um profeta! A função do profeta, como Austin-Sparks, uma vez disse, "foi quase sempre a de recuperação."
O profeta é de Deus detetive buscando um tesouro perdido. O grau da sua eficácia é determinada por medida de sua impopularidade. Compromisso não é conhecido a ele.
Ele não tem preço
Ele é totalmente "transcendental".
Ele é sem dúvida controverso e incomparavelmente hostil.
Ele marchas para outro baterista!
Ele respira o ar rarefeito de inspiração.
Ele é um "vidente" que vem a conduzir o cego.
Ele vive nas alturas de Deus e entra no vale com um "assim diz
o Senhor. "
Ele compartilha alguns dos presciência de Deus e, portanto, está ciente das
iminente julgamento.
Ele vive em "esplêndido isolamento".
Ele é franca e abertamente, mas ele alega não inalienáveis.
Sua mensagem é "arrependerem, ser reconciliados com Deus ou então ...!"
Sua verdade traz tormento, mas a sua voz nunca é nulo.
Ele é o vilão de hoje e o heró de amanhã.
Ele é excomungado enquanto vivo e exaltado quando morto!
Ele é desonrado com epítetos quando respiração e honrado com a
epitáfios quando morto.
Ele é um mestre para trazer-nos a Cristo, mas poucos "tornar a grade" em sua classe.
Ele é desamparado enquanto vivem e famosos quando morto.
Ele é contra o estabelecimento no ministério, então ele se estabeleceu como um santo
pela posteridade.
Ele come o pão diário de aflição enquanto ele ministra, mas ele alimenta o Pão da
vida de quem escuta.
Ele anda por dias antes de os homens diante de Deus, mas tem caminhado durante anos.
Ele é um flagelo para o país antes que ele é castigado pela nação.
Ele anuncia, decreta, e denuncia!
Ele tem um coração como um vulcão e suas palavras são como fogo.
Ele fala aos homens sobre Deus.
Ele carrega a luz da verdade entre os hereges, enquanto ele é satirizado por homens.
Ele enfrenta Deus antes que ele enfrenta os homens, mas ele é singelo.
Ele esconde com Deus no lugar secreto, mas ele não tem nada a esconder em
o mercado.
Ele é sensível, mas naturalmente sobrenaturalmente espiritual.
Ele tem paixão, da finalidade e belicosidade.
Ele é ordenado sacerdote de Deus, mas desprezadas pelos homens.
Nossa necessidade nacional a esta hora não é de que o dólar recupere a sua força, ou que enfrentam guardar durante o caso Watergate, ou que se encontre a resposta para a ecologia problema. Precisamos de um Deus-enviado profeta!
Estou a falar ou bombardeado com letras sobre as próximas carências nacionais na nossa vida: pão, combustível, energia. Eles sentem que os "sete anos de abundância" são mais para nós. O "sete anos de fome" estão à frente. Mas a maior fome de todos nesta nação, neste momento é uma situação de fome da audição das palavras de Deus (Amos 8:11).
Milhões foram gastos em evangelismo nos últimos vinte e cinco anos. Centenas de mensagens streak evangelho através do ar sobre a nação a cada dia. Organizadores temos. Pregadores qualificados abundam. Mas onde, oh onde, é o profeta? Onde estão os homens incandescente frescos a partir do lugar santo? Onde está a Moisés para pleitear em jejum antes da santidade de Deus para a nossa bolorentos moralidade, os nossos políticos perfídia, e azedo e doente espiritualidade?
. O profeta é violado durante o seu ministério, mas ele é justificado pela sua história.
Existe um terrível vazio no cristianismo evangélico hoje. A pessoa desaparecida em nossas fileiras é o profeta. O homem com uma terrível seriedade. O homem totalmente alheio a este mundo. O homem rejeitado por outros homens, ainda outros bons homens, porque ele também considerar austera, também gravemente comprometida, demasiado negativa e arisco.
Deixe ele ser tão simples como João Batista.
Deixe-o para uma temporada ser uma voz clamando no deserto da teologia moderna e
estagnada.
Deixe ele ser tão egoísta como o apóstolo Paulo.
Deixe-o, também, dizer e viver, "uma coisa eu faço."
Deixe ele rejeitar eclesiásticas favores.
Deixe-o dizer que nada vai chamar os homens para si, mas apenas o que vai passar
os homens a Deus.
Deixe ele vir diariamente a partir da sala do trono um santo Deus, o lugar onde tem
recebeu a ordem do dia.
Deixe-o, sob Deus, destapar os ouvidos dos milhões que são surdos através da
algazarra ordenhadas de dinheiro a partir desta hora de material mesmerismo.
Deixa ele chorar com uma voz deste século não foi ouvido, porque ele viu uma visão
nenhum homem neste século viu. Deus nos enviar este Moisés para levar-nos a partir do
materialismo crasso do deserto, onde a rattlesnakes de luxúria mordida e, quando nós
homens esclarecidos, totalmente cego espiritualmente, nos levar a um cada vez mais perto Armagedom.
Deus tenha misericórdia! Envie-nos PROFETAS!
O profeta no seu dia é plenamente aceito por Deus e totalmente rejeitado pelos homens.
Anos atrás, o Dr. Gregory Mant estava certo quando disse, "Nenhum homem pode ser totalmente aceito até que ele é totalmente rejeitado." O profeta do Senhor está ciente destas duas experiências. Elas são a sua "marca".
O grupo, desafiado pelo profeta porque são presunçosos e confortavelmente isolado de um mundo que perece na sua calorosa, mas não testado teologia, não é susceptível de voto dele "Homem do ano", quando ele se refere a eles como habituates da sinagoga de Satanás!
O profeta vem para configurar o que está chateado. Seu trabalho é o de pôr em linha todos aqueles que estão fora de linha! Ele é impopular porque ele se opõe ao popular na moralidade e espiritualidade. Em um dia de rosto pregadores políticos e mudo, não existe uma necessidade mais urgente do que a nacional que grito a Deus para um profeta! A função do profeta, como Austin-Sparks, uma vez disse, "foi quase sempre a de recuperação."
O profeta é de Deus detetive buscando um tesouro perdido. O grau da sua eficácia é determinada por medida de sua impopularidade. Compromisso não é conhecido a ele.
Ele não tem preço
Ele é totalmente "transcendental".
Ele é sem dúvida controverso e incomparavelmente hostil.
Ele marchas para outro baterista!
Ele respira o ar rarefeito de inspiração.
Ele é um "vidente" que vem a conduzir o cego.
Ele vive nas alturas de Deus e entra no vale com um "assim diz
o Senhor. "
Ele compartilha alguns dos presciência de Deus e, portanto, está ciente das
iminente julgamento.
Ele vive em "esplêndido isolamento".
Ele é franca e abertamente, mas ele alega não inalienáveis.
Sua mensagem é "arrependerem, ser reconciliados com Deus ou então ...!"
Sua verdade traz tormento, mas a sua voz nunca é nulo.
Ele é o vilão de hoje e o heró de amanhã.
Ele é excomungado enquanto vivo e exaltado quando morto!
Ele é desonrado com epítetos quando respiração e honrado com a
epitáfios quando morto.
Ele é um mestre para trazer-nos a Cristo, mas poucos "tornar a grade" em sua classe.
Ele é desamparado enquanto vivem e famosos quando morto.
Ele é contra o estabelecimento no ministério, então ele se estabeleceu como um santo
pela posteridade.
Ele come o pão diário de aflição enquanto ele ministra, mas ele alimenta o Pão da
vida de quem escuta.
Ele anda por dias antes de os homens diante de Deus, mas tem caminhado durante anos.
Ele é um flagelo para o país antes que ele é castigado pela nação.
Ele anuncia, decreta, e denuncia!
Ele tem um coração como um vulcão e suas palavras são como fogo.
Ele fala aos homens sobre Deus.
Ele carrega a luz da verdade entre os hereges, enquanto ele é satirizado por homens.
Ele enfrenta Deus antes que ele enfrenta os homens, mas ele é singelo.
Ele esconde com Deus no lugar secreto, mas ele não tem nada a esconder em
o mercado.
Ele é sensível, mas naturalmente sobrenaturalmente espiritual.
Ele tem paixão, da finalidade e belicosidade.
Ele é ordenado sacerdote de Deus, mas desprezadas pelos homens.
Nossa necessidade nacional a esta hora não é de que o dólar recupere a sua força, ou que enfrentam guardar durante o caso Watergate, ou que se encontre a resposta para a ecologia problema. Precisamos de um Deus-enviado profeta!
Estou a falar ou bombardeado com letras sobre as próximas carências nacionais na nossa vida: pão, combustível, energia. Eles sentem que os "sete anos de abundância" são mais para nós. O "sete anos de fome" estão à frente. Mas a maior fome de todos nesta nação, neste momento é uma situação de fome da audição das palavras de Deus (Amos 8:11).
Milhões foram gastos em evangelismo nos últimos vinte e cinco anos. Centenas de mensagens streak evangelho através do ar sobre a nação a cada dia. Organizadores temos. Pregadores qualificados abundam. Mas onde, oh onde, é o profeta? Onde estão os homens incandescente frescos a partir do lugar santo? Onde está a Moisés para pleitear em jejum antes da santidade de Deus para a nossa bolorentos moralidade, os nossos políticos perfídia, e azedo e doente espiritualidade?
. O profeta é violado durante o seu ministério, mas ele é justificado pela sua história.
Existe um terrível vazio no cristianismo evangélico hoje. A pessoa desaparecida em nossas fileiras é o profeta. O homem com uma terrível seriedade. O homem totalmente alheio a este mundo. O homem rejeitado por outros homens, ainda outros bons homens, porque ele também considerar austera, também gravemente comprometida, demasiado negativa e arisco.
Deixe ele ser tão simples como João Batista.
Deixe-o para uma temporada ser uma voz clamando no deserto da teologia moderna e
estagnada.
Deixe ele ser tão egoísta como o apóstolo Paulo.
Deixe-o, também, dizer e viver, "uma coisa eu faço."
Deixe ele rejeitar eclesiásticas favores.
Deixe-o dizer que nada vai chamar os homens para si, mas apenas o que vai passar
os homens a Deus.
Deixe ele vir diariamente a partir da sala do trono um santo Deus, o lugar onde tem
recebeu a ordem do dia.
Deixe-o, sob Deus, destapar os ouvidos dos milhões que são surdos através da
algazarra ordenhadas de dinheiro a partir desta hora de material mesmerismo.
Deixa ele chorar com uma voz deste século não foi ouvido, porque ele viu uma visão
nenhum homem neste século viu. Deus nos enviar este Moisés para levar-nos a partir do
materialismo crasso do deserto, onde a rattlesnakes de luxúria mordida e, quando nós
homens esclarecidos, totalmente cego espiritualmente, nos levar a um cada vez mais perto Armagedom.
Deus tenha misericórdia! Envie-nos PROFETAS!
quarta-feira, 31 de março de 2010
Um desviado entre nós!
por Zé Luís
Dia desses ouvi que mais um desviado surgiu na igreja onde congrego.
Desviado, como você deve saber, é aquele sujeito(a) que sumiu da igreja, e quando você ouve algum comentário sobre ele, vem logo as piores informações, normalmente acompanhadas de uma virada de olhos, ou um balançar negativo da cabeça.
“Aquele ali só Deus...” é o campeão dos comentários dos irmãos menos radicais (não queira ouvir o que falam os irmãos mais santos).
Este ser vil, o desviado, habitualmente é lançado em uma espécie de limbo mental da membresia local: tratam rapidamente de esquecer o ingrato, que parece ter esquecido de como é bom ser como aqueles que ficam. Alguns da comunidade, mais piedosos, cumprem seu papel: visitam o sujeito, contam sobre a igreja e suas vantagens, falam que sentem falta nos papéis que ele representava quando fazia parte da comunidade. Mas esses caras não tem jeito: Dizem que voltarão em breve, e até arriscam a aparecer uma ou outra vez, mas no final, eles não tem jeito mesmo...
Mas quem seria o novo desviado da igrejinha do alto do morro?
- Eu! ...e nem fui notificado formalmente de meu atual status!
Fui julgado e sentenciado: desviado. Possíveis causas? Esse blog, entre outros que posto, com conteúdo igualmente subversivo e impróprio para um típico evangélico de igreja pentecostal.
Foi numa conversa de canto de ouvido que descobri minha situação. A condição foi revelada quando meu nome foi cogitado para um trabalho na comunidade e algumas irmãs, com a típica virada de olho, soltaram a famigerada frase acima citada: “Aquele ali? Só Deus...”. Isso foi suficiente (e eu nem tenho contato com aquelas irmãs.) Como deduziram sobre minha condição espiritual ainda é um mistério, mas eu sou ou não sou um desviado?
Estar desviado é estar desencaminhado do Caminho. Anda-se por lugares onde normalmente alguém que professa ser crente não andaria. Não se frequenta a roda dos escarnecedores.
Pensando nisso, deduzi que, se estar fora da proposta de Cristo é a condição para ser um desencaminhado, conheço miríades de pessoas religiosas, que tem ministérios e grandes rebanhos na condição que me acusaram. Lembrei-me de milhares de igrejas que nem de longe seguem os preceitos de Jesus. Cursos e mais cursos teológicos que nem de longe podem chamar o Mestre de mestre: positivismo e auto-ajuda rasgada. Mesmo as orações nada tem haver com aquele que Ele nos ensinou. Compare esses “clamores” modernos com a oração do Pai Nosso.
Quantos desviados! Alguns me acusando dessa condição. Talvez entendam melhor disso do que eu. Alguns caídos chamam os refeitos de caídos, mas creio que não seja o caso das minhas irmãzinhas. Elas aprenderam que o afastamento do espírito comum que saiu de um púlpito – que nem sempre saiu da mente de Cristo – é uma rebeldia, e como sabemos, toda rebeldia é um princípio de queda.
Por mim, ainda creio que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente ou do porvir. Nem poderes, nem alturas ou profundidade, nem qualquer outra criatura me separará do Amor de Deus. Não sou eu quem inventei isso. Isso foi ideia de Deus. Quem sou eu para desdizê-lo. E você? É um apostata da fé ou de um desviado de grupo que se auto-denomina religião?
Fonte Genizahvirtual
Dia desses ouvi que mais um desviado surgiu na igreja onde congrego.
Desviado, como você deve saber, é aquele sujeito(a) que sumiu da igreja, e quando você ouve algum comentário sobre ele, vem logo as piores informações, normalmente acompanhadas de uma virada de olhos, ou um balançar negativo da cabeça.
“Aquele ali só Deus...” é o campeão dos comentários dos irmãos menos radicais (não queira ouvir o que falam os irmãos mais santos).
Este ser vil, o desviado, habitualmente é lançado em uma espécie de limbo mental da membresia local: tratam rapidamente de esquecer o ingrato, que parece ter esquecido de como é bom ser como aqueles que ficam. Alguns da comunidade, mais piedosos, cumprem seu papel: visitam o sujeito, contam sobre a igreja e suas vantagens, falam que sentem falta nos papéis que ele representava quando fazia parte da comunidade. Mas esses caras não tem jeito: Dizem que voltarão em breve, e até arriscam a aparecer uma ou outra vez, mas no final, eles não tem jeito mesmo...
Mas quem seria o novo desviado da igrejinha do alto do morro?
- Eu! ...e nem fui notificado formalmente de meu atual status!
Fui julgado e sentenciado: desviado. Possíveis causas? Esse blog, entre outros que posto, com conteúdo igualmente subversivo e impróprio para um típico evangélico de igreja pentecostal.
Foi numa conversa de canto de ouvido que descobri minha situação. A condição foi revelada quando meu nome foi cogitado para um trabalho na comunidade e algumas irmãs, com a típica virada de olho, soltaram a famigerada frase acima citada: “Aquele ali? Só Deus...”. Isso foi suficiente (e eu nem tenho contato com aquelas irmãs.) Como deduziram sobre minha condição espiritual ainda é um mistério, mas eu sou ou não sou um desviado?
Estar desviado é estar desencaminhado do Caminho. Anda-se por lugares onde normalmente alguém que professa ser crente não andaria. Não se frequenta a roda dos escarnecedores.
Pensando nisso, deduzi que, se estar fora da proposta de Cristo é a condição para ser um desencaminhado, conheço miríades de pessoas religiosas, que tem ministérios e grandes rebanhos na condição que me acusaram. Lembrei-me de milhares de igrejas que nem de longe seguem os preceitos de Jesus. Cursos e mais cursos teológicos que nem de longe podem chamar o Mestre de mestre: positivismo e auto-ajuda rasgada. Mesmo as orações nada tem haver com aquele que Ele nos ensinou. Compare esses “clamores” modernos com a oração do Pai Nosso.
Quantos desviados! Alguns me acusando dessa condição. Talvez entendam melhor disso do que eu. Alguns caídos chamam os refeitos de caídos, mas creio que não seja o caso das minhas irmãzinhas. Elas aprenderam que o afastamento do espírito comum que saiu de um púlpito – que nem sempre saiu da mente de Cristo – é uma rebeldia, e como sabemos, toda rebeldia é um princípio de queda.
Por mim, ainda creio que nem morte, nem vida, nem anjos, nem principados, nem coisas do presente ou do porvir. Nem poderes, nem alturas ou profundidade, nem qualquer outra criatura me separará do Amor de Deus. Não sou eu quem inventei isso. Isso foi ideia de Deus. Quem sou eu para desdizê-lo. E você? É um apostata da fé ou de um desviado de grupo que se auto-denomina religião?
Fonte Genizahvirtual
quinta-feira, 25 de março de 2010
Minha Igreja Tem Cai-Cai
OPINIÃO
Por Bráulia Ribeiro
Para ter unção, dizem que o crente precisa viver fora do mundo e outras bobagens mais. E quem olha de fora tenta entender cada detalhe, revestindo-se de preconceitos.
Minha igreja é destas que tem cai-cai, estrebucho e chororô. Aos domingos, quando cai a unção, homens e mulheres, crianças e adolescentes, profissionais liberais, garis, prostitutas e doutores se misturam num carnaval maluco, sem máscaras e sem fantasia. Todos dançam e pulam; alguns desconjuntadamente; outros, como pipoca no óleo quente. Outros, ainda, movimentam-se como num balé new age bem elaborado, em que se perdem sozinhos em seu mundo de adoração, como se estivesse no seu próprio quarto. Alguns gritam – gritos viscerais, primais, enlouquecidos; outros balbuciam extasiados palavras sem sentido. Alguns apenas caem em êxtase, como se tocados por um dedo gigante, e outros ficam no chão, rindo e chorando por muito tempo.
É estranho estar no meio de tudo isto. Você se torna quase um espectador do teatro do absurdo. Por mais que se confronte com o inusitado, sempre se surpreende a cada nova pessoa tocada, a cada profissional circunspecto que de repente se vê no chão despido de qualquer vergonha na cara. No começo, era uma espécie de playcenter espiritual; queria-se reunião todos os dias, numa ânsia pelo toque sobrenatural. A unção se tornou melhor do que qualquer coisa, do que os bate-papos a que estávamos acostumados antigamente, do que as festas regadas a muita comida, que eram comuns no dia-a-dia da igreja. Queríamos a emoção de cair, de perder o controle, de sermos tomados por aquela coisa nova. Um amigo médico definiu o processo como a “cocaína espiritual”. Cocaína da qual não se sai “deprê”, mas que vicia igualmente. Cocaína que produzia cura.
Lembro-me de outro amigo, profissional respeitado na cidade, que por respeito acompanhava a mulher para a igreja anos a fio. Sincero, dizia abertamente que não era crente, sempre querendo se preservar o direito de dar umas pecadinhas sem culpa. Mas, um belo dia de unção, lá estava o sujeito no chão, rolando suas roupas de marca pelo piso sujo de um galpão. Por mais que eu quisesse me desligar da imagem dele e louvar no meu canto, não conseguia parar de olhar as reviravoltas que ele dava – ora como um capoeirista exímio, ora como um lagarto desengonçado. Toda a dureza e indiferença cínica daquele homem rompeu-se e deu lugar a um zelo intenso pelo Evangelho e confissões públicas inimagináveis.
Na época, deflagrou-se uma guerra entre os membros da denominação quando começamos a nos “viciar” naquela cocaína divina. Muitos não se conformavam com o novo modelo, e vociferavam que Deus não podia fazer coisas nem proporcionar tais manifestações. Eu, cá do meu canto, sabia que não podia decidir as coisas que Deus pode ou não fazer – primeiro, porque sou mineira, assim como disse o caboclo depois que viu o sexto elefante cor de rosa voando por cima da cabeça: “É, cumpadi, parece que o ninho deles é pra lá mermo...” O Deus que falou em coluna de fogo, que apareceu em nuvem, que derrubou muralha com buzina, que abriu e fechou mares e rios, pode continuar fazendo o que bem entende. Um Deus que, na forma de homem, curou cego cuspindo no chão, andou em cima d’água, pescou peixe com moeda na barriga, morreu na cruz e ressucitou de maneira espetacular, pode continuar fazendo o que bem entende.
Fiquei a observar os resultados. Sei que a indiferença generalizada que reinava na igreja antigamente virou entusiasmo. Sei que homens que antes passavam o tempo do culto a pensar em seus problemas ou a desnudar as mulheres com o olhar, hoje, tocados por uma compaixão estranha, choram como crianças e pregam o Evangelho com paixão. Sei que mulheres mal-amadas, endurecidas pela vida, de repente desabrocharam em flor, como a moça da janela de A Banda do Chico Buarque. No meio disso tudo, alguns de nós querem teologar em cima de experiências e desenvolvem toda uma filosofia da preservação da “unção” na igreja, carregada de proibições neuróticas e de culpa. Para se ter unção, não pode isto não pode aquilo; não pode roupa de uma determinada marca, não pode música de ritmo afro; só o que é judeu é santo, o resto pertence ao diabo – que, aliás, acaba sendo um sujeito mais criativo que o próprio Deus, que não conseguiu inventar nada além daquelas musiquinhas judaicas em tom menor.
Assim, para ter unção, dizem que o crente precisa viver fora do mundo e outras bobagens mais. E quem olha de fora, ou seja, os acadêmicos da religião, tenta racionalizar e entender cada detalhe, revestindo-se de preconceitos histórico-teológicos. Apesar de cristãos, são mais céticos do que os incrédulos. Do meu canto, observo uma mulher de vida difícil levantar-se do banco ir ao altar pela primeira vez, querendo ver a Jesus e sendo tocada por uma mão sobrenatural de amor que a faz chorar e rir durante horas. Naquele choro, sua alma é lavada, suas culpas freudianas são extirpadas, sua sensação de miséria interna se torna em valor precioso. E ela levanta dali numa inteireza que duzentas horas de sermão não produziriam.
Edgar Morin, grande filósofo da educação, fala sobre cegueiras paradigmáticas. Segundo ele, “um paradigma pode, ao mesmo tempo, elucidar e cegar, revelar e ocultar. É no seu seio que se esconde o problema-chave do jogo da verdade e do erro”. Ou seja, por ficarmos viciados num tipo de paradigma lógico, não conseguimos pensar fora dele, nem muitas vezes analisar coerentemente fatos do mundo ao nosso redor. No entanto, não somos capazes de perceber esse erro porque estamos presos na falsa lógica produzida pelos axiomas em que acreditamos.
O mundo protestante do Brasil hoje apresenta dois paradigmas principais – o dos experiencialistas, para os quais a experiência é tudo, o centro, a verdadeira razão de ser do Evangelho; e o dos racionalistas, que apesar de não admitirem abertamente, excluem a experiência do escopo de sua fé. Estes controlam o que é possível e racional no âmbito “espiritual”, discriminam experiências e vivências de acordo com sua própria concepção do que é ou não racional. Ambos sofrem de cegueira paradigmática. O grupo de cá, voltado para o supremo poder da experiência mística, cega-se para os desatinos que o “império dos sentidos” produz, e infelizmente ignora o leme racional da Palavra. Assim, anda à deriva, movido por ventos de doutrinas, medos legalistas e arroubos personalistas.
O grupo de lá, conservador e racional, primando pelo amor à Palavra, ignora o lado místico da fé, sem o qual a própria fé deixa de ter sentido. Perde a oportunidade de experimentar o mover legítimo e curativo de Deus, o derramar do Espírito Santo que foge à nossa capacidade racional de explicá-lo, ultrapassa nossos limites religiosos e alcança almas e corpos com curas e prazeres que nossa teologia casta e asséptica não é capaz de gerar. Do mesmo modo que o grupo experiencialista exclui toda lógica – e, muitas vezes, todo parâmetro bíblico de sua fé –, o lado metafísico de Deus se torna ausente da lógica viciada da teologia racionalista.
A verdade é que caráter nunca será ministrado por imposição de mãos. A unção nunca substituirá a cruz a ser carregada ao longo de nossa jornada, gerando o verdadeiro cristianismo. A educação e o entendimento da Palavra nunca poderão ser relegados ao segundo plano; nossas mentes devem ser lavadas e transformadas pelas Escrituras, sem a qual a revelação nem existe. Mas ainda assim, a brisa suave do noivo está passando – e, quando ele passa, nosso coração amolece e nossos olhos querem chorar. Ele me ama, e eu sinto isto. É bom adorar por horas seguidas, sem olhar o relógio, e sentir-se limpo, perdoado e próximo do Senhor. É bom saber que Deus é concretamente e transcendentemente eficiente e poderoso para curar corpos, almas, dores, mágoas e teologias... E não há prazer maior que este.
Revista Eclésia
quarta-feira, 24 de março de 2010
Qual foi a última vez que você fez sexo?
Fizeram duas perguntas no formspring de uma garota que tem uma filhinha bem pequenina com o rosto mais angelical do mundo. Perguntas essas que mexem não só com a vida dela, mas de muitas outras pessoas.
Qual a última vez que vc fez sexo? Faz tempo
Já fez sexo no 1 encontro? Never
Ninguém pode imaginar como a mente do ser humano é sagaz. Ninguém tem a noção exata do quanto podemos influenciar, principalmente para o mal, em apenas 10 segundos de conversa. Não temos noção do incrível poder da mente. E não falo aqui do lado místico, mas de forma prática. E graça a Deus, em algumas ocasiões, não usamos nem 10% desse poder. Quase sempre não vemos, ou simplesmente fechamos os olhos, para o fato de algumas pessoas precisarem de um abraço de Deus, de um toque especial, de serem confortadas na angustia de um choro, ao invés de sexo ou perguntas co-relacionadas. Ignoramos o fato de que cada pessoa tem uma historia de batalha, choro, frustração, de gerar vida ou de ver vidas irem embora por escolhas que muitas vezes fazemos sem pensar. E se “pensamos”, o fazemos de forma errada. Sem coração e sem razão. Mas como animais dominados pelo impulso do desejo e auto-satisfação.
Quando leio perguntas como essas, eu simplesmente posso olhar pra mim mesmo e, honestamente admitir também as faria se não tivesse nenhum contato com Deus. Esse Deus que me purifica, que faz com que eu não saia igual um cachorro no cio, sem consciência do que é errado ou certo, só desejando loucamente tocar o terror com as carrochas. Eu olho e agradeço a esse Deus que me deu a consciência de que nem tudo que eu quero é correto e nem tudo que eu desejo é certo. Esse Deus que me abençoou com uma mente de entendimento para compreender que cada um tem sua historia e como eu posso ajudar cada uma dessas pessoas.
Alguém já imaginou, em algum momento, que certas frases ou palavras podem modificar todo um destino? Já imaginou que perguntas como essas podem fazer romper os limites do desejo para a vontade frenética e desenfreada de querer provar o mal e a escuridão a qualquer custo? Alguém já imaginou que a pessoa que fez essa pergunta deve estar passando por um momento de escuridão e precisa muito do coração preenchido por Deus, para que ele descubra que não é com sacanagem momentânea que ele vai ter esse vazio preenchido?
TODOS necessitamos ser completos por Aquele que nos liberta da escravidão dos prazeres momentâneos para podermos conhecer os prazeres eternos.
Pessoas são feitas para serem AMADAS e COISAS para serem USADAS, nunca ao contrário!
Jota Mossadihj
Em sexxchurch.com
Qual a última vez que vc fez sexo? Faz tempo
Já fez sexo no 1 encontro? Never
Ninguém pode imaginar como a mente do ser humano é sagaz. Ninguém tem a noção exata do quanto podemos influenciar, principalmente para o mal, em apenas 10 segundos de conversa. Não temos noção do incrível poder da mente. E não falo aqui do lado místico, mas de forma prática. E graça a Deus, em algumas ocasiões, não usamos nem 10% desse poder. Quase sempre não vemos, ou simplesmente fechamos os olhos, para o fato de algumas pessoas precisarem de um abraço de Deus, de um toque especial, de serem confortadas na angustia de um choro, ao invés de sexo ou perguntas co-relacionadas. Ignoramos o fato de que cada pessoa tem uma historia de batalha, choro, frustração, de gerar vida ou de ver vidas irem embora por escolhas que muitas vezes fazemos sem pensar. E se “pensamos”, o fazemos de forma errada. Sem coração e sem razão. Mas como animais dominados pelo impulso do desejo e auto-satisfação.
Quando leio perguntas como essas, eu simplesmente posso olhar pra mim mesmo e, honestamente admitir também as faria se não tivesse nenhum contato com Deus. Esse Deus que me purifica, que faz com que eu não saia igual um cachorro no cio, sem consciência do que é errado ou certo, só desejando loucamente tocar o terror com as carrochas. Eu olho e agradeço a esse Deus que me deu a consciência de que nem tudo que eu quero é correto e nem tudo que eu desejo é certo. Esse Deus que me abençoou com uma mente de entendimento para compreender que cada um tem sua historia e como eu posso ajudar cada uma dessas pessoas.
Alguém já imaginou, em algum momento, que certas frases ou palavras podem modificar todo um destino? Já imaginou que perguntas como essas podem fazer romper os limites do desejo para a vontade frenética e desenfreada de querer provar o mal e a escuridão a qualquer custo? Alguém já imaginou que a pessoa que fez essa pergunta deve estar passando por um momento de escuridão e precisa muito do coração preenchido por Deus, para que ele descubra que não é com sacanagem momentânea que ele vai ter esse vazio preenchido?
TODOS necessitamos ser completos por Aquele que nos liberta da escravidão dos prazeres momentâneos para podermos conhecer os prazeres eternos.
Pessoas são feitas para serem AMADAS e COISAS para serem USADAS, nunca ao contrário!
Jota Mossadihj
Em sexxchurch.com
quinta-feira, 18 de março de 2010
Eu não acredito em conto de fadas
Cansei de gente vendendo finais de conto de fadas nos púlpitos. Talvez possamos ter finais felizes, mas “felizes para sempre"? Neste mundo?
Vivo no meio de gente que faz propaganda religiosa ao invés de evangelismo, sem se importar com a opinião do autor do mandamento.
Eles contam sobre a ressurreição de Lázaro, mas nem lembram que Lázaro teve que enfrentar a morte por duas vezes. Quem se aventura a passar por isso?
O perdão dado a Pedro o levou a uma cruz em X, onde morreu de cabeça para baixo. Conta a tradição que ele mesmo pediu isso, por se achar indigno de morrer como seu mestre. O martírio foi peça comum entre quase todos os discípulos. Houveram momentos inesquecíveis com Jesus? Claro! Foi exatamente esses momentos que os fizeram resistir até o fim em seus trágicos finais.
Davi, ainda garoto, é ungido rei de seu povo. Entre este dia e o dia que assume o trono, dez anos depois, nunca teve paz. E mesmo após este momento, quando já era rei, seus amores, filhos, amigos, sempre foram objetos de conflitos e dores.
Paulo, após ser escolhido como vaso pelo próprio Deus – com direito a show pirotécnico na estrada de Damasco – terá em seu histórico tantas prisões, espancamentos, chibatadas e no fim, a pena capital, dada por Nero: decapitação.
O Cristianismo se difere das outras crenças. Como nos lembrou C.S.Lewis, é a única crença que permite chamar Deus de Pai. Isso é exclusividade, mas também é a única que deixa suas criaturas, a quem ama tanto, matá-lo.
Diferente de tantos pregadores atuais, não usava seus milagres como fonte de marketing pessoal, nem tão pouco ensinava que viveríamos em um mundo a parte, um “mini-céu” com seres que, na forma atual, não poderiam povoá-lo. Que seres? Nós! No mundo tereis aflições, e não viver de conforto em conforto, de mansão em mansão, de iate em iate.
Nossa vida – cristã ou não – não oferece trégua:
Viveremos muitas despedidas, lidaremos com afetos se desbotando com o tempo. Receberemos ligações de madrugada com notícias terríveis. Falarão mentiras sobre nossa conduta. E o pior: passaremos grande parte de nossa existência nos imaginado melhores do que realmente somos.
Sabemos que costumeiros vencedores tem menor resistência à derrotas. Se a Palavra nos diz ser mais que vencedores, somos os que deviam saber lidar com os dois lados de um jogo: os que ganham e os que não ganham.
Por isso, Jesus se faz tão importante em nossa alma. Ele fala de construções com bases necessariamente firmes, sólidas, por que tempestades fazem parte das existências. Não apenas ensinamentos, mas Ele próprio se faz necessário nas entranhas de nossa vida.
Não creia que soluções temporais sejam a fórmula da felicidade. A paz que vai na alma daquele que encontrou a Cristo não é justificada pelas situações positivas em sua existência.
Você pode encontrar um desses seres, tranquilos, serenos, lúcidos, e depois saber que perderam um grande amor. “Eles”- que deveria ser "Nós" - não se explicam.
O que você não encontrará são estas ovelhas misturadas a bodes no dia que há de vir. A estes, o Cristo jamais dirá: “Afasta-te de mim, pois nunca te conheci...”
Zé Luiz
Editor de Cristão confuso
Vivo no meio de gente que faz propaganda religiosa ao invés de evangelismo, sem se importar com a opinião do autor do mandamento.
Eles contam sobre a ressurreição de Lázaro, mas nem lembram que Lázaro teve que enfrentar a morte por duas vezes. Quem se aventura a passar por isso?
O perdão dado a Pedro o levou a uma cruz em X, onde morreu de cabeça para baixo. Conta a tradição que ele mesmo pediu isso, por se achar indigno de morrer como seu mestre. O martírio foi peça comum entre quase todos os discípulos. Houveram momentos inesquecíveis com Jesus? Claro! Foi exatamente esses momentos que os fizeram resistir até o fim em seus trágicos finais.
Davi, ainda garoto, é ungido rei de seu povo. Entre este dia e o dia que assume o trono, dez anos depois, nunca teve paz. E mesmo após este momento, quando já era rei, seus amores, filhos, amigos, sempre foram objetos de conflitos e dores.
Paulo, após ser escolhido como vaso pelo próprio Deus – com direito a show pirotécnico na estrada de Damasco – terá em seu histórico tantas prisões, espancamentos, chibatadas e no fim, a pena capital, dada por Nero: decapitação.
O Cristianismo se difere das outras crenças. Como nos lembrou C.S.Lewis, é a única crença que permite chamar Deus de Pai. Isso é exclusividade, mas também é a única que deixa suas criaturas, a quem ama tanto, matá-lo.
Diferente de tantos pregadores atuais, não usava seus milagres como fonte de marketing pessoal, nem tão pouco ensinava que viveríamos em um mundo a parte, um “mini-céu” com seres que, na forma atual, não poderiam povoá-lo. Que seres? Nós! No mundo tereis aflições, e não viver de conforto em conforto, de mansão em mansão, de iate em iate.
Nossa vida – cristã ou não – não oferece trégua:
Viveremos muitas despedidas, lidaremos com afetos se desbotando com o tempo. Receberemos ligações de madrugada com notícias terríveis. Falarão mentiras sobre nossa conduta. E o pior: passaremos grande parte de nossa existência nos imaginado melhores do que realmente somos.
Sabemos que costumeiros vencedores tem menor resistência à derrotas. Se a Palavra nos diz ser mais que vencedores, somos os que deviam saber lidar com os dois lados de um jogo: os que ganham e os que não ganham.
Por isso, Jesus se faz tão importante em nossa alma. Ele fala de construções com bases necessariamente firmes, sólidas, por que tempestades fazem parte das existências. Não apenas ensinamentos, mas Ele próprio se faz necessário nas entranhas de nossa vida.
Não creia que soluções temporais sejam a fórmula da felicidade. A paz que vai na alma daquele que encontrou a Cristo não é justificada pelas situações positivas em sua existência.
Você pode encontrar um desses seres, tranquilos, serenos, lúcidos, e depois saber que perderam um grande amor. “Eles”- que deveria ser "Nós" - não se explicam.
O que você não encontrará são estas ovelhas misturadas a bodes no dia que há de vir. A estes, o Cristo jamais dirá: “Afasta-te de mim, pois nunca te conheci...”
Zé Luiz
Editor de Cristão confuso
sexta-feira, 12 de março de 2010
Como ser um webereiano na world wide web
Os bereanos (crentes de Bereia) foram considerados mais nobres que os cristãos de Tessalônica (At 17.10,11). Os tessalonicenses também foram nobres: recebiam a palavra da pregação de Deus proferida pelo apóstolo Paulo, não como palavra de homens, mas como Palavra de Deus (1 Ts 2.13).
Por que os bereanos foram considerados mais nobres do que os de Tessalônica? Porque, além de receberem com toda avidez a pregação de Paulo e de outros expoentes, examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. Eles tinham total segurança de que andavam segundo a Palavra de Deus.
Como, neste mês, a World Wide Web (conhecida como WWW) completa 21 anos, a partir de agora, nesta postagem, empregarei web como prefixo em algumas palavras. “O que isso tem que ver com bereanos e tessalonicenses?”, algum web-leitor poderá perguntar a este webescritor.
Na grande rede há muitas webmensagens, boas ou ruins; bíblicas ou antibíblicas; proveitosas ou não, etc. Sejamos webereanos, crentes nobres na World Wide Web; isto é, webcristãos que, de bom grado, leem um webtexto, ouvem um podcast ou assistem a um webvídeo no YouTube; examinam tudo, mas não abrem mão do conselho transmitido originalmente aos tessalonicenses: reter o que é bom (1 Ts 5.21).
Os webereanos são cristãos seguros, que visitam os blogs antigos ou novos; os “badalados” ou pouco visitados; os que “censuram” comentários ou que usam o espaço de comentários para atacar webeditores “amigos”, direta ou indiretamente, etc. Eles (os webereanos) sabem reter o que é bom; respeitam a opinião de todos, mas preferem ter as Escrituras como a sua fonte primária de autoridade, sempre.
Que Deus nos ajude a sermos webverdadeiros na World Wide Web.
Ciro Sanches Zibordi
Por que os bereanos foram considerados mais nobres do que os de Tessalônica? Porque, além de receberem com toda avidez a pregação de Paulo e de outros expoentes, examinavam “cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim”. Eles tinham total segurança de que andavam segundo a Palavra de Deus.
Como, neste mês, a World Wide Web (conhecida como WWW) completa 21 anos, a partir de agora, nesta postagem, empregarei web como prefixo em algumas palavras. “O que isso tem que ver com bereanos e tessalonicenses?”, algum web-leitor poderá perguntar a este webescritor.
Na grande rede há muitas webmensagens, boas ou ruins; bíblicas ou antibíblicas; proveitosas ou não, etc. Sejamos webereanos, crentes nobres na World Wide Web; isto é, webcristãos que, de bom grado, leem um webtexto, ouvem um podcast ou assistem a um webvídeo no YouTube; examinam tudo, mas não abrem mão do conselho transmitido originalmente aos tessalonicenses: reter o que é bom (1 Ts 5.21).
Os webereanos são cristãos seguros, que visitam os blogs antigos ou novos; os “badalados” ou pouco visitados; os que “censuram” comentários ou que usam o espaço de comentários para atacar webeditores “amigos”, direta ou indiretamente, etc. Eles (os webereanos) sabem reter o que é bom; respeitam a opinião de todos, mas preferem ter as Escrituras como a sua fonte primária de autoridade, sempre.
Que Deus nos ajude a sermos webverdadeiros na World Wide Web.
Ciro Sanches Zibordi
quarta-feira, 10 de março de 2010
A iniquidade das coisas santas
“E estará sobre a testa de Arão, para que Arão leve a iniqüidade concernente às
coisas santas que os filhos de Israel consagrarem em todas as ofertas de suas
coisas santas; sempre estará sobre a testa de Arão, para que eles sejam aceitos
perante o SENHOR” (Êxodo 28:38)
Que véu é levantado por estas palavras, e que revelação! Será humilhante, mas
proveitoso para nós, fazer uma pausa por alguns instantes e observar este triste
espetáculo. As iniquidades da nossa adoração pública: sua hipocrisia,
formalidade, indiferença, irreverência, inconstância de coração, e o
esquecimento da parte de Deus - que boa medida nós termos aí! Nosso serviço
para o Senhor, sua ambição, egoísmo, descuido, desleixo, descrença - quanta
mácula! Nossa devoção particular, sua debilidade, frieza, negligência,
sonolência, e vaidade - que monte de terra improdutiva! Se olhássemos mais
cuidadosamente, perceberíamos que esta iniquidade é muito maior do que
aparenta ser à primeira vista. Dr. Payson, escrevendo a seu irmão, diz, “Minha
paróquia, assim como meu coração, muito se assemelha ao jardim de um
preguiçoso; e o que é pior, acho que grande parte dos meus desejos para a
melhoria de ambos, procedem ou do orgulho e vaidade, ou da indolência. Vejo as
ervas daninhas que cobrem meu jardim, e espiro um ardente desejo de que elas
fossem erradicadas. Mas, por que? O que move esse desejo? Talvez eu saia e diga
a mim mesmo: ‘que bela ordem mantenho em meu jardim'! Isto é orgulho. Ou
pode ser que meus vizinhos olhem por cima do muro e digam: ‘Como seu jardim
está florido!' Isto é vaidade . Ou talvez eu deseje a destruição das ervas daninhas
porque estou cansado de arrancá-las. Isto é indolência .” De modo que, mesmo
nossos desejos de santidade podem estar contaminados por motivos vis. Os
vermes se escondem sob os gramados mais verdejantes; não precisamos observar
por muito tempo para descobri-los. Que encorajador é o pensamento de que,
quando o Sumo Sacerdote suportou a iniquidade das coisas santas, ele colocou
em sua testa as palavras “SANTIDADE AO SENHOR”: e mesmo assim, enquanto
Jesus sustenta nosso pecado, Ele apresenta diante da face do Pai não a nossa
santidade, mas a sua própria. Oh! quanta graça por ver o nosso grande Sumo
Sacerdote pelos olhos da fé!
Charles Spurgeon
coisas santas que os filhos de Israel consagrarem em todas as ofertas de suas
coisas santas; sempre estará sobre a testa de Arão, para que eles sejam aceitos
perante o SENHOR” (Êxodo 28:38)
Que véu é levantado por estas palavras, e que revelação! Será humilhante, mas
proveitoso para nós, fazer uma pausa por alguns instantes e observar este triste
espetáculo. As iniquidades da nossa adoração pública: sua hipocrisia,
formalidade, indiferença, irreverência, inconstância de coração, e o
esquecimento da parte de Deus - que boa medida nós termos aí! Nosso serviço
para o Senhor, sua ambição, egoísmo, descuido, desleixo, descrença - quanta
mácula! Nossa devoção particular, sua debilidade, frieza, negligência,
sonolência, e vaidade - que monte de terra improdutiva! Se olhássemos mais
cuidadosamente, perceberíamos que esta iniquidade é muito maior do que
aparenta ser à primeira vista. Dr. Payson, escrevendo a seu irmão, diz, “Minha
paróquia, assim como meu coração, muito se assemelha ao jardim de um
preguiçoso; e o que é pior, acho que grande parte dos meus desejos para a
melhoria de ambos, procedem ou do orgulho e vaidade, ou da indolência. Vejo as
ervas daninhas que cobrem meu jardim, e espiro um ardente desejo de que elas
fossem erradicadas. Mas, por que? O que move esse desejo? Talvez eu saia e diga
a mim mesmo: ‘que bela ordem mantenho em meu jardim'! Isto é orgulho. Ou
pode ser que meus vizinhos olhem por cima do muro e digam: ‘Como seu jardim
está florido!' Isto é vaidade . Ou talvez eu deseje a destruição das ervas daninhas
porque estou cansado de arrancá-las. Isto é indolência .” De modo que, mesmo
nossos desejos de santidade podem estar contaminados por motivos vis. Os
vermes se escondem sob os gramados mais verdejantes; não precisamos observar
por muito tempo para descobri-los. Que encorajador é o pensamento de que,
quando o Sumo Sacerdote suportou a iniquidade das coisas santas, ele colocou
em sua testa as palavras “SANTIDADE AO SENHOR”: e mesmo assim, enquanto
Jesus sustenta nosso pecado, Ele apresenta diante da face do Pai não a nossa
santidade, mas a sua própria. Oh! quanta graça por ver o nosso grande Sumo
Sacerdote pelos olhos da fé!
Charles Spurgeon
sexta-feira, 5 de março de 2010
Carta a um jovem evangélico que faz sexo com a namorada
[Os nomes foram trocados para proteger as pessoas. Embora algumas circunstâncias mencionadas na carta sejam totalmente fictícias, o caso é mais real do que se pensa...]
Meu caro Ricardo,
Ontem estive pregando em sua igreja e tive a oportunidade de rever João, nosso amigo comum. Não lhe encontrei. João me disse que você e a Raquel, sua namorada, tinham saído com a turma da mocidade para um acampamento no fim de semana e que só regressariam nessa segunda bem cedo.
Saí com o João para comer pizza após o culto e falamos sobre você. João abriu o coração. Ele está muito preocupado com você, desde que você disse a ele que tem ido com Raquel para motéis da cidade e às vezes até mesmo depois do culto de jovens no sábado à noite. Ele falou que já teve várias conversas com você, mas que você tem argumentado defendendo o sexo antes do casamento como se fosse normal e que pretende casar com Raquel quando terminarem a faculdade.
Ele pediu minha ajuda, para que eu falasse com você, e me autorizou a mencionar nossa conversa na pizzaria. Relutei, pois acho que é o pastor de sua igreja que deve tratar desse assunto. Você e a Raquel, afinal, são membros comungantes dessa igreja e estão debaixo da orientação espiritual dela. Mas, João me disse que o pastor faz de conta que não sabe que essas coisas estão acontecendo na mocidade da igreja. Como sou amigo da sua família faz muitos anos, desde que vocês freqüentaram minha igreja em São Paulo, resolvi, então, escrever para você sobre esse assunto, tendo como base os argumentos que você usou diante de João para justificar sua ida a motéis com a Raquel.
Se entendi direito, você argumenta que não há nada na Bíblia que proíba sexo antes do casamento. É verdade que não há uma passagem bíblica que diga "não farás sexo antes do casamento", mas existem dezenas de outras que expressam essa verdade com outras palavras e de outras maneiras. Podemos começar com aquelas que pressupõem o casamento como sendo o procedimento padrão, legal e estabelecido por Deus para pessoas que desejam viver juntas (veja Mateus 9:15; 24:38; Lucas 12:36; 14:8; João 2:1-2; 1Coríntios 7:9,28,39), aquelas que abençoam o casamento (Hebreus 13:4) e aquelas que se referem ao divórcio - que é o término oficial do casamento - como algo que Deus aborrece (veja Malaquias 3:16; Mateus 5:31-32).
Podemos incluir ainda aquelas passagens contra os que proíbem o casamento (1Timóteo 4:3) e as outras que condenam o adultério, a fornicação e a prostituição (veja Mateus 5:28,32; 15:19; João 8:3; 1Coríntios 7:2; 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:3-5; Colossenses 3:5; 1Tessalonicenses 4:3-5; 1Timóteo 1:10; Hebreus 13:4; Apocalipse 21:8; 22:15). Qual é o referencial que nos possibilita caracterizar esses comportamentos como desvios, impureza e pecado? O casamento, naturalmente. Adultério, prostituição e fornicação, embora tendo nuances diferentes, têm em comum o fato de que são relações sexuais praticadas fora do casamento. Se o casamento, que implica num compromisso formal e legal entre um homem e uma mulher, não fosse a situação normal onde o sexo pode ser desfrutado de maneira legítima, como se poderia caracterizar como desvio o adultério, a fornicação ou a prostituição? A Bíblia considera essas coisas como pecado e coloca os que praticam a impureza sexual e a imoralidade debaixo da condenação de Deus - a menos que se arrependam, é claro, e mudem de vida.
Você argumenta também que o casamento é uma conveniência humana e que muda de cultura para cultura. Bom, é certo que o casamento tem um caráter social, cultural e pessoal. Todavia, do ponto de vista bíblico, não se pode esquecer que foi Deus quem criou o homem e a mulher, que os juntou no jardim, e disse que seriam uma só carne, dando-lhes a responsabilidade de constituir família e dominar o mundo. O casamento é uma instituição divina a ser realizada pelas sociedades humanas. Embora as culturas sejam distintas, e os rituais e procedimentos dos casamentos sejam distintos, do ponto de vista bíblico o casamento implica em reconhecimento legal daquela união por quem de direito, trazendo implicações para a criação e tutela dos filhos, sustento da casa e também responsabilidades e conseqüências em caso de separação e repúdio. Quando duas pessoas resolvem ir morar juntas como se fossem casadas, essa decisão não faz delas pessoas casadas diante de Deus - mas (desculpe a franqueza), pessoas que estão vivendo em imoralidade sexual.
É verdade que a legislação de muitos países tem cada vez mais reconhecido as chamadas uniões estáveis. É uma triste constatação que o casamento está cada vez mais sendo desvalorizado na sociedade moderna ocidental. Todavia, esses movimentos no mundo e na cultura não são a bússola pela qual a Igreja determina seu norte - e sim a Palavra de Deus. Em muitas culturas a legislação tem sancionado coisas que estão em contradição com os valores bíblicos, como aborto, eutanásia, uniões homossexuais, uso de drogas, etc. A Igreja deve ter uma postura crítica da cultura, tendo como referencial a Palavra de Deus.
O João me disse ainda que você considera que o mais importante é o amor e a fidelidade, e que argumentou que tem muita gente casada mas infeliz e infiel para com o cônjuge. Ricardo é um jogo perigoso tentar justificar um erro com outro. Gente casada que é infiel não serve de desculpas para quem quer viver com outra pessoa sem se casar com ela. Além do mais, como pode existir o conceito de fidelidade numa união que não tem caráter oficial nem legal, e que não teve juramentos solenes feitos diante de Deus e das autoridades constituídas? Mesmo que você e sua namorada façam uma "cerimônia" particular onde só vocês dois estão presentes e onde se casem a si mesmos diante de Deus - qual a validade disso? As promessas de fidelidade trocadas por pessoas não casadas têm tanto valor quanto um contrato de gaveta. Lembre inclusive que não é a Igreja que casa, e sim o Estado. Naqueles casamentos religiosos com efeito civil, o pastor ou padre está agindo com procuração do juiz.
Não posso deixar de mencionar aqui que na Bíblia o casamento é constantemente referido como uma aliança (veja Ezequiel 16:59-63). Deus é testemunha dessa aliança feita no casamento, a qual também é chamada de "aliança de nossos pais", uma referência ao caráter público da mesma (não deixe de ler Malaquias 2:10-16).
Não fiquei nem um pouco surpreso com seu outro argumento para fazer sexo com sua namorada, que foi "é importante conhecer bem a pessoa antes do casamento". Já ouvi esse argumento dezenas de vezes. E sempre o considerei uma burrice - mais uma vez, desculpe a franqueza. Em que sentido ter relações sexuais com sua namorada vai lhe dar um conhecimento dela que servirá para determinar se o casamento vai dar certo ou não? Embora o sexo seja uma parte muito importante do casamento, o que faz um casamento funcionar são os relacionamentos pessoais, a tolerância, a compreensão, a renúncia, o amor, a entrega, o compartilhar... Você pode descobrir antes do casamento que sua namorada é muito boa de cama, mas não é o desempenho sexual de vocês que vai manter ou salvar seu casamento. Esse argumento parte de um equívoco fundamental com relação à natureza do casamento e no fim nada mais é que uma desculpa tola para comerem a sobremesa antes do almoço.
Agora, o pior argumento que ouvi do João foi que você disse "a graça de Deus tolera esse comportamento." Acho esse o pior argumento porque ele revela uma coisa séria em seu pensamento, que é tomar a graça de Deus como desculpa para um comportamento imoral. Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história da igreja. O escritor bíblico Judas, irmão de Tiago, enfrentou os libertinos de sua época chamando-os de "homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Judas 4). Esse é o caminho de Balaão "o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição" (Apocalipse 2:14). É a doutrina da prostituta-profetisa Jezabel, que seduzia os cristão "a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20) e a conhecer "as coisas profundas de Satanás" (Apocalipse 2:24).
Como seu amigo e pastor, permita-me exortá-lo a cair fora dessa maneira libertina de pensar, Ricardo, antes que sua consciência seja cauterizada pelo engano do pecado (Hebreus 3:13). Ainda há tempo para arrependimento e mudança de atitude. A abstinência sexual é o caminho de Deus para os solteiros, e esse estilo de vida é perfeitamente possível pelo poder do Espírito, ainda que aos olhos de outros seja a coisa mais careta e retrógrada que exista. Se você realmente pensa em casar com a Raquel e constituírem família, o melhor caminho é pararem agora de ter relações e aguardarem o dia do casamento. Vocês devem confessar a Deus o seu pecado e um ao outro, e seguir o caminho da abstinência, com a graça de Deus.
Estou à sua disposição para conversarmos pessoalmente. Traga a Raquel também. Estou orando por vocês.
Um grande abraço, Pr. Augustus Nicodemus Lopes
Meu caro Ricardo,
Ontem estive pregando em sua igreja e tive a oportunidade de rever João, nosso amigo comum. Não lhe encontrei. João me disse que você e a Raquel, sua namorada, tinham saído com a turma da mocidade para um acampamento no fim de semana e que só regressariam nessa segunda bem cedo.
Saí com o João para comer pizza após o culto e falamos sobre você. João abriu o coração. Ele está muito preocupado com você, desde que você disse a ele que tem ido com Raquel para motéis da cidade e às vezes até mesmo depois do culto de jovens no sábado à noite. Ele falou que já teve várias conversas com você, mas que você tem argumentado defendendo o sexo antes do casamento como se fosse normal e que pretende casar com Raquel quando terminarem a faculdade.
Ele pediu minha ajuda, para que eu falasse com você, e me autorizou a mencionar nossa conversa na pizzaria. Relutei, pois acho que é o pastor de sua igreja que deve tratar desse assunto. Você e a Raquel, afinal, são membros comungantes dessa igreja e estão debaixo da orientação espiritual dela. Mas, João me disse que o pastor faz de conta que não sabe que essas coisas estão acontecendo na mocidade da igreja. Como sou amigo da sua família faz muitos anos, desde que vocês freqüentaram minha igreja em São Paulo, resolvi, então, escrever para você sobre esse assunto, tendo como base os argumentos que você usou diante de João para justificar sua ida a motéis com a Raquel.
Se entendi direito, você argumenta que não há nada na Bíblia que proíba sexo antes do casamento. É verdade que não há uma passagem bíblica que diga "não farás sexo antes do casamento", mas existem dezenas de outras que expressam essa verdade com outras palavras e de outras maneiras. Podemos começar com aquelas que pressupõem o casamento como sendo o procedimento padrão, legal e estabelecido por Deus para pessoas que desejam viver juntas (veja Mateus 9:15; 24:38; Lucas 12:36; 14:8; João 2:1-2; 1Coríntios 7:9,28,39), aquelas que abençoam o casamento (Hebreus 13:4) e aquelas que se referem ao divórcio - que é o término oficial do casamento - como algo que Deus aborrece (veja Malaquias 3:16; Mateus 5:31-32).
Podemos incluir ainda aquelas passagens contra os que proíbem o casamento (1Timóteo 4:3) e as outras que condenam o adultério, a fornicação e a prostituição (veja Mateus 5:28,32; 15:19; João 8:3; 1Coríntios 7:2; 6:9; Gálatas 5:19; Efésios 5:3-5; Colossenses 3:5; 1Tessalonicenses 4:3-5; 1Timóteo 1:10; Hebreus 13:4; Apocalipse 21:8; 22:15). Qual é o referencial que nos possibilita caracterizar esses comportamentos como desvios, impureza e pecado? O casamento, naturalmente. Adultério, prostituição e fornicação, embora tendo nuances diferentes, têm em comum o fato de que são relações sexuais praticadas fora do casamento. Se o casamento, que implica num compromisso formal e legal entre um homem e uma mulher, não fosse a situação normal onde o sexo pode ser desfrutado de maneira legítima, como se poderia caracterizar como desvio o adultério, a fornicação ou a prostituição? A Bíblia considera essas coisas como pecado e coloca os que praticam a impureza sexual e a imoralidade debaixo da condenação de Deus - a menos que se arrependam, é claro, e mudem de vida.
Você argumenta também que o casamento é uma conveniência humana e que muda de cultura para cultura. Bom, é certo que o casamento tem um caráter social, cultural e pessoal. Todavia, do ponto de vista bíblico, não se pode esquecer que foi Deus quem criou o homem e a mulher, que os juntou no jardim, e disse que seriam uma só carne, dando-lhes a responsabilidade de constituir família e dominar o mundo. O casamento é uma instituição divina a ser realizada pelas sociedades humanas. Embora as culturas sejam distintas, e os rituais e procedimentos dos casamentos sejam distintos, do ponto de vista bíblico o casamento implica em reconhecimento legal daquela união por quem de direito, trazendo implicações para a criação e tutela dos filhos, sustento da casa e também responsabilidades e conseqüências em caso de separação e repúdio. Quando duas pessoas resolvem ir morar juntas como se fossem casadas, essa decisão não faz delas pessoas casadas diante de Deus - mas (desculpe a franqueza), pessoas que estão vivendo em imoralidade sexual.
É verdade que a legislação de muitos países tem cada vez mais reconhecido as chamadas uniões estáveis. É uma triste constatação que o casamento está cada vez mais sendo desvalorizado na sociedade moderna ocidental. Todavia, esses movimentos no mundo e na cultura não são a bússola pela qual a Igreja determina seu norte - e sim a Palavra de Deus. Em muitas culturas a legislação tem sancionado coisas que estão em contradição com os valores bíblicos, como aborto, eutanásia, uniões homossexuais, uso de drogas, etc. A Igreja deve ter uma postura crítica da cultura, tendo como referencial a Palavra de Deus.
O João me disse ainda que você considera que o mais importante é o amor e a fidelidade, e que argumentou que tem muita gente casada mas infeliz e infiel para com o cônjuge. Ricardo é um jogo perigoso tentar justificar um erro com outro. Gente casada que é infiel não serve de desculpas para quem quer viver com outra pessoa sem se casar com ela. Além do mais, como pode existir o conceito de fidelidade numa união que não tem caráter oficial nem legal, e que não teve juramentos solenes feitos diante de Deus e das autoridades constituídas? Mesmo que você e sua namorada façam uma "cerimônia" particular onde só vocês dois estão presentes e onde se casem a si mesmos diante de Deus - qual a validade disso? As promessas de fidelidade trocadas por pessoas não casadas têm tanto valor quanto um contrato de gaveta. Lembre inclusive que não é a Igreja que casa, e sim o Estado. Naqueles casamentos religiosos com efeito civil, o pastor ou padre está agindo com procuração do juiz.
Não posso deixar de mencionar aqui que na Bíblia o casamento é constantemente referido como uma aliança (veja Ezequiel 16:59-63). Deus é testemunha dessa aliança feita no casamento, a qual também é chamada de "aliança de nossos pais", uma referência ao caráter público da mesma (não deixe de ler Malaquias 2:10-16).
Não fiquei nem um pouco surpreso com seu outro argumento para fazer sexo com sua namorada, que foi "é importante conhecer bem a pessoa antes do casamento". Já ouvi esse argumento dezenas de vezes. E sempre o considerei uma burrice - mais uma vez, desculpe a franqueza. Em que sentido ter relações sexuais com sua namorada vai lhe dar um conhecimento dela que servirá para determinar se o casamento vai dar certo ou não? Embora o sexo seja uma parte muito importante do casamento, o que faz um casamento funcionar são os relacionamentos pessoais, a tolerância, a compreensão, a renúncia, o amor, a entrega, o compartilhar... Você pode descobrir antes do casamento que sua namorada é muito boa de cama, mas não é o desempenho sexual de vocês que vai manter ou salvar seu casamento. Esse argumento parte de um equívoco fundamental com relação à natureza do casamento e no fim nada mais é que uma desculpa tola para comerem a sobremesa antes do almoço.
Agora, o pior argumento que ouvi do João foi que você disse "a graça de Deus tolera esse comportamento." Acho esse o pior argumento porque ele revela uma coisa séria em seu pensamento, que é tomar a graça de Deus como desculpa para um comportamento imoral. Esse sempre foi o argumento dos libertinos ao longo da história da igreja. O escritor bíblico Judas, irmão de Tiago, enfrentou os libertinos de sua época chamando-os de "homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo" (Judas 4). Esse é o caminho de Balaão "o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição" (Apocalipse 2:14). É a doutrina da prostituta-profetisa Jezabel, que seduzia os cristão "a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos" (Apocalipse 2:20) e a conhecer "as coisas profundas de Satanás" (Apocalipse 2:24).
Como seu amigo e pastor, permita-me exortá-lo a cair fora dessa maneira libertina de pensar, Ricardo, antes que sua consciência seja cauterizada pelo engano do pecado (Hebreus 3:13). Ainda há tempo para arrependimento e mudança de atitude. A abstinência sexual é o caminho de Deus para os solteiros, e esse estilo de vida é perfeitamente possível pelo poder do Espírito, ainda que aos olhos de outros seja a coisa mais careta e retrógrada que exista. Se você realmente pensa em casar com a Raquel e constituírem família, o melhor caminho é pararem agora de ter relações e aguardarem o dia do casamento. Vocês devem confessar a Deus o seu pecado e um ao outro, e seguir o caminho da abstinência, com a graça de Deus.
Estou à sua disposição para conversarmos pessoalmente. Traga a Raquel também. Estou orando por vocês.
Um grande abraço, Pr. Augustus Nicodemus Lopes
quinta-feira, 4 de março de 2010
Cartas do diabo à seu aprendiz - Carta II
Meu Caro Wormwood,
Vejo, com muito desgosto, que seu paciente tornou-se um cristão. Não nutra esperanças de que você irá escapar as penas usuais; de fato, em seus melhores momentos, eu esperaria que você nem pensasse em tal coisa. Enquanto isso é preciso que façamos o possível para fazer o melhor que podemos dessa situação. Não há porque se desesperar; esses adultos convertidos são reconquistados às centenas após uma breve excursão para dentro do arraial do Inimigo, e hoje habitam conosco. Todos os hábitos do paciente, tanto intelectuais quanto físicos, estão ainda a nosso favor.
Um dos maiores aliados que temos hoje é a própria Igreja. Não me interprete mal. Não me refiro à Igreja como nós a vemos, difundida através de todo o espaço e o tempo e enraizada na eternidade, como um invencível exército com suas bandeiras. É um espetáculo, confesso, que traz insegurança e inquietação aos mais corajosos entre nós. Mas felizmente, esta Igreja é inteiramente invisível aos olhos humanos.Tudo que seu paciente pode ver é o prédio inacabado, pretendendo um estilo gótico, num bairro novo. Entrando ali, o paciente vê o dono da quitanda local, com uma expressão de bemaventurança no rosto, que se apressa em lhe oferecer um livrinho contendo uma liturgia que nenhum dos dois entende, e mais um outro livrinho caindo aos pedaços que contem letras corrompidas de hinos religiosos (a maioria, péssimos) impressas em letra miúda. Ao assentar-se num dos bancos e olhar ao redor, o paciente vê justamente os vizinhos que até então evitara. Você vai precisar desses vizinhos. Faça com que sua mente fique a flutuar entre uma expressão como “o corpo de Cristo” e os rostos concretos que ele pode ver nos bancos próximos. Interessa muito pouco saber qual seja, na realidade, o tipo de pessoas acomodadas naqueles outros bancos. Pode ser quer você saiba que um de entre eles é um grande guerreiro nas fileiras do Inimigo. Não interessa. Seu paciente, graças a Nosso Pai que está Abaixo, é um tolo. Contanto que alguns dos seus vizinhos que ali estejam cantem desafinados, ou usem sapatos barulhentos, ou tenham dupla papada, ou estejam usando roupas esquisitas, o paciente poderá logo crer muito facilmente que a religião deles é, de certa forma, ridícula. Pois no estágio em que ele se encontra ele possui um conceito do que seja um cristão que ele supõe ser espiritual, mas que é de fato uma colagem de figuras. Sua mente está cheia de togas e sandálias e armaduras e pernas nuas, e o simples fato de que outras pessoas na igreja estejam a trajar roupas modernas constitui-se numa verdadeira (embora inconsciente) dificuldade para ele. Nunca deixe que essa dificuldade chegue à tona: nunca permita que ele inquira a respeito de como esperava que esses cristãos fossem. Mantenha tudo confuso em sua mente agora, e você terá toda a eternidade para se divertir produzindo nele a peculiar clareza mental que o Inferno oferece.
Invista pesado, então, na decepção ou anti-clímax que com certeza virá ao paciente no decorrer das primeiras semanas de freqüência à igreja. O Inimigo permite que o referido desapontamento ocorra na fase inicial de todos os esforços dos seres humanos. Ocorre quando o menino que na creche se encantara ao ouvir as histórias da Odisséia passa depois a estudar, com afinco, o grego. Ocorre quando namorados finalmente se casam e começam a real tarefa de aprender a viverem juntos. Em todas as áreas da vida, esse desapontamento assinala a transição necessária entre as aspirações sonhadas e a realização trabalhosa. O Inimigo toma esse risco porque acalenta a curiosa fantasia de tornar esses nojentos vermezinhos humanos a que Ele chama de seus livres amigos e servos - filhos é a palavra que Ele emprega em sua preferência costumeira por degradar todo o mundo espiritual mediante relações não naturais que estabelece com esses bípedes. Desejando, portanto, que eles sejam livres, Ele se recusa a carregá-los com afeições e pela força de hábito a qualquer dos objetivos que Ele estabelece para eles. Ele os deixa "fazerem sozinhos", e é aqui que reside nossa oportunidade. Mas é aqui também que existe perigo. Se eles conseguem atravessar esta fase seca inicial com sucesso eles se tornam muito menos dependentes de emoções, e portanto ficam muito mais difíceis de tentar.
Até aqui, tenho escrito assumindo que as pessoas nos demais bancos não dão motivos específicos para o tal desapontamento. Com efeito, se derem motivos - se o paciente souber que aquela mulher de chapéu esquisito é profundamente viciada em jogos de azar, ou que o indivíduo dos sapatos barulhentos é avarento e ganancioso - então seu trabalho fica muito mais fácil. Você só precisa banir da mente dele a pergunta "Se eu, sendo o que sou, posso me considerar, de certa forma, como um cristão, porque os diferentes pecados destas pessoas nos bancos aí ao lado provariam que a religião deles não passa de hipocrisia e convencionalismo? ". Você pode estar perguntando se é possível evitar que uma pergunta tão óbvia venha até a uma mente humana. Mas é, Wormwood, é! Manipule-o corretamente e verá que isto jamais lhe passará pela cabeça. Seu paciente não teve ainda tempo suficiente de convivência com o Inimigo para adquirir verdadeira humildade. O que ele diz, mesmo quando de joelhos, sobre seus pecados, é mera conversa de papagaio. No fundo, ele ainda acha que no balanço da conta-corrente do Inimigo a sua situação é muito favorável, pois ele consentiu em se deixar converter, e acha uma extrema prova de humildade e desprendimento o fato de freqüentar a igreja com essa "corja" de semelhantes medíocres. Faça tudo para mantê-lo o maior tempo possível neste estado de pensamento.
Seu afetuoso tio,
Screwtape
C.S. Lewis (do livro Cartas do diabo)
Vejo, com muito desgosto, que seu paciente tornou-se um cristão. Não nutra esperanças de que você irá escapar as penas usuais; de fato, em seus melhores momentos, eu esperaria que você nem pensasse em tal coisa. Enquanto isso é preciso que façamos o possível para fazer o melhor que podemos dessa situação. Não há porque se desesperar; esses adultos convertidos são reconquistados às centenas após uma breve excursão para dentro do arraial do Inimigo, e hoje habitam conosco. Todos os hábitos do paciente, tanto intelectuais quanto físicos, estão ainda a nosso favor.
Um dos maiores aliados que temos hoje é a própria Igreja. Não me interprete mal. Não me refiro à Igreja como nós a vemos, difundida através de todo o espaço e o tempo e enraizada na eternidade, como um invencível exército com suas bandeiras. É um espetáculo, confesso, que traz insegurança e inquietação aos mais corajosos entre nós. Mas felizmente, esta Igreja é inteiramente invisível aos olhos humanos.Tudo que seu paciente pode ver é o prédio inacabado, pretendendo um estilo gótico, num bairro novo. Entrando ali, o paciente vê o dono da quitanda local, com uma expressão de bemaventurança no rosto, que se apressa em lhe oferecer um livrinho contendo uma liturgia que nenhum dos dois entende, e mais um outro livrinho caindo aos pedaços que contem letras corrompidas de hinos religiosos (a maioria, péssimos) impressas em letra miúda. Ao assentar-se num dos bancos e olhar ao redor, o paciente vê justamente os vizinhos que até então evitara. Você vai precisar desses vizinhos. Faça com que sua mente fique a flutuar entre uma expressão como “o corpo de Cristo” e os rostos concretos que ele pode ver nos bancos próximos. Interessa muito pouco saber qual seja, na realidade, o tipo de pessoas acomodadas naqueles outros bancos. Pode ser quer você saiba que um de entre eles é um grande guerreiro nas fileiras do Inimigo. Não interessa. Seu paciente, graças a Nosso Pai que está Abaixo, é um tolo. Contanto que alguns dos seus vizinhos que ali estejam cantem desafinados, ou usem sapatos barulhentos, ou tenham dupla papada, ou estejam usando roupas esquisitas, o paciente poderá logo crer muito facilmente que a religião deles é, de certa forma, ridícula. Pois no estágio em que ele se encontra ele possui um conceito do que seja um cristão que ele supõe ser espiritual, mas que é de fato uma colagem de figuras. Sua mente está cheia de togas e sandálias e armaduras e pernas nuas, e o simples fato de que outras pessoas na igreja estejam a trajar roupas modernas constitui-se numa verdadeira (embora inconsciente) dificuldade para ele. Nunca deixe que essa dificuldade chegue à tona: nunca permita que ele inquira a respeito de como esperava que esses cristãos fossem. Mantenha tudo confuso em sua mente agora, e você terá toda a eternidade para se divertir produzindo nele a peculiar clareza mental que o Inferno oferece.
Invista pesado, então, na decepção ou anti-clímax que com certeza virá ao paciente no decorrer das primeiras semanas de freqüência à igreja. O Inimigo permite que o referido desapontamento ocorra na fase inicial de todos os esforços dos seres humanos. Ocorre quando o menino que na creche se encantara ao ouvir as histórias da Odisséia passa depois a estudar, com afinco, o grego. Ocorre quando namorados finalmente se casam e começam a real tarefa de aprender a viverem juntos. Em todas as áreas da vida, esse desapontamento assinala a transição necessária entre as aspirações sonhadas e a realização trabalhosa. O Inimigo toma esse risco porque acalenta a curiosa fantasia de tornar esses nojentos vermezinhos humanos a que Ele chama de seus livres amigos e servos - filhos é a palavra que Ele emprega em sua preferência costumeira por degradar todo o mundo espiritual mediante relações não naturais que estabelece com esses bípedes. Desejando, portanto, que eles sejam livres, Ele se recusa a carregá-los com afeições e pela força de hábito a qualquer dos objetivos que Ele estabelece para eles. Ele os deixa "fazerem sozinhos", e é aqui que reside nossa oportunidade. Mas é aqui também que existe perigo. Se eles conseguem atravessar esta fase seca inicial com sucesso eles se tornam muito menos dependentes de emoções, e portanto ficam muito mais difíceis de tentar.
Até aqui, tenho escrito assumindo que as pessoas nos demais bancos não dão motivos específicos para o tal desapontamento. Com efeito, se derem motivos - se o paciente souber que aquela mulher de chapéu esquisito é profundamente viciada em jogos de azar, ou que o indivíduo dos sapatos barulhentos é avarento e ganancioso - então seu trabalho fica muito mais fácil. Você só precisa banir da mente dele a pergunta "Se eu, sendo o que sou, posso me considerar, de certa forma, como um cristão, porque os diferentes pecados destas pessoas nos bancos aí ao lado provariam que a religião deles não passa de hipocrisia e convencionalismo? ". Você pode estar perguntando se é possível evitar que uma pergunta tão óbvia venha até a uma mente humana. Mas é, Wormwood, é! Manipule-o corretamente e verá que isto jamais lhe passará pela cabeça. Seu paciente não teve ainda tempo suficiente de convivência com o Inimigo para adquirir verdadeira humildade. O que ele diz, mesmo quando de joelhos, sobre seus pecados, é mera conversa de papagaio. No fundo, ele ainda acha que no balanço da conta-corrente do Inimigo a sua situação é muito favorável, pois ele consentiu em se deixar converter, e acha uma extrema prova de humildade e desprendimento o fato de freqüentar a igreja com essa "corja" de semelhantes medíocres. Faça tudo para mantê-lo o maior tempo possível neste estado de pensamento.
Seu afetuoso tio,
Screwtape
C.S. Lewis (do livro Cartas do diabo)
terça-feira, 2 de março de 2010
O homem crucificado
"O homem que está crucificado tem os olhos voltados para uma só direção...
Ele não pode olhar para trás.
O homem crucificado está olhando apenas uma direção, que é a direção de Deus, de Cristo e do Espírito Santo ....
O homem na cruz não tem mais planos para si ...
Mais alguém fez planos para eles, e quando eles o pregaram naquela cruz, todos os seus planos desapareceram.
Quando você se dispõe a morrer na cruz, você diz adeus.
Você não vai voltar!”
A.W.Tozer
Ele não pode olhar para trás.
O homem crucificado está olhando apenas uma direção, que é a direção de Deus, de Cristo e do Espírito Santo ....
O homem na cruz não tem mais planos para si ...
Mais alguém fez planos para eles, e quando eles o pregaram naquela cruz, todos os seus planos desapareceram.
Quando você se dispõe a morrer na cruz, você diz adeus.
Você não vai voltar!”
A.W.Tozer
segunda-feira, 1 de março de 2010
Garageband
Sábado foi realizado mais um garageband na Igreja Renascer em Cristo em Arthur Alvim.
Evento que tem como objetivo promover bandas cristãs do cenário undergroud de São Paulo.
Além da participação especial dos Militantes, tocaram ainda as bandas Addits, Face of Glory , Seven Route, Ônix 46 entre outras.
Evento que tem como objetivo promover bandas cristãs do cenário undergroud de São Paulo.
Além da participação especial dos Militantes, tocaram ainda as bandas Addits, Face of Glory , Seven Route, Ônix 46 entre outras.
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Coração dividido
“Se é de todo o vosso coração que voltais ao Senhor, tirai dentre vós os deuses estranhos e os astarotes, e preparai o coração ao Senhor”. I Sm 7.3
Sabe como você quebra o ciclo de derrotas na sua vida?
Preparando o coração ao senhor.
Israelitas e Filisteus estavam em conflito direto entre si.
Os filisteus queriam expandir seus territórios
Viviam guerreando.
Numa dessas batalhas, Israel sofrera uma derrota humilhante.
Eli, Hofni e Finéias, todos eles sacerdotes, foram mortos.
Israel teve território invadido e a arca fora tomada.
Quando devolvida, passaram se vinte anos para o povo começar a clamar a Deus.
Israel estava cansado de ser subjugado.
E o ciclo de derrota tinha de ser quebrado.
Mas havia um problema.
Israel não servia somente a Deus.
Astarotes, baalins e deuses estranhos também eram adorados.
Imaginem a bagunça.
Clamavam a Deus, mas, serviam a outros deuses.
Não tinha como serem ouvidos.
Samuel então convoca o povo.
E pede para eles tirarem os deuses estranhos.
Preparar o coração ao Senhor e servir a Ele só.
Foi o que fizeram.
Venceram os filisteus e tomaram seus territórios de volta.
Nós temos a tendência de escondermos pecados em nossas vidas.
Coisas simples, mas que, impedem nossas orações de serem respondidas.
Escondemos ídolos em nossos corações.
E fingimos que está tudo bem.
Fingimos até pra Deus.
Como se Ele não soubesse o que há em nossos corações.
Israel clamava, mas também adorava astarotes e baalins.
Não adiantava.
Precisava “preparar o coração”.
Identificar os ídolos.
E lança-los fora.
Qual é o seu ídolo?
O que tem tomado o lugar de Deus na sua vida?
O trabalho? Namorada? Hobby?
Coisas simples podem tomar o lugar de Deus.
Ídolo é tudo aquilo que toma o lugar dEle nas nossas vidas.
Faz querermos as coisas mais do que Ele.
Deixamos Deus para segundo plano.
Fazemos as coisas e deixamos Deus por último.
E Ele tem que ser a primazia nas nossas vidas.
Essas coisas deixam de serem ídolos quando colocamos Deus em primeiro lugar.
Podemos perder cada um deles.
Nem nos importamos.
Porque temos o mais importante.
Mas quando temos ídolos.
Logo nos apavoramos quando perdemos um.
Ficamos preocupados demais com status, diversão, emprego e sentimentos.
E não sabemos por que vivemos na derrota.
Precisamos quebrar o ciclo.
Colocando Deus em primeiro lugar.
Amando-O e praticando a sua palavra.
Assim vamos ver o ciclo ser quebrado.
E ver Deus dando tudo o que precisamos.
Porque Ele sabe que o que Ele nos der, não vai se tornar um ídolo.
Lee Rocha
Sabe como você quebra o ciclo de derrotas na sua vida?
Preparando o coração ao senhor.
Israelitas e Filisteus estavam em conflito direto entre si.
Os filisteus queriam expandir seus territórios
Viviam guerreando.
Numa dessas batalhas, Israel sofrera uma derrota humilhante.
Eli, Hofni e Finéias, todos eles sacerdotes, foram mortos.
Israel teve território invadido e a arca fora tomada.
Quando devolvida, passaram se vinte anos para o povo começar a clamar a Deus.
Israel estava cansado de ser subjugado.
E o ciclo de derrota tinha de ser quebrado.
Mas havia um problema.
Israel não servia somente a Deus.
Astarotes, baalins e deuses estranhos também eram adorados.
Imaginem a bagunça.
Clamavam a Deus, mas, serviam a outros deuses.
Não tinha como serem ouvidos.
Samuel então convoca o povo.
E pede para eles tirarem os deuses estranhos.
Preparar o coração ao Senhor e servir a Ele só.
Foi o que fizeram.
Venceram os filisteus e tomaram seus territórios de volta.
Nós temos a tendência de escondermos pecados em nossas vidas.
Coisas simples, mas que, impedem nossas orações de serem respondidas.
Escondemos ídolos em nossos corações.
E fingimos que está tudo bem.
Fingimos até pra Deus.
Como se Ele não soubesse o que há em nossos corações.
Israel clamava, mas também adorava astarotes e baalins.
Não adiantava.
Precisava “preparar o coração”.
Identificar os ídolos.
E lança-los fora.
Qual é o seu ídolo?
O que tem tomado o lugar de Deus na sua vida?
O trabalho? Namorada? Hobby?
Coisas simples podem tomar o lugar de Deus.
Ídolo é tudo aquilo que toma o lugar dEle nas nossas vidas.
Faz querermos as coisas mais do que Ele.
Deixamos Deus para segundo plano.
Fazemos as coisas e deixamos Deus por último.
E Ele tem que ser a primazia nas nossas vidas.
Essas coisas deixam de serem ídolos quando colocamos Deus em primeiro lugar.
Podemos perder cada um deles.
Nem nos importamos.
Porque temos o mais importante.
Mas quando temos ídolos.
Logo nos apavoramos quando perdemos um.
Ficamos preocupados demais com status, diversão, emprego e sentimentos.
E não sabemos por que vivemos na derrota.
Precisamos quebrar o ciclo.
Colocando Deus em primeiro lugar.
Amando-O e praticando a sua palavra.
Assim vamos ver o ciclo ser quebrado.
E ver Deus dando tudo o que precisamos.
Porque Ele sabe que o que Ele nos der, não vai se tornar um ídolo.
Lee Rocha
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
O adorador e sua oferta
“Eram, porém, os filhos de Eli filhos de Belial e não se importavam com o Senhor.” I Sm 2.12
Desde os tempos em que Abel ofereceu a gordura dos primogênitos do seu rebanho, sabe-se que as melhores partes são reservadas ao Senhor.
O animal a ser sacrificado não podia ter defeito.
Os hebreus separavam as primícias e ofertavam.
Princípios de sacrifícios e ofertas foram ensinados ao povo por Moizés.
Mas nem sempre esses princípios eram obedecidos.
Eli e seus filhos eram sacerdotes de Israel e, portanto responsáveis também pelos sacrifícios oferecidos pelo povo ao Senhor.
Mas, eles negligenciavam aquilo que faziam e em conseqüência o povo desprezava a oferta do Senhor.
“Eles não se importavam”.
“Eles desprezavam”.
Hoje em dia nós abusamos da graça.
Talvez até por falta de entendimento.
Não damos o nosso melhor para o Senhor.
Nosso serviço na igreja é cheio de falhas.
Fazemos de qualquer maneira.
No meu caso a música, o louvor.
Fico imaginando se Deus exigisse a mesma diligência hoje.
Como seria oferecer algo para Deus?
Será que Deus ficaria satisfeito comigo?
Não.
O meu desempenho tem que ser o melhor.
Tenho que gastar tempo fazendo os exercícios chatos de guitarra para oferecer o melhor a Deus.
Tenho que ser excelente em tudo.
Dar o meu melhor naquilo que faço.
Seja no trabalho, em casa, no quê eu for fazer.
Porque faço para Deus.
É o meu sacrifício.
Mas, não tenho me importado com o Senhor.
Tenho desprezado a oferta.
Não quero oferecer qualquer coisa no altar.
Não quero oferecer fogo estranho.
Quero que Deus aceite minha oferta.
Por que Ele pode desprezar.
Como ele fez com a oferta de Caim.
Tenho que ser diligente para alcançar o melhor timbre de guitarra.
Maior perfeição.
Por que meu louvor é oferta oferecida no altar de Deus.
O som que sai da minha guitarra entra na eternidade.
E não pode ser qualquer ruído.
Tem que ser perfeito.
Agradável a Deus.
Algo que me custe.
Lee Rocha
Desde os tempos em que Abel ofereceu a gordura dos primogênitos do seu rebanho, sabe-se que as melhores partes são reservadas ao Senhor.
O animal a ser sacrificado não podia ter defeito.
Os hebreus separavam as primícias e ofertavam.
Princípios de sacrifícios e ofertas foram ensinados ao povo por Moizés.
Mas nem sempre esses princípios eram obedecidos.
Eli e seus filhos eram sacerdotes de Israel e, portanto responsáveis também pelos sacrifícios oferecidos pelo povo ao Senhor.
Mas, eles negligenciavam aquilo que faziam e em conseqüência o povo desprezava a oferta do Senhor.
“Eles não se importavam”.
“Eles desprezavam”.
Hoje em dia nós abusamos da graça.
Talvez até por falta de entendimento.
Não damos o nosso melhor para o Senhor.
Nosso serviço na igreja é cheio de falhas.
Fazemos de qualquer maneira.
No meu caso a música, o louvor.
Fico imaginando se Deus exigisse a mesma diligência hoje.
Como seria oferecer algo para Deus?
Será que Deus ficaria satisfeito comigo?
Não.
O meu desempenho tem que ser o melhor.
Tenho que gastar tempo fazendo os exercícios chatos de guitarra para oferecer o melhor a Deus.
Tenho que ser excelente em tudo.
Dar o meu melhor naquilo que faço.
Seja no trabalho, em casa, no quê eu for fazer.
Porque faço para Deus.
É o meu sacrifício.
Mas, não tenho me importado com o Senhor.
Tenho desprezado a oferta.
Não quero oferecer qualquer coisa no altar.
Não quero oferecer fogo estranho.
Quero que Deus aceite minha oferta.
Por que Ele pode desprezar.
Como ele fez com a oferta de Caim.
Tenho que ser diligente para alcançar o melhor timbre de guitarra.
Maior perfeição.
Por que meu louvor é oferta oferecida no altar de Deus.
O som que sai da minha guitarra entra na eternidade.
E não pode ser qualquer ruído.
Tem que ser perfeito.
Agradável a Deus.
Algo que me custe.
Lee Rocha
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Na caverna
“Aproximavam-se de Jesus todos os publicanos e pecadores para ouvir. E murmuravam os fariseus e os escribas, dizendo: Este recebe pecadores e come com eles.” Lc. 15
Os publicanos eram pessoas designadas pelos romanos para cobrar impostos dos judeus.
Porem coletavam mais do que o combinado e a diferença ficavam entre eles.
Eram pessoas desonestas.
Como alguns fiscais do governo de hoje aqui no Brasil. (posso falar porque trabalho com contabilidade e sei como é a fama deles)
Eles não eram bem vistos pelos judeus comuns.
Muito menos pelos escribas e fariseus.
Não sei por qual razão, mas esses publicanos junto com os pecadores se aproximaram de Jesus.
Jesus poderia fazer como os religiosos da época.
Os escribas não se misturavam com os pecadores.
Nem poderiam ensina-los.
Uma regra rabínica sustentava que “uma pessoa não pode associar-se com homens ímpios”.
Por isso murmuravam contra Jesus.
Ele pouco importava se eram publicanos, pecadores ou quem for.
Ele tinha uma missão.
Não estava preocupado em ser bem visto.
Não se preocupava com o que diziam dele.
Jesus era diferente dos religiosos da época.
Jesus, fariseu e escribas freqüentavam os mesmos lugares.
Ele também ensinava nas sinagogas.
Lugar onde escribas e fariseus também freqüentavam.
E a mensagem de Jesus era diferente da deles.
Ele não tinha medo de escribas nem de fariseus.
Importava se apenas em agradar ao Pai.
Eu também quero estar entre os piores.
Quero estar entre os fracos.
Quero estar entre os doentes.
Quero ser luz entre eles.
Quero que sejam alcançados pelo amor de Deus.
Isso me lembra de um episódio na vida de Davi.
Ele fugindo de Saul foi parar na caverna.
Juntaram se a ele pessoas diferentes também.
Dali saiu um poderoso exército.
Eu quero ser assim.
Estar na caverna em meio a pessoas marginalizadas.
Na caverna é onde os valentes são forjados.
Não vou me importar com o que vão dizer de mim.
A minha missão é agradar a Deus.
Não vivo para agradar a homens.
Não vivo para ser bem visto entre eles.
Vivo para Deus.
A minha vida pertence a Ele.
E só o que me importa é se eu estou fazendo a vontade dEle.
Se Deus está feliz comigo, então pra mim está tudo bem.
Por Lee Rocha
Os publicanos eram pessoas designadas pelos romanos para cobrar impostos dos judeus.
Porem coletavam mais do que o combinado e a diferença ficavam entre eles.
Eram pessoas desonestas.
Como alguns fiscais do governo de hoje aqui no Brasil. (posso falar porque trabalho com contabilidade e sei como é a fama deles)
Eles não eram bem vistos pelos judeus comuns.
Muito menos pelos escribas e fariseus.
Não sei por qual razão, mas esses publicanos junto com os pecadores se aproximaram de Jesus.
Jesus poderia fazer como os religiosos da época.
Os escribas não se misturavam com os pecadores.
Nem poderiam ensina-los.
Uma regra rabínica sustentava que “uma pessoa não pode associar-se com homens ímpios”.
Por isso murmuravam contra Jesus.
Ele pouco importava se eram publicanos, pecadores ou quem for.
Ele tinha uma missão.
Não estava preocupado em ser bem visto.
Não se preocupava com o que diziam dele.
Jesus era diferente dos religiosos da época.
Jesus, fariseu e escribas freqüentavam os mesmos lugares.
Ele também ensinava nas sinagogas.
Lugar onde escribas e fariseus também freqüentavam.
E a mensagem de Jesus era diferente da deles.
Ele não tinha medo de escribas nem de fariseus.
Importava se apenas em agradar ao Pai.
Eu também quero estar entre os piores.
Quero estar entre os fracos.
Quero estar entre os doentes.
Quero ser luz entre eles.
Quero que sejam alcançados pelo amor de Deus.
Isso me lembra de um episódio na vida de Davi.
Ele fugindo de Saul foi parar na caverna.
Juntaram se a ele pessoas diferentes também.
Dali saiu um poderoso exército.
Eu quero ser assim.
Estar na caverna em meio a pessoas marginalizadas.
Na caverna é onde os valentes são forjados.
Não vou me importar com o que vão dizer de mim.
A minha missão é agradar a Deus.
Não vivo para agradar a homens.
Não vivo para ser bem visto entre eles.
Vivo para Deus.
A minha vida pertence a Ele.
E só o que me importa é se eu estou fazendo a vontade dEle.
Se Deus está feliz comigo, então pra mim está tudo bem.
Por Lee Rocha
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Culto ao ego
Muitas vezes subimos ao palco para nosso louvor e para nossa glória,
Temos nos esquecido de dar o nosso melhor para DEUS.
Não subimos ao palco para dar um culto a DEUS e sim um culto á nossa carne, nosso ego.
Queremos simplesmente nos mostrar.
Em nosso tempo de palco, nos apresentamos e não lançamos sequer uma palavra que possa germinar no coração de alguém.
DEUS busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade, não importando o estilo.
DEUS quer o nosso melhor pra Ele.
Quer ver nos esforçando para estarmos em unidade e sermos luz para os que estão na escuridão.
Muitas vezes nós é que estamos na escuridão.
Precisamos nos esforçar mais musicalmente e espiritualmente.
Deus está nos chamando para um novo tempo de comunhão,intimidade, renovação e derramar do espírito.
Nós temos que estar preparados para o que Ele vai fazer.
Entende?
Jhonatan Chapolin
Temos nos esquecido de dar o nosso melhor para DEUS.
Não subimos ao palco para dar um culto a DEUS e sim um culto á nossa carne, nosso ego.
Queremos simplesmente nos mostrar.
Em nosso tempo de palco, nos apresentamos e não lançamos sequer uma palavra que possa germinar no coração de alguém.
DEUS busca adoradores que o adorem em espírito e em verdade, não importando o estilo.
DEUS quer o nosso melhor pra Ele.
Quer ver nos esforçando para estarmos em unidade e sermos luz para os que estão na escuridão.
Muitas vezes nós é que estamos na escuridão.
Precisamos nos esforçar mais musicalmente e espiritualmente.
Deus está nos chamando para um novo tempo de comunhão,intimidade, renovação e derramar do espírito.
Nós temos que estar preparados para o que Ele vai fazer.
Entende?
Jhonatan Chapolin
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
Santos e perfeitos
“Eu sou o Senhor teu Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito“
( Gn. 17.1b)
Quando Deus estava prestes a fazer uma aliança com Abrão e mudar o seu nome Ele deu essa ordem.
“Eu sou o Senhor teu Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito“
O “andar diante” denota serviço a um rei.
Os reis de Israel eram ordenados a “andar diante” do seu soberano maior, o Senhor.
Era Possível que esses reis exigissem a mesma coisa de seus servos.
Mas a palavra chave aqui e a que chama a atenção é “perfeito”.
Sê perfeito.
Que ironia.
Já havia postado anteriormente que, todos nós somos imperfeitos, pecadores e que, todo nosso esforço para nos tornarmos santos seria frustrado.
Agora Deus vem e diz a Abrão para ele ser perfeito. Logo numa época em que o sacrifício de qualquer espécie não era perfeito.
Por quê?
Adiante você vê que Deus dá uma série de ordens a Abrão em troca de promessas feitas.
Abrão nunca conseguiria “ser perfeito”.
Nem ele nem ninguém do antigo testamento.
A história da aliança em geral demonstra a incapacidade humana em obedecer aos requerimentos pactuais.
Mas Deus permaneceria e permanece fiel.
A aliança existe até hoje.
Para mim e para você.
A aliança é perpétua.
Jesus Cristo cumpre cada condição dela. (2 Co 1.20; Ef 2. 12-13)
O problema é que nós não conseguimos cumprir.
Nem ao menos o que está ao nosso alcance.
E sempre damos a mesma desculpa.
Não somos perfeitos.
Isso é verdade.
Não somos perfeitos mesmo.
Mas Deus nos chamou para sermos perfeitos.
Se ele nos chamou então é possível.
O livro de números capítulo 21.4 conta que o povo de Israel em uma de suas inúmeras murmurações questionou Deus e a Moizés por estar no deserto. Deus então mandou serpentes que mordiam o povo, e morreram muitos. Moizés então pediu perdão e orou pelo povo. Deus pediu a ele que fizesse uma serpente de bronze e a colocasse numa haste. E toda pessoa que era mordida, olhava para cobra de bronze e sarava.
Aí está o segredo para sermos perfeitos.
Olhar para Jesus.
Olhar para sua palavra.
Nós estamos mordidos pelo pecado?
Estamos mordidos pelos vícios?
Estamos mordidos por esse mundo e suas paixões?
Estamos mordidos pela religiosidade e doutrinas criadas por homens?
Olhemos para Jesus em sua palavra.
Leia o livro de Levítico.
Deus ordena várias vezes para o povo ser santo porque ele é santo.
A palavra de Deus nos santifica.
Quando os nossos olhos estão em Jesus e na sua palavra, nós somos santos.
Quando nós andamos continuamente meditando e confrontado nossas atitudes com a palavra, nós somos perfeitos.
Mas quando nos distraímos, somos mordidos, aí deixamos de ser santos, deixamos de ser perfeitos.
Daniel orava três vezes ao dia.
Orava continuamente.
Nosso estilo de vida é esse.
De adorador.
No trabalho, na escola, na faculdade, em casa, na igreja.
Tudo em dependência de Deus e seu espírito.
Não depender de regras, doutrinas e invenções humanas para ser santo.
Depender do Espírito santo.
É ele quem nos orienta.
Nós podemos criar inúmeras regras para sermos santos.
Vai ser em vão.
Nunca vamos ter intimidade e experiência com o Espírito Santo.
Nunca vamos crescer espiritualmente.
Vamos sempre depender de nossos líderes para nos orientar.
E corrermos o risco de sermos mal orientado.
Nossos líderes aconselham.
Mas, se os nossos olhos estiverem em Jesus Cristo e na sua palavra saberemos se o conselho é válido ou não. Como os crentes de beréia.
O Espírito Santo nos guia.
O Espírito Santo nos orienta.
Dentro de nós e através da palavra.
Decida ser santo.
Decida ser perfeito.
Lee Rocha
( Gn. 17.1b)
Quando Deus estava prestes a fazer uma aliança com Abrão e mudar o seu nome Ele deu essa ordem.
“Eu sou o Senhor teu Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito“
O “andar diante” denota serviço a um rei.
Os reis de Israel eram ordenados a “andar diante” do seu soberano maior, o Senhor.
Era Possível que esses reis exigissem a mesma coisa de seus servos.
Mas a palavra chave aqui e a que chama a atenção é “perfeito”.
Sê perfeito.
Que ironia.
Já havia postado anteriormente que, todos nós somos imperfeitos, pecadores e que, todo nosso esforço para nos tornarmos santos seria frustrado.
Agora Deus vem e diz a Abrão para ele ser perfeito. Logo numa época em que o sacrifício de qualquer espécie não era perfeito.
Por quê?
Adiante você vê que Deus dá uma série de ordens a Abrão em troca de promessas feitas.
Abrão nunca conseguiria “ser perfeito”.
Nem ele nem ninguém do antigo testamento.
A história da aliança em geral demonstra a incapacidade humana em obedecer aos requerimentos pactuais.
Mas Deus permaneceria e permanece fiel.
A aliança existe até hoje.
Para mim e para você.
A aliança é perpétua.
Jesus Cristo cumpre cada condição dela. (2 Co 1.20; Ef 2. 12-13)
O problema é que nós não conseguimos cumprir.
Nem ao menos o que está ao nosso alcance.
E sempre damos a mesma desculpa.
Não somos perfeitos.
Isso é verdade.
Não somos perfeitos mesmo.
Mas Deus nos chamou para sermos perfeitos.
Se ele nos chamou então é possível.
O livro de números capítulo 21.4 conta que o povo de Israel em uma de suas inúmeras murmurações questionou Deus e a Moizés por estar no deserto. Deus então mandou serpentes que mordiam o povo, e morreram muitos. Moizés então pediu perdão e orou pelo povo. Deus pediu a ele que fizesse uma serpente de bronze e a colocasse numa haste. E toda pessoa que era mordida, olhava para cobra de bronze e sarava.
Aí está o segredo para sermos perfeitos.
Olhar para Jesus.
Olhar para sua palavra.
Nós estamos mordidos pelo pecado?
Estamos mordidos pelos vícios?
Estamos mordidos por esse mundo e suas paixões?
Estamos mordidos pela religiosidade e doutrinas criadas por homens?
Olhemos para Jesus em sua palavra.
Leia o livro de Levítico.
Deus ordena várias vezes para o povo ser santo porque ele é santo.
A palavra de Deus nos santifica.
Quando os nossos olhos estão em Jesus e na sua palavra, nós somos santos.
Quando nós andamos continuamente meditando e confrontado nossas atitudes com a palavra, nós somos perfeitos.
Mas quando nos distraímos, somos mordidos, aí deixamos de ser santos, deixamos de ser perfeitos.
Daniel orava três vezes ao dia.
Orava continuamente.
Nosso estilo de vida é esse.
De adorador.
No trabalho, na escola, na faculdade, em casa, na igreja.
Tudo em dependência de Deus e seu espírito.
Não depender de regras, doutrinas e invenções humanas para ser santo.
Depender do Espírito santo.
É ele quem nos orienta.
Nós podemos criar inúmeras regras para sermos santos.
Vai ser em vão.
Nunca vamos ter intimidade e experiência com o Espírito Santo.
Nunca vamos crescer espiritualmente.
Vamos sempre depender de nossos líderes para nos orientar.
E corrermos o risco de sermos mal orientado.
Nossos líderes aconselham.
Mas, se os nossos olhos estiverem em Jesus Cristo e na sua palavra saberemos se o conselho é válido ou não. Como os crentes de beréia.
O Espírito Santo nos guia.
O Espírito Santo nos orienta.
Dentro de nós e através da palavra.
Decida ser santo.
Decida ser perfeito.
Lee Rocha
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Dependência de Deus ou dependência do pecado?
Nós somos pecadores?
Nós somos santos?
A bíblia fala que todos pecaram.
Todos.
Nascemos pecadores e ficamos pecadores até conhecer Jesus.
Daí o processo de santificação.
A garantia que de que somos livres do pecado é o sacrifício de Jesus.
Isto é exercer a fé.
Vida com Deus é pratica da fé.
Posso decidir não pecar mais e viver o verdadeiro arrependimento. Mas todas as minhas pretensões serão frustradas se eu não viver uma vida de dependência de Deus.
Nosso problema é que decidimos não pecar. Mas não decidimos depender de Deus.
Às vezes nem sabemos depender de Deus.
E é isso que precisamos para sermos verdadeiramente livres do pecado.
Todos os nossos esforços para sermos libertos dos vícios do velho homem serão em vão se não soubermos viver uma vida de dependência de Deus.
Dependência total e não parcial de todas as áreas de nossas vidas.
Lee Rocha
Nós somos santos?
A bíblia fala que todos pecaram.
Todos.
Nascemos pecadores e ficamos pecadores até conhecer Jesus.
Daí o processo de santificação.
A garantia que de que somos livres do pecado é o sacrifício de Jesus.
Isto é exercer a fé.
Vida com Deus é pratica da fé.
Posso decidir não pecar mais e viver o verdadeiro arrependimento. Mas todas as minhas pretensões serão frustradas se eu não viver uma vida de dependência de Deus.
Nosso problema é que decidimos não pecar. Mas não decidimos depender de Deus.
Às vezes nem sabemos depender de Deus.
E é isso que precisamos para sermos verdadeiramente livres do pecado.
Todos os nossos esforços para sermos libertos dos vícios do velho homem serão em vão se não soubermos viver uma vida de dependência de Deus.
Dependência total e não parcial de todas as áreas de nossas vidas.
Lee Rocha
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
O rei Davi e a Garota da laje.
O quê? Gritou enfurecido o rei, diante da corajosa mas desaconselhável afirmação do profeta que, sem esperar tal reação, continuou a acusação em forma de parábola, buscando talvez, amenizar um pouco a árdua tarefa que, segundo afirmou depois (já sem os dentes e numa cela do palácio real), fora Deus quem o enviara a tal difícil tarefa.
O pobre homem viera, cheio de boas intenções, mas sem muito cuidado, como aliás convém a quem vai confrontar um soberano ou a um forasteiro em baile de garimpo.
Sabes quem sou eu? Esbravejou o Rei Davi, atirando pra tudo que é lado o que estava sobre a mesa real.
Sou o ungido do Senhor e tu tens idéia do que isso significa? Sou o escolhido, o eleito, o preferido dos céus, o primeiro da nação, rasgando as vestes – não as suas, mas a do profeta, encolhido e nesse momento, suando mais que tampa de marmita.
Sabe isso, seu verme, diante das escolhas erradas do meu antecessor, Saul, nunca fui capaz de dirigir-lhe uma só palavra de acusação e tu, um profetazinho meia-boca, vens insinuar que eu cometi adultério com a mulher daquele infeliz, o Urias, um soldado abestado que nem batalhar soube e agora vens culpar-me pela sua morte?
Naquela altura, até os gatos que jaziam sonolentos como de costume no salão real, haviam desaparecido pela janela a fora e os serviçais todos já leiloavam o melhor lugar para ouvir – ainda que de longe – o arranca-rabo.
Eu sou o Rei de Israel, lembras, ó verme? Eu sou o maior aqui e não foste tu ou outro mortal que me pôs em tão grande posição, espumava o enfurecido monarca judeu, ex-pastor de ovelhas, filho de Jessé.
Quantas pessoas tu lideras? Quantas batalhas já venceste, seu religioso de merda! Onde estavas quando eu venci o gigante Golias? Quantos ursos ou quantos leões já mataste segurando-os pela barba? Lembra-te de Mical, a que me desprezou e ficou estéril? Pois é isso o que acontece aos que ousam me criticar ou oporem-se a mim!
“Foi com Deus”, quase surrurrou Natan, emendando: “Ela ofendeu a Deus!”, encolhido diante da ira de Davi!
O quê? Deeeeeuuussss? Berrou o rei! Saiba que EU, eu fui o ofendido e um dos sinais da minha unção, é que não passa batido nenhuma ofensa à minha pessoa! É isso o que acontece a quem me desafia!
Todo mundo já conhecia o boato em Jerusalém, que o rei havia pulado a cerca real e papado a mulher do vizinho – a bela Beth-Seba (conhecida também por Betinha, a “garota da laje”, pelo seu hábito, comum na época, de bronzear-se sobre o telhado da casa).
Para piorar o bafafá, jurava a dona Nadir, filha de Zebedeu de Cafarnaum, filho de Otonielson, a copeira real, que a dita Betinha, que caíra na maldosa boca do povo até já estava à espera de um filho, fruto da traição.
Muitos, é claro, apesar de adorar um babado dos grossos como esse, não confiavam muito em toda a história, posto que a fonte da informação já de muito, tinha o hábito de divulgar “off record”, boatos sobre a vida privada e nada honrada de Davi. Mesmo com a grande probabilidade de isso ser verdade (a intimidade do sujeito era um desastre), o risco era grande. Podia- ser preso, perder-se a cidadania e, banido do reino. Ou coisa pior podia vir sobre o desafeto da casa real – desaparecer em algum “acidente inexplicável”, afinal, Davi era tido e sabido como “o ungido do Senhor”, o soberano Rei sobre o destino de tudo e de todos.
Como não tinham ainda inventado as mini câmeras escondidas dos programas da Rede Globo e não existiam paredes seguras o bastante para impedir ouvidos bisbilhoteiros, a história, ou boato, vazou. E a coisa fedeu pneu queimado!
O Globo de Sião e O Shofar Popular, foram os primeiros a estampar em primeira página o sucedido todo em minúcias. Foi o caos completo!
Imediatamente, correram os marketeiros de plantão e o porta-voz do palácio a desmentir tudo. Aquilo era, segundo eles, mais um ataque dos inimigos de Deus e do Reino. Pura campanha de discriminação. Coisa de perseguição. Agentes dos que queriam derrubar Israel e o povo de Deus, anti-sionistas sórdidos.
O povo se dividiu.
Uns tatuavam nos braços – “Davi é o meu Rei e ninguém tasca”, “Israel até morrer” e, como era de se esperar, até um bem sucedido comércio surgiu: de auto-colantes, camisetas e bandeiras com as frases, a trazer lucro a alguém.
Outros, no lado oposto, proclamavam em alta voz fazendo referência às Escrituras que condenavam todo o sórdido ocorrido e o Rei pecador, a agir como um amalequita qualquer, inimigo do Senhor e da Sua lei, mas eram minoria e ninguém lhes deu crédito.
Beth-Seba, nessa altura, já legítima esposa do Rei, vem a público declarar: “Vocês não sabem com quem estão mexendo. A vingança virá e não só das nossas mãos”, tentando pressionar a imprensa que, desde aquela época, já era cheia de infiéis ateus e zombadores das ameaças divinas.
Para encurtar o caso, de Natan, pobre homem piedoso, nunca mais se soube.
Nunca mais foi visto no templo ou nas celebrações oficiais.
Correu um boato, sem confirmação, que acabou como vendedor de rua na Babilônia ou amparado em casa de alguns piedosos exilados no Egito, onde terá sido visto da última vez que dele se teve notícia.
Do filho da pobre e mal-afamada união, apesar de toda a versão oficial de que “o inferno não iria pôr-lhe a mão”, também nunca mais se falou.
É certo que, Suzi Salomé, filha de dona Nadir, filha de Gamaliel, filho de Darcilei, o hitita, uma garota que muitos acusavam de “prestar serviços obscuros” ao rei, sempre acostumado a atos secretos, e que obviamente não era lá de se confiar, chegou a jurar de pé junto, pouco tempo depois, que a pobre criança afinal morrera de uma enfermidade nova, trazida pelos porcos ou pelos mexicanos, ninguém sabe ao certo, nos braços do pai desesperado.
Séculos depois, a triste descendência de Davi, cheia de atropelos, vem afinal sucumbir por completo, quando o último dessa linhagem controversa, Genésio, filho de um carpinteiro, irmão de Tiago, que morreu de cirrose hepática e de outro, que morreu na cadeia por tráfico de pães asmos alucinógenos, vem também a morrer, pregado em dívidas de jogo, num fim de semana de Páscoa.
Eu vou parando por aqui.
Como bom judeu esse cronista, deixa aqui o seu testemunho sem mais detalhes e vai atrás do seu jornal e de umas ofertas pelo seu pecado – e correndo - pois hoje é Sábado e tudo fecha em Jerusalém.
Rubinho Pirola
O pobre homem viera, cheio de boas intenções, mas sem muito cuidado, como aliás convém a quem vai confrontar um soberano ou a um forasteiro em baile de garimpo.
Sabes quem sou eu? Esbravejou o Rei Davi, atirando pra tudo que é lado o que estava sobre a mesa real.
Sou o ungido do Senhor e tu tens idéia do que isso significa? Sou o escolhido, o eleito, o preferido dos céus, o primeiro da nação, rasgando as vestes – não as suas, mas a do profeta, encolhido e nesse momento, suando mais que tampa de marmita.
Sabe isso, seu verme, diante das escolhas erradas do meu antecessor, Saul, nunca fui capaz de dirigir-lhe uma só palavra de acusação e tu, um profetazinho meia-boca, vens insinuar que eu cometi adultério com a mulher daquele infeliz, o Urias, um soldado abestado que nem batalhar soube e agora vens culpar-me pela sua morte?
Naquela altura, até os gatos que jaziam sonolentos como de costume no salão real, haviam desaparecido pela janela a fora e os serviçais todos já leiloavam o melhor lugar para ouvir – ainda que de longe – o arranca-rabo.
Eu sou o Rei de Israel, lembras, ó verme? Eu sou o maior aqui e não foste tu ou outro mortal que me pôs em tão grande posição, espumava o enfurecido monarca judeu, ex-pastor de ovelhas, filho de Jessé.
Quantas pessoas tu lideras? Quantas batalhas já venceste, seu religioso de merda! Onde estavas quando eu venci o gigante Golias? Quantos ursos ou quantos leões já mataste segurando-os pela barba? Lembra-te de Mical, a que me desprezou e ficou estéril? Pois é isso o que acontece aos que ousam me criticar ou oporem-se a mim!
“Foi com Deus”, quase surrurrou Natan, emendando: “Ela ofendeu a Deus!”, encolhido diante da ira de Davi!
O quê? Deeeeeuuussss? Berrou o rei! Saiba que EU, eu fui o ofendido e um dos sinais da minha unção, é que não passa batido nenhuma ofensa à minha pessoa! É isso o que acontece a quem me desafia!
Todo mundo já conhecia o boato em Jerusalém, que o rei havia pulado a cerca real e papado a mulher do vizinho – a bela Beth-Seba (conhecida também por Betinha, a “garota da laje”, pelo seu hábito, comum na época, de bronzear-se sobre o telhado da casa).
Para piorar o bafafá, jurava a dona Nadir, filha de Zebedeu de Cafarnaum, filho de Otonielson, a copeira real, que a dita Betinha, que caíra na maldosa boca do povo até já estava à espera de um filho, fruto da traição.
Muitos, é claro, apesar de adorar um babado dos grossos como esse, não confiavam muito em toda a história, posto que a fonte da informação já de muito, tinha o hábito de divulgar “off record”, boatos sobre a vida privada e nada honrada de Davi. Mesmo com a grande probabilidade de isso ser verdade (a intimidade do sujeito era um desastre), o risco era grande. Podia- ser preso, perder-se a cidadania e, banido do reino. Ou coisa pior podia vir sobre o desafeto da casa real – desaparecer em algum “acidente inexplicável”, afinal, Davi era tido e sabido como “o ungido do Senhor”, o soberano Rei sobre o destino de tudo e de todos.
Como não tinham ainda inventado as mini câmeras escondidas dos programas da Rede Globo e não existiam paredes seguras o bastante para impedir ouvidos bisbilhoteiros, a história, ou boato, vazou. E a coisa fedeu pneu queimado!
O Globo de Sião e O Shofar Popular, foram os primeiros a estampar em primeira página o sucedido todo em minúcias. Foi o caos completo!
Imediatamente, correram os marketeiros de plantão e o porta-voz do palácio a desmentir tudo. Aquilo era, segundo eles, mais um ataque dos inimigos de Deus e do Reino. Pura campanha de discriminação. Coisa de perseguição. Agentes dos que queriam derrubar Israel e o povo de Deus, anti-sionistas sórdidos.
O povo se dividiu.
Uns tatuavam nos braços – “Davi é o meu Rei e ninguém tasca”, “Israel até morrer” e, como era de se esperar, até um bem sucedido comércio surgiu: de auto-colantes, camisetas e bandeiras com as frases, a trazer lucro a alguém.
Outros, no lado oposto, proclamavam em alta voz fazendo referência às Escrituras que condenavam todo o sórdido ocorrido e o Rei pecador, a agir como um amalequita qualquer, inimigo do Senhor e da Sua lei, mas eram minoria e ninguém lhes deu crédito.
Beth-Seba, nessa altura, já legítima esposa do Rei, vem a público declarar: “Vocês não sabem com quem estão mexendo. A vingança virá e não só das nossas mãos”, tentando pressionar a imprensa que, desde aquela época, já era cheia de infiéis ateus e zombadores das ameaças divinas.
Para encurtar o caso, de Natan, pobre homem piedoso, nunca mais se soube.
Nunca mais foi visto no templo ou nas celebrações oficiais.
Correu um boato, sem confirmação, que acabou como vendedor de rua na Babilônia ou amparado em casa de alguns piedosos exilados no Egito, onde terá sido visto da última vez que dele se teve notícia.
Do filho da pobre e mal-afamada união, apesar de toda a versão oficial de que “o inferno não iria pôr-lhe a mão”, também nunca mais se falou.
É certo que, Suzi Salomé, filha de dona Nadir, filha de Gamaliel, filho de Darcilei, o hitita, uma garota que muitos acusavam de “prestar serviços obscuros” ao rei, sempre acostumado a atos secretos, e que obviamente não era lá de se confiar, chegou a jurar de pé junto, pouco tempo depois, que a pobre criança afinal morrera de uma enfermidade nova, trazida pelos porcos ou pelos mexicanos, ninguém sabe ao certo, nos braços do pai desesperado.
Séculos depois, a triste descendência de Davi, cheia de atropelos, vem afinal sucumbir por completo, quando o último dessa linhagem controversa, Genésio, filho de um carpinteiro, irmão de Tiago, que morreu de cirrose hepática e de outro, que morreu na cadeia por tráfico de pães asmos alucinógenos, vem também a morrer, pregado em dívidas de jogo, num fim de semana de Páscoa.
Eu vou parando por aqui.
Como bom judeu esse cronista, deixa aqui o seu testemunho sem mais detalhes e vai atrás do seu jornal e de umas ofertas pelo seu pecado – e correndo - pois hoje é Sábado e tudo fecha em Jerusalém.
Rubinho Pirola
Assinar:
Postagens (Atom)